A
contar para a 2ª jornada do campeonato, o Guadiana recebeu no Municipal
de Mértola o principal candidato a campeão distrital, o todo poderoso
Castrense.
O Castrense que na época passada falhou o objectivo traçado, ser campeão distrital, este ano resolveu investir ainda mais no plantel e conseguiu trazer para Castro Verde, a maior parte das "estrelas" do futebol distrital de Beja.
O Castrense que na época passada falhou o objectivo traçado, ser campeão distrital, este ano resolveu investir ainda mais no plantel e conseguiu trazer para Castro Verde, a maior parte das "estrelas" do futebol distrital de Beja.
Era
por isso complicada a tarefa do Guadiana, mas também era possível e
perfeitamente ao alcance a conquista de 1 ou 3 pontos. Na época passada,
o Guadiana foi a Castro Verde para disputar uma das eliminatórias taça
do distrito, onde realizou uma excelente exibição, e só não eliminou o
Castrense por mera sorte do adversário. Apenas no prolongamento, é que o
Castrense conseguiu levar de vencida a equipa de Mértola por 3-2.
Por isso mesmo, o Castrense, apesar de ter goleado o Panóias por 6-1 na 1ª Jornada, sabia que tinha que puxar dos seus galões para levar os 3 pontos de Mértola.
Por isso mesmo, o Castrense, apesar de ter goleado o Panóias por 6-1 na 1ª Jornada, sabia que tinha que puxar dos seus galões para levar os 3 pontos de Mértola.
Após
o apito inicial do árbitro, cedo se percebeu que o Castrense não iria
ter tarefa fácil no Municipal de Mértola. O Castrense apresentava muita
posse de bola, muita movimentação dos homens mais avançados, mas o
Guadiana conseguia controlar todas as tentativas de investida à baliza
do guarda-redes do Guadiana, João David. Só através de uma incrivel
grande penalidade inexistente assinalada pelo árbitro, é que o Castrense
conseguiu incomodar a baliza de João David e adiantar-se no marcador. O
Guadiana consciente da injustiça do resultado e consciente da
possibilidade de discutir o resultado sem qualquer problema, ia através
de transições rápidas colocando a defesa do Castrense em alerta máximo.
Aos 45 minutos, Marinho consegue isolar-se na área do Castrense, e
quando já está apenas em frente ao guarda-redes do Castrense, é
claramente derrubado pelo defesa central. Grande penalidade assinalada,
mas o árbitro exibe apenas o cartão amarelo, quando se justificava o
vermelho. André Mestre assume marcação da grande penalidade e envia a
bola à barra. O árbitro no segundo a seguir apita para o intervalo. O
Guadiana que podia ter igualado o marcador e ficado a jogar contra 10
homens do Castrense, vai para intervalo a perder por 1-0 e contra os
mesmos 11, por erro do árbitro.
Na
2ª parte, O Guadiana entrou com o mesmo sistema de jogo, a controlar
todos os processos ofensivos do Castrense, e ao 1º quarto de hora, na
sequência de um bola parada batida por Serginho, Zé Fernando dentro da
área do Castrense, efectua um estrondoso remate e João Candeias,
guarda-redes do Castrense faz uma defesa do outro mundo, evitando
novamente o empate. Após o canto provocado pelo guarda-redes do
Castrense, a bola é cabeceada pela defesa do Castrense gerando um
contra-ataque e originando o 0-2 para a equipa visitante. A partir desde
momento os jogadores da equipa do Guadiana ficaram nitidamente
afectados psicologicamente, com os índices de confiança claramente
reduzidos e quando assim, é humanamente impossível voltar a entrar no
jogo e discutir um resultado de 0-2 com uma das melhores equipas do
distrito de Beja. Foi por isso com alguma naturalidade e com notória
impotência dos jogadores do Guadiana, que os mesmos assistiram ao
terceiro, quarto e quinto golo do Castrense. Resultado final: 0-5.
Equipa inicial:
João David; André Regino(entrou Gonçalo), Modesto, Christiani, Jorge
Palma; Beto, Serginho (entrou Toi), Barote; Zuka, André Mestre e Marinho
(entrou Richard).
Sublentes não utilizados: Balela, João Alho, Ruben, Camem.
Fonte:
http://www.cfguadiana.ne
Sem comentários:
Enviar um comentário