Texto: Carlos Pinto
Hugo Rolim é o novo treinador do Desportivo de Beja e não esconde que encontrou um plantel em estado de desânimo. Ainda assim, o técnico confia na manutenção.
|
Entrou de "pé esquerdo" no comando técnico do Desportivo de Beja [derrota com Aldenovense por 0-2]. Foi o prenúncio de que a tarefa que tem em mãos é tudo menos fácil? Poderá ser e a classificação assim o indica. Faltam ainda 10 jornadas e essa dezena de jornadas significa muito trabalho! Muito trabalho para tentarmos amealhar o máximo de pontos possível e conseguirmos que o Desportivo de Beja saia da posição onde está. Primeiro garantindo a manutenção, depois tentando subir as posições possíveis na classificação.
Que razões o levaram a aceitar treinar o Desportivo de Beja nestas condições e numa fase crucial da temporada? Primeiramente, por ser o Desportivo de Beja. É um clube que já representei como atleta e as pessoas que estão neste momento na comissão administrativa que gere o Desportivo também me levaram a aceitar este desafio, porque são pessoas credíveis. E foi também a vontade de estar ligado ao desporto. O futebol faz parte do meu dia-a-dia e é com estes valores que tento trabalhar semanalmente e ao fim-de-semana, para que possa ajudar o clube da minha cidade.
A actual crise do Desportivo de Beja não o assustou? Não, nada disso… Não me vejo implicado directamente na crise que o Desportivo de Beja atravessa ou não. Foi olhando ao historial deste clube e àquilo com que cresci desportivamente que aceitei este convite.
Encontrou aquilo que estava à espera ou teve alguma "surpresa"? Entrei à 17ª jornada, não fui eu que programei a época. Mas olhando ao que tenho, fico satisfeito e até surpreso por este plantel – a que reconheço valor – estar na posição em que está. Mas o futebol é assim mesmo, vive dos resultados e não das aparências.
A comissão administrativa tem estado ao lado da equipa nestes dias mais complicados ou os jogadores sentem-se abandonados? Estão ao lado da equipa estão, como é óbvio. Não só da equipa sénior, como de todos os escalões.
O Desportivo de Beja é actualmente 12º classificado no campeonato distrital da 1ª divisão. Qual foi o estado de espírito que encontrou no plantel? O ânimo da equipa, como é lógico, não é o melhor. Os jogadores sabem em que clube estão, sabem que a classificação não é condizente com o historial deste emblema e o desânimo está um bocadinho enraizado entre eles. Vou tentar com que se dê a volta por cima. E dar a volta por cima é tentar ganhar os jogos em casa que faltam e tentar disputar os jogos fora, seja pontuando ou até ganhando.
Qual é a "fórmula" para contrariar esse desânimo dos jogadores, até porque grande parte deles se debate com uma realidade que é distinta das expectativas criadas no início da época? Não é fácil motivar o grupo, dada a classificação actual e as derrotas que tem vindo a somar. Mas acho que a motivação destes atletas que estão no Desportivo de Beja passa, essencialmente, por uma vitória já neste fim-de-semana [N.d.r.: domingo, 19, em casa, diante do "lanterna-vermelha" Sp. Cuba].
Há quem defenda que se o Desportivo de Beja não garantir a manutenção será o fim do futebol sénior no clube. Sentem o "peso" dessa responsabilidade sobre os vossos ombros? Não, esse cenário não está posto pela comissão administrativa. A nossa cidade é pequenina e fala-se de muita coisa. Mas é tudo pura especulação, pois esse cenário não se coloca. E como é lógico, ao aceitar terminar a época no Desportivo de Beja não ponho isso em causa. Temos é de somar pontos e sair da posição em que nos encontramos.
Que razões o levaram a aceitar treinar o Desportivo de Beja nestas condições e numa fase crucial da temporada? Primeiramente, por ser o Desportivo de Beja. É um clube que já representei como atleta e as pessoas que estão neste momento na comissão administrativa que gere o Desportivo também me levaram a aceitar este desafio, porque são pessoas credíveis. E foi também a vontade de estar ligado ao desporto. O futebol faz parte do meu dia-a-dia e é com estes valores que tento trabalhar semanalmente e ao fim-de-semana, para que possa ajudar o clube da minha cidade.
A actual crise do Desportivo de Beja não o assustou? Não, nada disso… Não me vejo implicado directamente na crise que o Desportivo de Beja atravessa ou não. Foi olhando ao historial deste clube e àquilo com que cresci desportivamente que aceitei este convite.
Encontrou aquilo que estava à espera ou teve alguma "surpresa"? Entrei à 17ª jornada, não fui eu que programei a época. Mas olhando ao que tenho, fico satisfeito e até surpreso por este plantel – a que reconheço valor – estar na posição em que está. Mas o futebol é assim mesmo, vive dos resultados e não das aparências.
A comissão administrativa tem estado ao lado da equipa nestes dias mais complicados ou os jogadores sentem-se abandonados? Estão ao lado da equipa estão, como é óbvio. Não só da equipa sénior, como de todos os escalões.
O Desportivo de Beja é actualmente 12º classificado no campeonato distrital da 1ª divisão. Qual foi o estado de espírito que encontrou no plantel? O ânimo da equipa, como é lógico, não é o melhor. Os jogadores sabem em que clube estão, sabem que a classificação não é condizente com o historial deste emblema e o desânimo está um bocadinho enraizado entre eles. Vou tentar com que se dê a volta por cima. E dar a volta por cima é tentar ganhar os jogos em casa que faltam e tentar disputar os jogos fora, seja pontuando ou até ganhando.
Qual é a "fórmula" para contrariar esse desânimo dos jogadores, até porque grande parte deles se debate com uma realidade que é distinta das expectativas criadas no início da época? Não é fácil motivar o grupo, dada a classificação actual e as derrotas que tem vindo a somar. Mas acho que a motivação destes atletas que estão no Desportivo de Beja passa, essencialmente, por uma vitória já neste fim-de-semana [N.d.r.: domingo, 19, em casa, diante do "lanterna-vermelha" Sp. Cuba].
Há quem defenda que se o Desportivo de Beja não garantir a manutenção será o fim do futebol sénior no clube. Sentem o "peso" dessa responsabilidade sobre os vossos ombros? Não, esse cenário não está posto pela comissão administrativa. A nossa cidade é pequenina e fala-se de muita coisa. Mas é tudo pura especulação, pois esse cenário não se coloca. E como é lógico, ao aceitar terminar a época no Desportivo de Beja não ponho isso em causa. Temos é de somar pontos e sair da posição em que nos encontramos.
Eleições no dia 24 | |
Os associados do Desportivo de Beja vão voltar a reunir em assembleia geral extraordinária no próximo dia 24 de Fevereiro (sexta-feira). A sessão está agendada para as 21h30 e servirá para a eleição dos novos corpos sociais do clube para o biénio 2012-2014. Recorde-se que depois da demissão, em Outubro de 2011, do então presidente Jorge Parente, o Desportivo de Beja é gerido por uma comissão administrativa que integra os sócios Rogério Palma Inácio, Diogo Nascimento, José Cortes, Artur Janeiro, Miguel Ângelo, José Saúde, Florival Graça, Rui Fernandes e José Luís Brigadeiro. Fonte: http://www.correioalentejo.com |
Sem comentários:
Enviar um comentário