Uma gala, não obstante o concludente efeito a que os seus impulsionadores se propõem, afigura-se, a meu ver, como um instante majestoso, sobretudo quando o contexto esbarra na componente desportiva. Na pretérita sexta-feira, 9 de junho de 2017, dando continuidade a uma distinção que se afirma seguramente no tempo, a AF Beja obsequiou atletas, filiados, árbitros, dirigentes, representantes das autarquias, entre outros convidados, com a XXV Gala dos Campeões, época 2016/2017. Quem conhece a veracidade de tão brilhante iniciativa, é justo que recuemos no tempo e, num subtil olhar, fixemos a nossa atenção nos primórdios de uma diligência arrojada que trouxe uma forma airosa para galardoar aqueles que ao longo de uma época desportiva mostram em campo as suas virtuosidades. Há 25 anos atrás Delmiro Palma, diretor do jornal “O ÁS”, e Fernando Dionísio, presidente da direção da AF Beja, ousaram desafiar os medos, lutaram arduamente pela concretização de um sonho, avaliaram os custos que o memorável esforço lhes impunha e, fortuitamente, lá arranjaram maneiras para colocar em pé a I Gala do Campeões. Hoje, numa ténue observação ao desenlace do seu desenvolvimento, presencia-se, felizmente, que a semente lançada à terra deu inestimáveis frutos, não restando dúvidas sobre a magnitude de uma iniciativa que cresceu desalmadamente no meio futebolístico bejense. Recorro a dados estatísticos da AF Beja, analiso-os, e observo o acréscimo de clubes que evoluíram no âmbito competitivo, assim como a quantidade de jogos organizados na temporada finda, 1 370, ou no elevado número de jogadores inscritos, 2 958. Tudo obedece a um trabalho incansável dos dirigentes, quer a hábil e despretensiosa labuta seja feita nos clubes, quer na associação onde os seus mandatários tudo fazem para, honestamente, levarem a carta a Garcia. Todos, sem exceção, merecem figurar no púlpito do inextinguível evento. Cerca de 180 pessoas marcaram presença no jantar de honra o que significa, simplesmente, a sua imensurável elevação. Esta gala ficou também marcada pela justa homenagem feita a um ex-dirigente da AF Beja, sendo este considerado como sócio honorário: Manuel Ventura. Ventura dedicou 27 anos à causa associativa e o seu atual estado de saúde é encarado como débil.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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