As rupturas musculares constituem das lesões mais comuns do futebol (20-30%), ocorrem nos músculos e inserção dos tendões, com ou sem formação de hematoma no local. Entre as causas mais frequentes temos a má condição física, desidratação, idade, cáries dentárias não tratadas, esforço muscular excessivo (sprints) com músculos ainda "frios", pisos duros/irregulares e história de lesões prévias. Os músculos mais afectados são os anteriores e posteriores da coxa (quadrigémeos, isquiotibiais, etc), abdominais e gemelares.
São classificadas em 3 graus, sendo o 1º - distensão muscular - apenas caracterizada por dor e tumefacção ligeira, sem hematoma e um processo inflamatório discreto, desaparecendo ao fim de 3 dias de tratamento. No 2º grau, existe uma lesão que compromete a integridade parcial dos tecidos, acompanhada de dor aguda impedindo a função motora e já com formação de hematoma. E a de 3º grau, a mais grave, pois ocorre a ruptura total das fibras do músculo, com impotência funcional total, dor severa e formação de hematoma de grande dimensão.
O diagnóstico obtém-se através da colheita da história de como ocorreu a lesão, quais os movimentos afectados pela dor e, acima de tudo, pela palpação por “mãos experientes” na procura de contracturas, hematomas ou descontinuidades das fibras musculares. Por vezes é útil recorrer a meios complementares de diagnóstico, por exemplo, ecografia ou ressonância magnética.
O tratamento inicial é comum a todas, com a paragem imediata da actividade desportiva durante 3-5 dias utilizando o método RICE, se necessário recorrer a medicamentos analgésicos (paracetamol, acido acetilsalicílico, etc) e relaxantes musculares (tiocolquicosido). Numa fase posterior deverá avançar-se para a reabilitação progressiva, entre 1 a 12 semanas, que passa por correntes de electroterapia, ultra-sons, infravermelhos, massagem com Hirudoid/Trombocid ou pomada natural de arnica e mobilizações/contracções/alongamentos de intensidade crescente, sempre com acompanhamento de um profissional de saúde. Na lesão de 3º grau poderá estar indicado uma intervenção cirúrgica. As principais complicações são fibrose, calcificação ou infecção de hematomas e recidivas de lesões “mal curadas”.
No nosso clube tentamos sempre investir na prevenção, através de uma eficaz identificação de lesões anteriores e diminuição de factores de risco, boa hidratação com água ou bebidas isotónicas, passando por exercícios de aquecimento e alongamentos adequados para todos os atletas e, para os mais predispostos a rupturas, alongamentos individuais acompanhados por enfermeiro.
Por Paulo Tito
Enfermeiro das equipas de Futebol do GDC Alvito
Fonte: http://www.gdcalvito.pt/
São classificadas em 3 graus, sendo o 1º - distensão muscular - apenas caracterizada por dor e tumefacção ligeira, sem hematoma e um processo inflamatório discreto, desaparecendo ao fim de 3 dias de tratamento. No 2º grau, existe uma lesão que compromete a integridade parcial dos tecidos, acompanhada de dor aguda impedindo a função motora e já com formação de hematoma. E a de 3º grau, a mais grave, pois ocorre a ruptura total das fibras do músculo, com impotência funcional total, dor severa e formação de hematoma de grande dimensão.
O diagnóstico obtém-se através da colheita da história de como ocorreu a lesão, quais os movimentos afectados pela dor e, acima de tudo, pela palpação por “mãos experientes” na procura de contracturas, hematomas ou descontinuidades das fibras musculares. Por vezes é útil recorrer a meios complementares de diagnóstico, por exemplo, ecografia ou ressonância magnética.
O tratamento inicial é comum a todas, com a paragem imediata da actividade desportiva durante 3-5 dias utilizando o método RICE, se necessário recorrer a medicamentos analgésicos (paracetamol, acido acetilsalicílico, etc) e relaxantes musculares (tiocolquicosido). Numa fase posterior deverá avançar-se para a reabilitação progressiva, entre 1 a 12 semanas, que passa por correntes de electroterapia, ultra-sons, infravermelhos, massagem com Hirudoid/Trombocid ou pomada natural de arnica e mobilizações/contracções/alongamentos de intensidade crescente, sempre com acompanhamento de um profissional de saúde. Na lesão de 3º grau poderá estar indicado uma intervenção cirúrgica. As principais complicações são fibrose, calcificação ou infecção de hematomas e recidivas de lesões “mal curadas”.
No nosso clube tentamos sempre investir na prevenção, através de uma eficaz identificação de lesões anteriores e diminuição de factores de risco, boa hidratação com água ou bebidas isotónicas, passando por exercícios de aquecimento e alongamentos adequados para todos os atletas e, para os mais predispostos a rupturas, alongamentos individuais acompanhados por enfermeiro.
Por Paulo Tito
Enfermeiro das equipas de Futebol do GDC Alvito
Fonte: http://www.gdcalvito.pt/
Sem comentários:
Enviar um comentário