quinta-feira, 19 de maio de 2011

Entrevista com Bruno Sustelo árbitro da A.F.Beja

 1ª Como entraste na Arbitragem e quando? 
Antes de mais gostava de saudar os leitores do blogue e incentivar os respectivos administradores a continuarem o bom trabalho até aqui efectuado. Entrei na arbitragem através da influência de alunos meus, que me despertaram a curiosidade sobre este mundo, o que me levou a inscrever num curso de árbitros de futebol de 11, em Novembro de 2010. Depois de todas as provas efectuadas tive o meu primeiro jogo (como arbitro assistente) em Fevereiro de 2011.


2ª Qual tem sido o teu percurso na arbitragem até aqui? 
Tenho feito vários jogos como árbitro principal nos benjamins e infantis, e fiz também, como árbitro assistente nas restantes camadas jovens. São ainda poucos os jogos que tenho no currículo, mas já serviram para ganhar alguma prática, corrigir alguns erros, e descobrir o quão difícil se pode tornar a vida de um árbitro J. Mas no geral a boa disposição reina durante os jogos, e para isso o entendimento entre jogadores, técnicos, delegados e árbitros tem sido fundamental.
 
Como vê o actual momento da arbitragem no nosso distrito?
Acho que temos bons árbitros, bons dirigentes, temos gente nova a querer ingressar na arbitragem, e, acima de tudo, temos pessoas que lutam diariamente para serem melhores no futuro. Por estes factores acho que a arbitragem distrital está no caminho certo, com um futuro promissor

4ª No Nosso Distrito a arbitragem tem falta de Cultura ou não e porquê? 
Embora a expressão ‘cultura na arbitragem’ seja quase recente para mim (só há cerca de 6 meses tomei noção do que é ser arbitro), acho que não há falta de cultura na nossa arbitragem. Em primeiro lugar existe o diálogo entre os árbitros, o que por si s, é uma forma de nos cultivarmos. Depois temos formação constante ao logo da época, onde somos avaliados em provas físicas e escritas. Por fim temos sempre colegas com mais experiência, ou até mesmo ex-colegas e/ou dirigentes, que nos corrigem os aspectos onde estamos menos bem, o que pode ser considerado como uma aprendizagem contínua.

5ª Quais as pessoas que tem dificultado o teu trabalho na arbitragem?
Até agora ninguém. Existem sempre dificuldades nos jogos, mas considero isso como sendo o ambiente inerente ao próprio jogo. Uma prova disso é que no fim existem sempre os cumprimentos entre todos os envolvidos, demonstrando um convívio que por vezes se prolonga depois do apito final.

6ª Qual a referência que tens na Arbitragem?
A nível distrital gosto muito do Edgar Gaspar e do Dinis Gorjão. Mas claro que os outros também têm qualidades e não lhes ficam atrás. A nível nacional não tenho como referência ninguém em especial, embora siga com alguma atenção os árbitros mais experientes.
 
7ª Deixa uma mensagem para os leitores deste blogue e um comentário sobre este blogue?
Para os leitores: espero que continuem atentos a este blogue, porque é uma das grandes referências do desporto distrital, e um muito obrigado por fazerem dele dos blogues desportivos mais lido. Uma última mensagem: Agora que a época finda, espero que tenha sido do agrado da grande maioria, não só a arbitragem, mas, também o jogo.

 


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