terça-feira, 31 de julho de 2012

Carolina Mendelblatt continua sem dar sinal


processo de averiguação avança
 
 
A velejadora Carolina Borges-Mendelblatt continua sem contactar os responsáveis da Missão portuguesa nos Jogos Olímpicos, depois de ter comunicado, esta terça-feira, que não iria competir, por razões pessoais e médicas. A informação, sem qualquer fundamentação, que foi feita de manhã através de e-mail enviado ao Chefe de Missão, Mário Santos, motivou o cancelamento da sua acreditação e a abertura de um processo de averiguações à velejadora, que deveria ter iniciado a competição na classe RS:X ao meio-dia.

Fonte da missão disse à agência Lusa que a velejadora, de 33 anos, nascida no Brasil e filha de uma portuguesa, tem sido um "corpo estranho" à delegação, não só porque está alojada num hotel e não na Aldeia Olímpica de Weymouth, onde se disputam as competições de vela, mas, sobretudo, porque o contacto com ela tem sido difícil.

Mário Santos, que hoje se deslocou para Weymouth para estar com os velejadores portugueses ao jantar, disse que nada fazia prever esta decisão, afirmando que Carolina Borges-Mendelblatt ainda na segunda-feira treinou normalmente, mas o vice-chefe, Nuno Delgado, evocou, sem especificar, uma situação que já se arrastava.

"Era um processo que se arrastava nos últimos dias. Tivemos de lidar com ela com sensibilidade, demos alternativas à atleta para ela poder cumprir. Tudo fizemos e depois tomámos a decisão", disse o antigo judoca, em declarações à RTP.

Casada com o velejador norte-americano Mark Mendelblatt, que hoje competiu nas regatas de Star, a atleta saiu de manhã do hotel e, segundo as informações que a missão recebeu, não regressou e manteve-se incontactável ao longo do dia.

Carolina Souza Borges-Mendelblatt esteve nos Jogos de Atenas'2004 em representação do Brasil, seu país de nascimento, e faria em Weymouth, palco das competições de vela, a sua estreia olímpica por Portugal, que não apresentava uma velejadora em prancha desde a presença de Catarina Fagundes, em Atlanta1996.

"Estamos aqui, temos uma equipa médica, uma chefia de Missão e os atletas podem evocar motivos para não participar, mas isso terá de ter o nosso conhecimento prévio e uma decisão em conjunto. Decisões individuais desse tipo não aceitamos", afirmou Mário Santos ao final da manhã.

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Fonte:  http://www.record.xl.pt/

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