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ANDEBOL. Equipa liderada por Carlos Guerreiro lidera Zona Sul do campeonato nacional da 3ª divisão, mas não pensa na subida… para já!
No desporto, entre flexões e alongamentos, também há espaço para exercícios de gramática. Que o diga a equipa sénior de andebol da Zona Azul, verdadeira "especialista" na conjugação do verbo ganhar! Tudo porque os andebolistas da formação bejense vão passar o Natal com o estatuto de "campeões de Inverno", fruto da liderança da Zona Sul do campeonato nacional da 3ª divisão, onde somam a impressionante série de 11 vitórias consecutivas… em 12 jornadas!
Esta performance "não era o que esperávamos nem o que deixávamos de esperar", confessa ao "CA" o treinador Carlos Guerreiro, que garante não existir nenhum "segredo especial" que explique a boa carreira da equipa até ao momento. "No desporto não há nada por inventar nem segredos. No nosso caso, acho sim que temos um colectivo muito forte. Somos muito resistentes e este ano a equipa tem provado que o crescimento que vínhamos registando nos últimos anos tem se vindo a consolidar", vinca.
O percurso da equipa bejense tem sido (quase) imaculado, mas a entrada no campeonato, a 17 de Setembro, foi tudo menos positivo, já que a Zona Azul perdeu em Beja com o Boa Hora (24-29). Desde então tem sido sempre a somar vitórias e boas exibições, nada que leve a turma das Alcaçarias a pensar numa eventual subida de divisão… para já!
"Faltam-nos oito finais para acabar esta primeira fase e seria dar um tiro no pé dizer que não é um objectivo mantermos um dos dois primeiros lugares que dão acesso à fase final. Esse é claramente o nosso objectivo neste momento! Indo depois à fase final, vamos ver! É outro campeonato", afiança com toda a cautela Carlos Guerreiro.
Prata da casa
Composto por 18 atletas, o plantel da Zona Azul é 100% baixo-alentejano, grande parte deles "prata da casa". "A Zona Azul tem sido alimentada desde sempre pelos jogadores da sua formação. Ou seja, o trabalho que fazemos ao longo de vários anos projecta-se depois na equipa sénior e essa também é uma das nossas forças: esse ‘cordão umbilical’ que se cria, essa família como gostamos de lhe chamar, é claramente uma força que transita para os seniores", sublinha Carlos Guerreiro.
O técnico reconhece, contudo, que manter uma equipa de andebol com elevado nível qualitativo é cada vez mais complicado no distrito de Beja, mesmo para um clube com a tradição que tem a Zona Azul na modalidade. "Há menos clubes, há menos atletas e, como é óbvio, há menos possibilidade de escolha. Até na Zona Azul os atletas que nos últimos anos têm transitado do escalão de juvenil para os seniores – porque não temos juniores – têm sido em menor número e, por vezes, com a sua formação por terminar", afiança.
Uma situação, continua Guerreiro, que poderá ter repercussões mais graves no futuro. "Apesar de termos uma equipa sénior com uma média de idades jovem, o que permite dar continuidade a este grupo por alguns anos, não estamos de todo descansados. Porque a formação neste momento está um bocadinho aquém daquilo que gostaríamos", justifica.
Ainda assim, Carlos Guerreiro tem a convicção de que "modalidades como o andebol, o hóquei em patins ou o basquetebol nunca irão acabar nos clubes em que estão realmente implantadas, como sucede na Zona Azul". "Mas é difícil surgirem noutros clubes", conclui o técnico.
carlos guerreiro
treinador da Zona Azul
"Faltam-nos oito finais para acabar esta primeira fase e seria dar um tiro no pé dizer que não é um objectivo mantermos um dos dois primeiros lugares que dão acesso à fase final."
Plantel
João Bento, Sílvio Horta, Tiago Gomes e João Silva (guarda-redes), Jorge Arrojado e José Mariano (extremo/ central), Marcos Sousa (extremo/ pivot), Luís Gomes e Fábio Aleixo (extremo), Jorge Braga (extremo/ lateral), João M. Rodrigues (universal), João Moreira e João P. Rodrigues (lateral/ pivot), Hugo Estanque (central), André Fialho (central/ pivot), Tiago Pereira, Paulo Lino e Miguel Baião (lateral).
Esta performance "não era o que esperávamos nem o que deixávamos de esperar", confessa ao "CA" o treinador Carlos Guerreiro, que garante não existir nenhum "segredo especial" que explique a boa carreira da equipa até ao momento. "No desporto não há nada por inventar nem segredos. No nosso caso, acho sim que temos um colectivo muito forte. Somos muito resistentes e este ano a equipa tem provado que o crescimento que vínhamos registando nos últimos anos tem se vindo a consolidar", vinca.
O percurso da equipa bejense tem sido (quase) imaculado, mas a entrada no campeonato, a 17 de Setembro, foi tudo menos positivo, já que a Zona Azul perdeu em Beja com o Boa Hora (24-29). Desde então tem sido sempre a somar vitórias e boas exibições, nada que leve a turma das Alcaçarias a pensar numa eventual subida de divisão… para já!
"Faltam-nos oito finais para acabar esta primeira fase e seria dar um tiro no pé dizer que não é um objectivo mantermos um dos dois primeiros lugares que dão acesso à fase final. Esse é claramente o nosso objectivo neste momento! Indo depois à fase final, vamos ver! É outro campeonato", afiança com toda a cautela Carlos Guerreiro.
Prata da casa
Composto por 18 atletas, o plantel da Zona Azul é 100% baixo-alentejano, grande parte deles "prata da casa". "A Zona Azul tem sido alimentada desde sempre pelos jogadores da sua formação. Ou seja, o trabalho que fazemos ao longo de vários anos projecta-se depois na equipa sénior e essa também é uma das nossas forças: esse ‘cordão umbilical’ que se cria, essa família como gostamos de lhe chamar, é claramente uma força que transita para os seniores", sublinha Carlos Guerreiro.
O técnico reconhece, contudo, que manter uma equipa de andebol com elevado nível qualitativo é cada vez mais complicado no distrito de Beja, mesmo para um clube com a tradição que tem a Zona Azul na modalidade. "Há menos clubes, há menos atletas e, como é óbvio, há menos possibilidade de escolha. Até na Zona Azul os atletas que nos últimos anos têm transitado do escalão de juvenil para os seniores – porque não temos juniores – têm sido em menor número e, por vezes, com a sua formação por terminar", afiança.
Uma situação, continua Guerreiro, que poderá ter repercussões mais graves no futuro. "Apesar de termos uma equipa sénior com uma média de idades jovem, o que permite dar continuidade a este grupo por alguns anos, não estamos de todo descansados. Porque a formação neste momento está um bocadinho aquém daquilo que gostaríamos", justifica.
Ainda assim, Carlos Guerreiro tem a convicção de que "modalidades como o andebol, o hóquei em patins ou o basquetebol nunca irão acabar nos clubes em que estão realmente implantadas, como sucede na Zona Azul". "Mas é difícil surgirem noutros clubes", conclui o técnico.
carlos guerreiro
treinador da Zona Azul
"Faltam-nos oito finais para acabar esta primeira fase e seria dar um tiro no pé dizer que não é um objectivo mantermos um dos dois primeiros lugares que dão acesso à fase final."
Plantel
João Bento, Sílvio Horta, Tiago Gomes e João Silva (guarda-redes), Jorge Arrojado e José Mariano (extremo/ central), Marcos Sousa (extremo/ pivot), Luís Gomes e Fábio Aleixo (extremo), Jorge Braga (extremo/ lateral), João M. Rodrigues (universal), João Moreira e João P. Rodrigues (lateral/ pivot), Hugo Estanque (central), André Fialho (central/ pivot), Tiago Pereira, Paulo Lino e Miguel Baião (lateral).
Carlos Guerreiro, o treinador | |
Nascido em Beja há 38 anos, Carlos Guerreiro treina a equipa sénior de andebol da Zona Azul desde a época 2008-2009. Antes foi atleta do clube (era central), com duas passagens breves pelo Vasco da Gama da Vidigueira. Actualmente está a frequentar o curso de treinadores de grau IV. Texto de Carlos Pinto Fonte: http://www.correioalentejo.com |
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