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PATINAGEM. A competir na Holanda, a patinadora bejense dedicou-se recentemente à patinagem de velocidade no gelo.
E se de repente uma baixo-alentejana habituada aos calores de 40 e tal graus que se fazem sentir durante o Verão na região surgisse dentro de quatro anos numas Olimpíadas a patinar… no gelo? O cenário pode parecer pouco plausível, mas é esta a grande meta da bejense Marta Nunes, que sonha estar em 2014 na cidade russa de Sachói ao serviço da Selecção Nacional durante as provas de patinagem de velocidade no gelo nos Jogos Olímpicos de Inverno.
"Vão ser quatro anos muito duros, em que tenho de me dedicar bastante", reconhece ao "CA" a patinadora de 27 anos do Clube de Patinagem de Beja, não escondendo que já há algum tempo que "tinha vontade" de experimentar esta vertente da patinagem de velocidade. "Tanto por constantemente aparecer na Eurosport como por ser uma modalidade olímpica. O sonho de qualquer atleta é ir aos Jogos Olímpicos e vamos ver se as coisas resultam", acrescenta.
Para já, conta, o mais difícil tem sido "apanhar a técnica". "Não há muitas diferenças, pois a base é a mesma. No entanto, o atrito é diferente e a superfície de gelo é muito mais deslizante. E são essas pequenas diferenças que fazem com que a técnica mude", explica Marta Nunes, que nos últimos tempos tem vindo a trabalhar com o luso-holandês Fausto Marreiros, o único português que participou nuns Jogos Olímpicos de Inverno na modalidade (em 1998, na cidade japonesa de Nagano).
Mas apesar do sonho olímpico, Marta Nunes promete não abandonar a patinagem de velocidade "convencional", onde conta no currículo com diversos títulos de campeã nacional de patinagem de velocidade, além da presença em sete campeonatos da Europa e em dois Mundiais.
"Vou tentar conciliar as duas coisas, até porque uma acaba por complementar a outra", afiança, garantindo que o essencial é ter "mais cuidado" na transição de uma época para outra. "Vai ser competição o ano inteiro e tudo passa pela questão das épocas serem bem planeadas e as transições serem bem feitas. É certo que poderá ser saturante, mas a competição motiva!", complementa.
Beja, Antuérpia, Haarlem…
As metas traçadas por Marta Nunes podem parecer ambiciosas, mas a patinadora tem trabalhado arduamente para as alcançar. E tudo começou em Outubro do ano passado, quando se juntou à colega de equipa Andreia Nicolau e em busca de maior competição trocou a Beja por Antuérpia, na Bélgica. Um ano depois, em Outubro de 2010, nova mudança, desta feita para assentar "arraiais" na localidade holandesa de Haarlem, a pouco mais de 20 minutos de Amesterdão.
"Sou uma pessoa que gosta de viver noutros países e de conhecer outras culturas, outras pessoas. E depois de ter estudado em Itália durante um semestre, sempre tive a ideia de um dia mais tarde ir para outro país", justifica a patinadora, que garante ter optado em primeira instância pela Bélgica por este país ser o "centro" da Europa em termos de patinagem de velocidade. "Existe mais competição e mais países onde podemos ir competir".
Tudo para garantir o "passo seguinte" na patinagem de velocidade: "Tenho uma carreira bem preenchida, mas que ainda está a meio! Ainda há muito para atingir e a evolução que tive nos últimos anos em termos de campeonato da Europa faz-me pensar numa medalha. É certo que um lugar nos cinco primeiros será o meu objectivo para a próxima época, mas inconscientemente penso em tentar ganhar uma medalha", confessa.
Fonte: Correioalentejo
"Vão ser quatro anos muito duros, em que tenho de me dedicar bastante", reconhece ao "CA" a patinadora de 27 anos do Clube de Patinagem de Beja, não escondendo que já há algum tempo que "tinha vontade" de experimentar esta vertente da patinagem de velocidade. "Tanto por constantemente aparecer na Eurosport como por ser uma modalidade olímpica. O sonho de qualquer atleta é ir aos Jogos Olímpicos e vamos ver se as coisas resultam", acrescenta.
Para já, conta, o mais difícil tem sido "apanhar a técnica". "Não há muitas diferenças, pois a base é a mesma. No entanto, o atrito é diferente e a superfície de gelo é muito mais deslizante. E são essas pequenas diferenças que fazem com que a técnica mude", explica Marta Nunes, que nos últimos tempos tem vindo a trabalhar com o luso-holandês Fausto Marreiros, o único português que participou nuns Jogos Olímpicos de Inverno na modalidade (em 1998, na cidade japonesa de Nagano).
Mas apesar do sonho olímpico, Marta Nunes promete não abandonar a patinagem de velocidade "convencional", onde conta no currículo com diversos títulos de campeã nacional de patinagem de velocidade, além da presença em sete campeonatos da Europa e em dois Mundiais.
"Vou tentar conciliar as duas coisas, até porque uma acaba por complementar a outra", afiança, garantindo que o essencial é ter "mais cuidado" na transição de uma época para outra. "Vai ser competição o ano inteiro e tudo passa pela questão das épocas serem bem planeadas e as transições serem bem feitas. É certo que poderá ser saturante, mas a competição motiva!", complementa.
Beja, Antuérpia, Haarlem…
As metas traçadas por Marta Nunes podem parecer ambiciosas, mas a patinadora tem trabalhado arduamente para as alcançar. E tudo começou em Outubro do ano passado, quando se juntou à colega de equipa Andreia Nicolau e em busca de maior competição trocou a Beja por Antuérpia, na Bélgica. Um ano depois, em Outubro de 2010, nova mudança, desta feita para assentar "arraiais" na localidade holandesa de Haarlem, a pouco mais de 20 minutos de Amesterdão.
"Sou uma pessoa que gosta de viver noutros países e de conhecer outras culturas, outras pessoas. E depois de ter estudado em Itália durante um semestre, sempre tive a ideia de um dia mais tarde ir para outro país", justifica a patinadora, que garante ter optado em primeira instância pela Bélgica por este país ser o "centro" da Europa em termos de patinagem de velocidade. "Existe mais competição e mais países onde podemos ir competir".
Tudo para garantir o "passo seguinte" na patinagem de velocidade: "Tenho uma carreira bem preenchida, mas que ainda está a meio! Ainda há muito para atingir e a evolução que tive nos últimos anos em termos de campeonato da Europa faz-me pensar numa medalha. É certo que um lugar nos cinco primeiros será o meu objectivo para a próxima época, mas inconscientemente penso em tentar ganhar uma medalha", confessa.
PRENDA DE NATAL PARA O BLOGUE:
ResponderEliminarÉtica
"De uma forma muito simplificada podemos definir o termo ética como o ramo da filosofia que se preocupa com o que é moralmente bom ou mau, certo ou errado, justo ou injusto. Podemos também dizer que ética e filosofia da moral são dois conceitos sinónimos. A ética é uma disciplina que sempre fez parte da reflexão filosófica e tem procurado estudar a moral, o que deve ser, a qualificação do bem e do mal, a melhor forma de actuar no interior de uma colectividade de homens. Assim, a ética avalia os costumes, questiona-se sobre a sua universalidade, aceita-os ou recusa-os, elege quais são as acções sociais moralmente válidas e quais não o são."