ASSOCIATIVISMO. Novo órgão de aconselhamento pretende cativar antigos dirigentes e sócios de referência. Objectivo é entrar em funções até final do mandato da actual direcção.
Aconselhar a direcção nas principais decisões relativas à vida do clube é o grande objectivo do futuro conselho consultivo do Desportivo de Beja. A ideia foi apresentada na passada semana, em Assembleia Geral, aos sócios do emblema bejense e o novo órgão deverá ser uma realidade até ao final do mandato da actual direcção.
"Até ao final deste mandato será testado e afinado, quer a sua constituição quer o seu funcionamento", revela ao "CA" o presidente Jorge Parente, que tem poucas dúvidas sobre o papel do futuro conselho consultivo: "Será um órgão de debate a aconselhamento dos outros órgãos do clube, mas principalmente da direcção, para que as decisões mais importantes a tomar tenham o contributo de pessoas que, com um maior distanciamento dos assuntos, possam dar um contributo mais isento e racional a quem tem que decidir de modo a que se seja mais eficiente e eficaz na gestão do clube".
Para tal, continua o dirigente, serão convidados a integrar o novo órgão "sócios com reconhecido empenho na história e vida do clube, com especial relevo para ex-presidentes ou ex-directores, que devido à sua experiência possam dar um contributo significativo para as mais importantes decisões".
"Problemas crónicos" na tesouraria
A ideia de criar um conselho consultivo no Desportivo de Beja surge cinco meses depois de Jorge Parente ter assumido efectivamente a presidência do clube. Mais de 150 dias de mandato marcados por grandes dificuldades e cujo balanço, na opinião do próprio, "não é muito positivo".
"Os problemas estruturais ainda se mantêm, o que acarreta uma situação orçamental demasiado desequilibrada que faz com que a recuperação financeira do clube não decorra conforme previsto. Os sócios, infelizmente, também ainda estão algo distantes do clube, o que nos deixa um pouco constrangidos para tomarmos algumas decisões que necessitam da sua opinião", justifica.
Além do mais, continua Parente, a situação financeira do clube "é muito semelhante à [que existia] no início do mandato, com a tesouraria a atravessar os problemas crónicos". "Mas o passivo não está a aumentar", afiança.
Desportivamente, os resultados da equipa sénior também têm andado longe do esperado, o que leva o presidente a admitir que os objectivos possam "ser repensados". "No entanto, esta análise deverá abranger todo o conjunto, equipa técnica e plantel, para que se encontre uma solução, de modo a que as prestações sejam mais de acordo com os nossos objectivos", argumenta.
Aconselhar a direcção nas principais decisões relativas à vida do clube é o grande objectivo do futuro conselho consultivo do Desportivo de Beja. A ideia foi apresentada na passada semana, em Assembleia Geral, aos sócios do emblema bejense e o novo órgão deverá ser uma realidade até ao final do mandato da actual direcção.
"Até ao final deste mandato será testado e afinado, quer a sua constituição quer o seu funcionamento", revela ao "CA" o presidente Jorge Parente, que tem poucas dúvidas sobre o papel do futuro conselho consultivo: "Será um órgão de debate a aconselhamento dos outros órgãos do clube, mas principalmente da direcção, para que as decisões mais importantes a tomar tenham o contributo de pessoas que, com um maior distanciamento dos assuntos, possam dar um contributo mais isento e racional a quem tem que decidir de modo a que se seja mais eficiente e eficaz na gestão do clube".
Para tal, continua o dirigente, serão convidados a integrar o novo órgão "sócios com reconhecido empenho na história e vida do clube, com especial relevo para ex-presidentes ou ex-directores, que devido à sua experiência possam dar um contributo significativo para as mais importantes decisões".
"Problemas crónicos" na tesouraria
A ideia de criar um conselho consultivo no Desportivo de Beja surge cinco meses depois de Jorge Parente ter assumido efectivamente a presidência do clube. Mais de 150 dias de mandato marcados por grandes dificuldades e cujo balanço, na opinião do próprio, "não é muito positivo".
"Os problemas estruturais ainda se mantêm, o que acarreta uma situação orçamental demasiado desequilibrada que faz com que a recuperação financeira do clube não decorra conforme previsto. Os sócios, infelizmente, também ainda estão algo distantes do clube, o que nos deixa um pouco constrangidos para tomarmos algumas decisões que necessitam da sua opinião", justifica.
Além do mais, continua Parente, a situação financeira do clube "é muito semelhante à [que existia] no início do mandato, com a tesouraria a atravessar os problemas crónicos". "Mas o passivo não está a aumentar", afiança.
Desportivamente, os resultados da equipa sénior também têm andado longe do esperado, o que leva o presidente a admitir que os objectivos possam "ser repensados". "No entanto, esta análise deverá abranger todo o conjunto, equipa técnica e plantel, para que se encontre uma solução, de modo a que as prestações sejam mais de acordo com os nossos objectivos", argumenta.
Fonte: Correio Alentejo
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