Foi-me solicitada uma crónica de opinião regional e para tema escolhi fazer uma breve reflexão sobre o atletismo regional.
O Atletismo é uma modalidade que começou a ter algum impacto no meio desportivo regional na segunda metade da década de setenta com a criação da Secção de Atletismo da Associação de Desportos de Beja e depois em 1985 com a fundação da Associação de Atletismo de Beja que veio fomentar, organizar e desenvolver a modalidade até aos nossos dias de uma forma muito séria e empenhada, conseguindo alguns resultados e êxitos desportivos de relevo.
Para isso, muito contribuíram, no início, a persistência do Dr. Carlos Gradiz, o amor à modalidade do Professor José Silveira, o empenho do Professor Merlin Nobre, a organização do José Felício e mais recentemente, o trabalho incansável de António Casaca, entre muitos outros elementos que passaram pela Associação e que tiveram um grande empenho e dedicação à mesma.
Os clubes, os seus dirigentes, técnicos e atletas, sempre tiveram um papel primordial nesta evolução, sendo de destacar na fase inicial o trabalho do DJ Aljustrelense, do Pax-Júlia, da Zona Azul, do SC Cuba, dos Águias de Beja, do GD Messejanense, da União Beringelense, do Operário de Rio de Moinhos, do Náutico do Guadiana, do Vasco da Gama da Vidigueira, do Casével, do FC Castrense, da Carpintaria Mecânica Bejense, da JD Neves, do Barrancos FC, do NDC Odemira, do Despertar SC, do Moura AC, dos Leões Moura, do CA Aldenovense, entre outros, tendo muito deles já extinguido as suas secções de Atletismo.
A estas agremiações seguiram-se outras e neste momento continuam em actividade a ACR Zona Azul, a JD Neves, o FC Castrense, o CN Alvito, a SRD Entradense, o NDC Odemira, o NAR Messejana, o SC Cuba, o Beja Atlético Clube, o CCD Bairro de NS Conceição e a Associação Ferreira Activa, num total de onze secções que movimentam no distrito quase trezentos atletas federados nos vários escalões.
Em relação aos atletas merecem destaque os feitos do meio-fundista internacional Fernando Mamede nos anos setenta e dos velocistas internacionais Luís Barroso e Fernando Damásio nos anos oitenta, mas que nunca chegaram a representar a Associação de Atletismo de Beja. Mais tarde destacaram-se nos escalões jovens os meio-fundistas Paulo Guerra, Manuel Damião, Luís Pinto e Ricardo Paixão e ainda os atletas João Costa, Avelina Brites, Isabel Rosário, Janete Ferreira, Tiago Silveira, António Cortegano, Tiago Matos, Tiago Madeira, Ana Rita Domingos, Ana Amaro, Carla Barros, Bruno Silveira, entre outros. Nos últimos anos merecem destaque as prestações de Ricardo Amaro, Pedro Fontes, Débora Encarnação, Celso Graciano, Micael Nóbrega, Rita Guerreiro, Rute Limpo, Gonçalo Béjinha e do marchador Dionísio Ventura que é o actual campeão nacional nos 50 km Marcha, entre outros, que tão bem têm representado e contribuído para o desenvolvimento da modalidade no nosso distrito.
Recentemente, foram eleitos e empossados os novos corpos gerentes da Associação liderados novamente por António Casaca e foi apresentado o plano de desenvolvimento desportivo para as épocas de 2010/2012 da responsabilidade do novo director técnico regional, o Professor António Machado que nas últimas épocas tem desenvolvido um excelente trabalho em Entradas e Castro Verde, sucedendo no cargo ao Professor João Almeida. Com este documento, que considero de grande utilidade, é feita uma análise e um diagnóstico à modalidade, é apresentada a sua visão e missão, são definidos os objectivos gerais, os eixos e as linhas estratégicas de actuação, são explanados os objectivos gerais do plano estratégico e do plano operacional e finalmente são referenciados os indicadores de controlo para que este seja uma ferramenta e um instrumento técnico útil ao desenvolvimento do atletismo regional nas próximas duas épocas.
Os objectivos gerais desse Plano de Desenvolvimento Desportivo da Associação de Atletismo de Beja, têm como finalidade definir os caminhos orientadores para um desenvolvimento desportivo sustentado na sub-região para o qual foram definidos três eixos estratégicos ou prioridades, que são no eixo 1 – mais praticantes, no eixo 2 – melhores praticantes e para o eixo 3 – melhores locais de prática.
Sou de opinião que tem de se continuar a apoiar os clubes na promoção e captação de novos atletas, para alargar o quadro de atletas filiados na modalidade, que tem de se sensibilizar as autarquias do distrito no sentido de continuarem a apoiar a modalidade e de promoverem a modalidade através da organização de provas e do estabelecimento de protocolos bilaterais (só existem actualmente com Alvito e Ferreira do Alentejo), pois a região precisa de manter o que existe e de se ir renovando com o surgimento de novas secções de atletismo e de novos dirigentes com a formação adequada.
Em termos de instalações desportivas, o distrito está bem enquadrado, contando actualmente com três pistas, uma em Beja (a pista Fernando Mamede que aguarda a substituição do piso sintético), outra em Odemira (sem sistema de medição electrónica) e uma pista simplificada de 200 metros recentemente inaugurada em Castro Verde. De referir que é urgente para a modalidade que a autarquia de Beja avance com a obra de substituição do piso sintético da pista Fernando Mamede, pois tal facto está a condicionar o desempenho dos atletas, a realização e participação em provas e eventuais candidaturas a provas nacionais, o que muito penaliza a modalidade na região.
A Associação deve continuar a cumprir o calendário regional de actividades, o de Zona e o do Alentejo e deve continuar a investir na formação técnica dos vários intervenientes através do Centro de Controlo e Apoio ao Treino Jovem e deve também promover o recrutamento de novos juízes de atletismo, que tão necessários são à modalidade, sendo que na última época estiveram activos 33 juízes.
Para tudo o que disse atrás, é importante e fundamental a colaboração da Associação e de todos os clubes, dos dirigentes, técnicos, juízes e atletas, para que o atletismo regional tenha futuro e se continue a desenvolver.
O Atletismo é uma modalidade que começou a ter algum impacto no meio desportivo regional na segunda metade da década de setenta com a criação da Secção de Atletismo da Associação de Desportos de Beja e depois em 1985 com a fundação da Associação de Atletismo de Beja que veio fomentar, organizar e desenvolver a modalidade até aos nossos dias de uma forma muito séria e empenhada, conseguindo alguns resultados e êxitos desportivos de relevo.
Para isso, muito contribuíram, no início, a persistência do Dr. Carlos Gradiz, o amor à modalidade do Professor José Silveira, o empenho do Professor Merlin Nobre, a organização do José Felício e mais recentemente, o trabalho incansável de António Casaca, entre muitos outros elementos que passaram pela Associação e que tiveram um grande empenho e dedicação à mesma.
Os clubes, os seus dirigentes, técnicos e atletas, sempre tiveram um papel primordial nesta evolução, sendo de destacar na fase inicial o trabalho do DJ Aljustrelense, do Pax-Júlia, da Zona Azul, do SC Cuba, dos Águias de Beja, do GD Messejanense, da União Beringelense, do Operário de Rio de Moinhos, do Náutico do Guadiana, do Vasco da Gama da Vidigueira, do Casével, do FC Castrense, da Carpintaria Mecânica Bejense, da JD Neves, do Barrancos FC, do NDC Odemira, do Despertar SC, do Moura AC, dos Leões Moura, do CA Aldenovense, entre outros, tendo muito deles já extinguido as suas secções de Atletismo.
A estas agremiações seguiram-se outras e neste momento continuam em actividade a ACR Zona Azul, a JD Neves, o FC Castrense, o CN Alvito, a SRD Entradense, o NDC Odemira, o NAR Messejana, o SC Cuba, o Beja Atlético Clube, o CCD Bairro de NS Conceição e a Associação Ferreira Activa, num total de onze secções que movimentam no distrito quase trezentos atletas federados nos vários escalões.
Em relação aos atletas merecem destaque os feitos do meio-fundista internacional Fernando Mamede nos anos setenta e dos velocistas internacionais Luís Barroso e Fernando Damásio nos anos oitenta, mas que nunca chegaram a representar a Associação de Atletismo de Beja. Mais tarde destacaram-se nos escalões jovens os meio-fundistas Paulo Guerra, Manuel Damião, Luís Pinto e Ricardo Paixão e ainda os atletas João Costa, Avelina Brites, Isabel Rosário, Janete Ferreira, Tiago Silveira, António Cortegano, Tiago Matos, Tiago Madeira, Ana Rita Domingos, Ana Amaro, Carla Barros, Bruno Silveira, entre outros. Nos últimos anos merecem destaque as prestações de Ricardo Amaro, Pedro Fontes, Débora Encarnação, Celso Graciano, Micael Nóbrega, Rita Guerreiro, Rute Limpo, Gonçalo Béjinha e do marchador Dionísio Ventura que é o actual campeão nacional nos 50 km Marcha, entre outros, que tão bem têm representado e contribuído para o desenvolvimento da modalidade no nosso distrito.
Recentemente, foram eleitos e empossados os novos corpos gerentes da Associação liderados novamente por António Casaca e foi apresentado o plano de desenvolvimento desportivo para as épocas de 2010/2012 da responsabilidade do novo director técnico regional, o Professor António Machado que nas últimas épocas tem desenvolvido um excelente trabalho em Entradas e Castro Verde, sucedendo no cargo ao Professor João Almeida. Com este documento, que considero de grande utilidade, é feita uma análise e um diagnóstico à modalidade, é apresentada a sua visão e missão, são definidos os objectivos gerais, os eixos e as linhas estratégicas de actuação, são explanados os objectivos gerais do plano estratégico e do plano operacional e finalmente são referenciados os indicadores de controlo para que este seja uma ferramenta e um instrumento técnico útil ao desenvolvimento do atletismo regional nas próximas duas épocas.
Os objectivos gerais desse Plano de Desenvolvimento Desportivo da Associação de Atletismo de Beja, têm como finalidade definir os caminhos orientadores para um desenvolvimento desportivo sustentado na sub-região para o qual foram definidos três eixos estratégicos ou prioridades, que são no eixo 1 – mais praticantes, no eixo 2 – melhores praticantes e para o eixo 3 – melhores locais de prática.
Sou de opinião que tem de se continuar a apoiar os clubes na promoção e captação de novos atletas, para alargar o quadro de atletas filiados na modalidade, que tem de se sensibilizar as autarquias do distrito no sentido de continuarem a apoiar a modalidade e de promoverem a modalidade através da organização de provas e do estabelecimento de protocolos bilaterais (só existem actualmente com Alvito e Ferreira do Alentejo), pois a região precisa de manter o que existe e de se ir renovando com o surgimento de novas secções de atletismo e de novos dirigentes com a formação adequada.
Em termos de instalações desportivas, o distrito está bem enquadrado, contando actualmente com três pistas, uma em Beja (a pista Fernando Mamede que aguarda a substituição do piso sintético), outra em Odemira (sem sistema de medição electrónica) e uma pista simplificada de 200 metros recentemente inaugurada em Castro Verde. De referir que é urgente para a modalidade que a autarquia de Beja avance com a obra de substituição do piso sintético da pista Fernando Mamede, pois tal facto está a condicionar o desempenho dos atletas, a realização e participação em provas e eventuais candidaturas a provas nacionais, o que muito penaliza a modalidade na região.
A Associação deve continuar a cumprir o calendário regional de actividades, o de Zona e o do Alentejo e deve continuar a investir na formação técnica dos vários intervenientes através do Centro de Controlo e Apoio ao Treino Jovem e deve também promover o recrutamento de novos juízes de atletismo, que tão necessários são à modalidade, sendo que na última época estiveram activos 33 juízes.
Para tudo o que disse atrás, é importante e fundamental a colaboração da Associação e de todos os clubes, dos dirigentes, técnicos, juízes e atletas, para que o atletismo regional tenha futuro e se continue a desenvolver.
Cronica de Amílcar Pereira, Presidente da Direcção da Juventude Desportiva das Neves
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