FC Castrense
Manuel Joaquim Palma Valadas, nascido a 1 de setembro de 1909, terá
sido o colossal instigador na introdução do jogo da bola em Castro Verde
quando decorria o ano de 1922. O grupo, constituído maioritariamente
por jovens estudantes, esteve circunscrito aos seguintes elementos:
Eduardo Jorge, José Costa, Manuel Fernandes, Cuba, Francisco Silva,
Paco, José Cruz, Cândido Alves, José Alves, Álvaro Freire, Manaca e José
Baltazar. Estes notáveis condiscípulos de Valadas foram os exequíveis
timoneiros que acompanharam o novato mestre na aventura, arquitetando
aquele que foi o primeiro Futebol Clube Castrense de que há memória.
Todavia, a rapaziada entretanto dispersou-se e em 1936 Manuel Batista
Ramos juntou alguns dos sobreviventes do primeiro grémio e fundou o
segundo FC Castrense. Com o marasmo futebolístico na povoação a imperar,
eis que a 1 de abril de 1953 José Vicente Colaço usufruiu da excelente
ideia em reunir a moçada que atuava no Esperança e no Juventude e fundar
o atual FC Castrense. Não obstante os eventuais percalços observados ao
longo da sua existência, como é absolutamente normal compreender uma
vez que os tempos eram outros, a década de 1990 apresentou-se como
crucial para sustentar a grandeza competitiva de uma coletividade onde
se lhe reconhecem inestimáveis valores e títulos conquistados.
Historicamente é importante que nos reportemos à época de 1990/1991,
onde o Castrense conquistou o primeiro título de campeão distrital
sénior da AF Beja, transitando obviamente para o campeonato nacional da
terceira divisão, competição em que permaneceu durante sete temporadas
ininterruptas. Deixando para trás os momentos áureos de um passado
maravilhoso, a que acresce a inevitável realidade constatada na
temporada anterior, participação no campeonato nacional de seniores da
FPF na qual terminou em 14º lugar, é hora de lançarmos as redes para os
tempos que se aproximam, adjetivando, prioritariamente, que novos sonhos
comandarão a vida desportiva local. Abelha, antigo guarda-redes, é o
presidente e conta com Hugo Felício, treinador-principal, e Languna como
adjunto. Segundo os ventos que sopram das extensas planícies situadas
ao largo do cognominado Campo Branco, o líder diretivo assegura que na
próxima época a aposta reside na “componente formação”, sendo que os
pergaminhos do clube acentuarão em matéria prima que deixa antever que a
luta passará pelos lugares de topo da tabela classificativa, mas
recusando, à priori, “a obsessão do assalto ao título”. Ressalve-se que
no plantel, 2018/2019, estão integrados 10 jogadores oriundos dos
escalões juvenis. Resta a ideia que em Castro Verde respira-se
tranquilidade e excelentes tardes de futebol na bonita infraestrutura
denominada Estádio Municipal 25 de Abril.
Fonte: Facebook de Jose saude.
Fonte: Facebook de Jose saude.
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