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NELSON TEIXEIRA. Jogador-treinador do Desportivo de Beja lembra que serão sempre os sócios a ter a "última palavra" sobre o futuro do clube.
Com 36 anos de vida e quase uma década de serviços ao clube, Nelson Teixeira não se lembra de um momento tão complicado como aquele que o Desportivo de Beja enfrenta actualmente, onde a gestão está até Fevereiro de 2012 nas mãos de uma comissão administrativa e a equipa de futebol sénior é "obrigada" a jogar de forma gratuita.
"Houve sempre algumas dificuldades no clube, mas uma situação como esta realmente ainda não tinha vivido", confessa ao "CA" o agora jogador-treinador da equipa. "Mas o gosto pelo clube faz-me – a mim e aos atletas que quiseram continuar no plantel – encarar esta situação com o intuito de dar o melhor pelo Desportivo de Beja. Sempre que vamos para dentro do campo, é com o intuito de representar um clube que tem 95 anos de história. E envergar aquela camisola tem de nos encher de orgulho", acrescenta.
O brio subsiste, mas é certo que os últimos meses têm sido tudo menos fáceis para o emblema bejense: primeiro, em Outubro, viu o presidente Jorge Parente demitir-se e depois, já em Novembro, foi a vez do treinador Carlos Simão bater com a porta. "O mister Simão era o nosso pilar, era a pessoa que suportava o plantel. Os resultados fizeram com que ele atingisse o limite das suas forças, mas com a sua saída as coisas abanaram um pouco. E o plantel ficou um bocadinho perdido, sem saber o que poderia vir a acontecer", admite Nelson Teixeira.
Desde então, é o próprio jogador quem tem assumido, em simultâneo, o cargo de treinador, que irá continuar a desempenhar, no mínimo, até Fevereiro de 2012, num compromisso assumido na passada semana com a actual comissão administrativa.
"Acima de tudo, e tendo consciência do momento em que o Desportivo se encontra, quero ajudar o clube. Isso fez com que eu estivesse disponível para continuar nestas funções e vamos, todo o plantel, tentar dar algum alento à comissão administrativa", revela.
Contudo, o futuro é tudo menos risonho para o emblema da rua do Sembrano. Dias negros que levam Nelson Teixeira a desdobrar-se em elogios aos seus colegas de equipa que aceitaram jogar no Desportivo de Beja até ao final da época de forma gratuita, apesar de haver ainda alguns subsídios em atraso e sem data concreta para a sua regularização. "A ideia que ficou no seio do plantel é de que teríamos de ser nós a dar alguma coisa ao clube nesta fase", enfatiza.
Ao mesmo tempo, o jogador-treinador lembra que, neste momento, "quem tem a última palavra são os sócios". "São eles que têm de comparecer nas assembleias gerais e ajudar as pessoas que se disponibilizaram a constituir esta comissão administrativa. Quanto ao plantel, está a fazer aquilo que lhe compete: treinar durante a semana o melhor que pode, para ao domingo representar o clube de forma digna", conclui.
NELSON TEIXEIRA
Jogador-treinador do Desportivo de Beja
"A ideia que ficou no seio do plantel é de que teríamos de ser nós a dar alguma coisa ao clube nesta fase."
"Houve sempre algumas dificuldades no clube, mas uma situação como esta realmente ainda não tinha vivido", confessa ao "CA" o agora jogador-treinador da equipa. "Mas o gosto pelo clube faz-me – a mim e aos atletas que quiseram continuar no plantel – encarar esta situação com o intuito de dar o melhor pelo Desportivo de Beja. Sempre que vamos para dentro do campo, é com o intuito de representar um clube que tem 95 anos de história. E envergar aquela camisola tem de nos encher de orgulho", acrescenta.
O brio subsiste, mas é certo que os últimos meses têm sido tudo menos fáceis para o emblema bejense: primeiro, em Outubro, viu o presidente Jorge Parente demitir-se e depois, já em Novembro, foi a vez do treinador Carlos Simão bater com a porta. "O mister Simão era o nosso pilar, era a pessoa que suportava o plantel. Os resultados fizeram com que ele atingisse o limite das suas forças, mas com a sua saída as coisas abanaram um pouco. E o plantel ficou um bocadinho perdido, sem saber o que poderia vir a acontecer", admite Nelson Teixeira.
Desde então, é o próprio jogador quem tem assumido, em simultâneo, o cargo de treinador, que irá continuar a desempenhar, no mínimo, até Fevereiro de 2012, num compromisso assumido na passada semana com a actual comissão administrativa.
"Acima de tudo, e tendo consciência do momento em que o Desportivo se encontra, quero ajudar o clube. Isso fez com que eu estivesse disponível para continuar nestas funções e vamos, todo o plantel, tentar dar algum alento à comissão administrativa", revela.
Contudo, o futuro é tudo menos risonho para o emblema da rua do Sembrano. Dias negros que levam Nelson Teixeira a desdobrar-se em elogios aos seus colegas de equipa que aceitaram jogar no Desportivo de Beja até ao final da época de forma gratuita, apesar de haver ainda alguns subsídios em atraso e sem data concreta para a sua regularização. "A ideia que ficou no seio do plantel é de que teríamos de ser nós a dar alguma coisa ao clube nesta fase", enfatiza.
Ao mesmo tempo, o jogador-treinador lembra que, neste momento, "quem tem a última palavra são os sócios". "São eles que têm de comparecer nas assembleias gerais e ajudar as pessoas que se disponibilizaram a constituir esta comissão administrativa. Quanto ao plantel, está a fazer aquilo que lhe compete: treinar durante a semana o melhor que pode, para ao domingo representar o clube de forma digna", conclui.
NELSON TEIXEIRA
Jogador-treinador do Desportivo de Beja
"A ideia que ficou no seio do plantel é de que teríamos de ser nós a dar alguma coisa ao clube nesta fase."
Fonte: http://www.correioalentejo.com
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