TANTO NO DESPORTO COMO NA VIDA… É ESTA A MINHA DIGNIDADE!!! POR ISSO PENSO ASSIM!!!
Não pretendo que este meu texto seja encarado como um comunicado. Pretendo sim, que ele seja encarado como um alerta para situações menos agradáveis que frequentemente vêm acontecendo no âmbito do futebol da Fundação INATEL! E vou começar seguidamente; uma vez que o meu colega de lides Francisco Santos me deu o mote para eu o fazer, assim sendo, aqui vai…
Caro colega Francisco Santos, gostei do seu texto sob o título “Será que vale a pena?”, referindo-se ao tempo dispendido enquanto árbitro de futebol da Fundação INATEL.
O texto é simples e expressivo daquilo que nos move enquanto agentes de arbitragem desta Fundação e ao mesmo tempo, sem rodeios, ele merece uma profunda reflexão da parte de todos nós. Quer sejamos; árbitros, dirigentes dos C.C.D. (s), (mais conhecidos por clubes), por atletas e até mesmo pela própria entidade organizadora. Colocadas as coisas desta forma, passo a emitir a minha opinião em face de vivermos, ainda e por enquanto, num país livre, democrático e todos nós sermos igualmente livres de o poder fazer sem receio algum de censuras, sejam elas de que cariz forem!
Adiante, nestas 3 últimas épocas desportivas de ligação à Fundação INATEL, Agência de Beja, enquanto colaborador de arbitragem do seu campeonato de futebol e já o faço há seis anos, tenho vindo a assistir com alguma mágoa minha a alguma degradação do mesmo.
Penso que um dos grandes problemas daí resultantes, é pura e simplesmente uma questão de mentalidades e o gravíssimo contexto social em que vivemos e pouco mais!
Passo a explicar: todos temos culpas no cartório, nós árbitros, porque até há bem pouco tempo ainda existia alguma bandalheira, não existia uniformidade na aplicação de normas, regras e de critérios pelos quais nos devemos reger. Os dirigentes, porque alguns colocam inicialmente a fasquia demasiado elevada e assim, alguns, pretendem ganhar jogos a todo o custo, dê lá por onde der!!! Os atletas e aqui por arrastamento, estes, só deveriam pensar em disputar o jogo pelo jogo e não se deixarem absorver pelo acessório, ou seja; pelas atitudes e mensagens negativas que entretanto vão passando por parte de alguns dos agentes desportivos aqui mencionados.
A entidade organizadora, porque até há bem pouco tempo, também existia a ideia de alguma bandalheira e falta de rigor nalgumas coisas e rigor a mais noutras. Aqui, refiro-me nomeadamente a matéria disciplinar e na aplicação prática das infracções cometidas. Em suma, punir com rigor e isenção consoante a gravidade das mesmas, inclusive, punição disciplinar a árbitros se for caso disso!
Cada vez mais, em cada ano que passa, o campeonato de futebol da Fundação Inatel se vai tornando mais competitivo e com maior participação de C.C.D. (s), que entretanto vão abandonando as competições associativas em face da grave crise económica e financeira que está instalada.
Muitos deles, não conseguem suportar as despesas, uns acabam com o futebol e outros mudam-se pura e simplesmente para este nosso campeonato.
Por tudo isto, caro colega Francisco Santos, você não deixa de ter razão no seu comunicado, ele é um alerta para algumas coisas menos boas que entretanto vêm sucedendo semana após semana.
Eu, também já coloquei a mim próprio essas mesmas questões. Importa referir que, o salutar convívio e a sã camaradagem deveriam imperar sempre e de forma incondicional neste tipo de competições.
Para finalizar e porque este texto já vai logo, aqui deixo expresso, o meu apelo a todos os intervenientes e adeptos do futebol desta competição, ela visa o aproveitamento dos tempos livres dos trabalhadores, era este o seu nome e era assim como anteriormente se designava.
Vamos todos, mas mesmo todos, dignificar o campeonato de futebol da Fundação Inatel. Vamos todos fazer de cada jogo uma festa. Vamos todos, mas mesmo todos, respeitarmo-nos mutuamente.
Se conseguirmos pôr em prática isto, será meio caminho andado como o código postal!
Manuel Costa
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