Sporting de Cuba
José Saúde
Fonte
de uma cristalina água onde sempre resplandeceram crianças que
despontaram para o majestoso cosmos desportivo, Cuba foi, e é,
seguramente, uma terra de inestimáveis encantos. Aos seus primórdios
futebolísticos surge intrinsecamente ligado uma figura ímpar que
desafiou eventuais contrariedades e assumiu o desvendar de uma
apocalíptica razão que levou o povo a um profundo aplauso: José Joaquim
Cabaça. Considerado como o grande instigador para a fundação do Sporting
Clube de Cuba, a 5 de março de 1932, esta mítica personagem teve
talento para reunir um conjunto de rapazes e agitar, com garra, o
desbravar do afamado jogo da bola. Acumulada à sua perseverança, Cabaça
juntou um grupo de moços da terra que se reunião na sede do Ginásio
Cubense, ou nas instalações da Sociedade Filarmónica, e eis a rapaziada a
dar talentosos chutos na sonhada pelota. Nesta fase embrionária um
celeiro, sito narua Santo António, serviu às mil maravilhas para ali se
instalar a primeira sede do Sporting de Cuba. Num olhar sobre o evoluir
do futebol na vila, constata-se que muitos foram os craques que
despontaram para o fenómeno. Símbolos superiores que defenderam com
engenho e arte emblemas de coletividades desportivas de outras paragens,
honrando, simultaneamente, o clube que os projetou para a ribalta. A
clássica veracidade é conhecida, assim como a proliferação de jovens que
elevaram ostensivamente o nome da mítica povoação. Detenho-me perante a
atividade desportiva da memorável coletividade cubense e revejo a sua
auspiciosa montra de troféus. O seu pecúlio é, aliás, sobejamente
conhecido no meio. Na época finda, 2016/2017, a equipa sub-17 sagrou-se
campeã distrital da AF Beja. Um feito glorioso e cuja classificação
final traduz uma manifesta supremacia, ficando a certeza que o mais
direto adversário foi o Milfontes que ocupou o segundo posto na tabela
(menos três pontos). Numa resenha à derradeira nomenclatura da prova,
constata-se que o Sporting de Cuba, em 14 jogos, obteve 12 vitórias,
dois empates e somou 38 pontos. Acresce-se que, em termos de golos
marcados e sofridos, os miúdos de Cuba foram demolidores: contabilizaram
82 nas redes contrárias e consentiram nove. Bem-haja a tradição!
Fonte: http://da.ambaal.pt
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