Depois de afastar Alcáçovas AC, AJES e Ferroviário de Vendas
Novas, depois de festeja rum merecido título de Campeão e respetiva subida de
divisão, o União disputou a Final da Taça, onde acabou por perder na lotaria
dos penaltis por 3-3 (2-4 penaltis).
O GUS chegava a esta final muito
condicionado, sem Miguel Figueira (castigado), João Ribeiro (em estágio), com
Fábio Direitinho que passou a semana a debelar uma lesão contraída na última
partida do campeonato, com João Foito sem poder treina por estar a cumprir
serviço militar, e com Tó Cunha que ainda na quarta-feira havia estado no
Hospital com uma gripe e também não treinou. Como é óbvio, a equipa não estava
na máxima forma e a semana de treinos foi difícil pois existiam poucos atletas
para trabalhar. Ainda assim, a equipa entrou em campo decidida a ganhar,
perante uma equipa forte e muito motivada do Núcleo, fortemente apoiada pelos
seus adeptos. Por opção do GUS, foi cedida a iniciativa de jogo ao Núcleo, pois
talvez pela primeira vez na época o União não tinha a obrigação de o fazer,
pois tanto uma equipa como outra partiam com as mesmas possibilidades. Os
primeiros 15 minutos do jogo foram controlados pelo GUS e isso foi compensado
pelo 1-0 apontado por Francisco Arraiolos. Depois o Núcleo arriscou mais e até
ao intervalo só não empatou porque primeiro Morais defende uma grande
penalidade e depois Direitinho tira de cima da linha um golo quase feito para o
Núcleo. No segundo tempo a toada manteve-se e o jogo foi mais repartido com o
Núcleo a ter mais posse de bola e o União a tentar explorar as transições. Numa
bola para aos 4 minutos o Núcleo chega ao empate e o jogo continuava
equilibrado. No entanto aos 12 minutos Tó Cunha após uma diagonal perfeita
recebe o passe de Vítor e faz o 2-1. O jogo estava de parada e resposta e ambas
as equipas começavam a ficar tapadas por faltas. A 5 minutos do final,
Direitinho faz uma grande jogada e assiste João Foito para o 3-1 e parecia que
tudo estava resolvido. Mas no futsal em poucos segundo tudo pode mudar e com
ambas as equipas tapadas com faltas, o Núcleo desperdiça um livre de 10 metros
e o União atira duas bolas aos ferros. Perto do último minuto uma boa jogada
individual dá o 3-2 para o núcleo e já no último minuto, depois de assinalada uma
falta que é bem assinalada, mas que existem centenas de lances idênticos
em todos os jogos sem que seja apitado seja o que for, contra o GUS, o Núcleo
chega ao empate que levava tudo para prolongamento. Nesse período extra o jogo
foi mais calmo e apenas de destacar o desperdiçar de um livre de 10 metros para
o União por Vítor Fernandes.
Nos penaltis o Núcleo marcou as 4 penalidades
enquanto que, primeiro Vítor e depois João Foito não conseguiram marcar,
marcando apenas Tó Cunha e Direitinho. Vitória na Taça para o Núcleo e seja que
equipa fosse que vencesse acabava por ser uma vitória justa pois foram duas
equipas a dar tudo em campo, a respeitarem-se e a proporcionar um fantástico espetáculo
de Futsal, com bancadas cheias de adeptos a puxar pelas suas equipas e que
mereciam um palco bem diferente do Pavilhão da Malagueira (que na opinião de
todos), é um pavilhão eu não reúne condições. Parabéns ao Núcleo não só pela
Taça mas pela boa época efetuada e parabéns ao União pelo título e por tudo o
que fizeram durante a temporada atingindo os seus objetivos e fazendo história
num clube centenário como é o nosso GUS. O agradecimento aos inúmeros adeptos
do GUS que acompanharam e aplaudiram a equipa sempre com entusiasmo e civismo e
que mereciam mais, mas nem sempre é possível vencer.
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