Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Beja recusa "caso"
Presidente dos árbitros nega nomeações ilegais
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ARBITRAGEM. José Rosa Soeiro garante que nomeações dos estagiários Pedro Crujo e João Parreira não ferem regulamentos em vigor.
Os regulamentos estão a ser cumpridos como
manda a lei e a polémica apenas se deve, provavelmente, a algum
"desconhecimento". É desta forma que o presidente do Conselho de
Arbitragem (CA) da Associação de Futebol de Beja (AFB) comenta o caso
das nomeações do estagiários Pedro Crujo e João Parreira como árbitros
assistentes em jogos do principal escalão do futebol distrital, situação
que nos últimos dias causou alguma celeuma no seio da arbitragem
bejense.
"Não seria de bom tom nem boa prática de quem dirige a arbitragem distrital violar os regulamentos e as normas que a regulam", vinca ao "CA" José Rosa Soeiro, garantindo que a polémica terá nascido de algum "desconhecimento" de quem a lançou, criando "um clima de suspeição que não contribui em nada para o desenvolvimento do nosso desporto, do nosso futebol e da sua arbitragem".
Em causa está o facto de Pedro Crujo e João Parreira terem terminado o curso de árbitro de futebol de 11 no final do passado mês de Fevereiro, tendo entrado de imediato em actividade no âmbito do quadro de árbitros estagiários da AFB. Contudo, estes dois árbitros iniciaram a época como jogadores de equipas da 1ª divisão distrital (Crujo no Desportivo de Beja e Parreira no FC São Marcos), o que levantou algumas dúvidas entre árbitros e treinadores, havendo mesmo algumas vozes a levantarem a possibilidade do CA estar a infringir os regulamentos federativos.
"Não existe qualquer incompatibilidade, já que os árbitros em questão deixaram de ter qualquer relação com o clube onde se encontravam inscritos", contrapõe José Rosa Soeiro, explicando que segundo o artigo 16º do Regulamento de Exames da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) "os candidatos aprovados adquirem o título de árbitro e ingressam no quadro de árbitros estagiários do respectivo Conselho de Arbitragem".
"Ou seja, ingressam automaticamente na função. Não podem é cumulativamente exercer outra actividade, no âmbito das disposições previstas no Regulamento de Arbitragem da FPF. É neste sentido que os árbitros que agora ingressam nos quadros da arbitragem distrital declaram que enquanto árbitros estagiários do CA da AFB não exercem, cumulativamente, qualquer cargo, função ou actividade que implique a violação do regime de incompatibilidades previsto nos regulamentos de arbitragem", vinca Soeiro.
Parreira nomeado
para São Marcos
O caso das possíveis nomeações irregulares surgiu na última semana de Março, à passagem da 22ª jornada do "Distritalão", quando Pedro Cujo foi nomeado como assistente de Hugo Simão no jogo FC Serpa-Vasco da Gama e João Parreira indicado como auxiliar de Valter Canhita na partida em que o Guadiana de Mértola visitou… o FC São Marcos (por sinal, um desafio quase decisivo para estas duas formações, que "lutam" pela manutenção).
"Como presidente do CA reconheço e assumo que a nomeação do estagiário João Parreira para o jogo entre as duas equipas referidas não foi a melhor opção, tendo em consideração que o mesmo foi atleta do FC São Marcos na presente época. Naturalmente que o CA ao ser alertado para essa situação – e para salvaguarda também do árbitro – decidiu substituí-lo", vinca José Rosa Soeiro.
Apesar desta situação, o responsável máximo pela arbitragem bejense afiança que o órgão a que preside "terá sempre atenção e o bom senso nas nomeações dos árbitros estagiários", à imagem do que "fazem os treinadores que a meio da época recebem um jogador de um clube concorrente e que, passados poucos dias, tem pela frente essa mesma equipa de onde é oriundo o novo jogador que se juntou ao seu plantel".
"Não seria de bom tom nem boa prática de quem dirige a arbitragem distrital violar os regulamentos e as normas que a regulam", vinca ao "CA" José Rosa Soeiro, garantindo que a polémica terá nascido de algum "desconhecimento" de quem a lançou, criando "um clima de suspeição que não contribui em nada para o desenvolvimento do nosso desporto, do nosso futebol e da sua arbitragem".
Em causa está o facto de Pedro Crujo e João Parreira terem terminado o curso de árbitro de futebol de 11 no final do passado mês de Fevereiro, tendo entrado de imediato em actividade no âmbito do quadro de árbitros estagiários da AFB. Contudo, estes dois árbitros iniciaram a época como jogadores de equipas da 1ª divisão distrital (Crujo no Desportivo de Beja e Parreira no FC São Marcos), o que levantou algumas dúvidas entre árbitros e treinadores, havendo mesmo algumas vozes a levantarem a possibilidade do CA estar a infringir os regulamentos federativos.
"Não existe qualquer incompatibilidade, já que os árbitros em questão deixaram de ter qualquer relação com o clube onde se encontravam inscritos", contrapõe José Rosa Soeiro, explicando que segundo o artigo 16º do Regulamento de Exames da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) "os candidatos aprovados adquirem o título de árbitro e ingressam no quadro de árbitros estagiários do respectivo Conselho de Arbitragem".
"Ou seja, ingressam automaticamente na função. Não podem é cumulativamente exercer outra actividade, no âmbito das disposições previstas no Regulamento de Arbitragem da FPF. É neste sentido que os árbitros que agora ingressam nos quadros da arbitragem distrital declaram que enquanto árbitros estagiários do CA da AFB não exercem, cumulativamente, qualquer cargo, função ou actividade que implique a violação do regime de incompatibilidades previsto nos regulamentos de arbitragem", vinca Soeiro.
Parreira nomeado
para São Marcos
O caso das possíveis nomeações irregulares surgiu na última semana de Março, à passagem da 22ª jornada do "Distritalão", quando Pedro Cujo foi nomeado como assistente de Hugo Simão no jogo FC Serpa-Vasco da Gama e João Parreira indicado como auxiliar de Valter Canhita na partida em que o Guadiana de Mértola visitou… o FC São Marcos (por sinal, um desafio quase decisivo para estas duas formações, que "lutam" pela manutenção).
"Como presidente do CA reconheço e assumo que a nomeação do estagiário João Parreira para o jogo entre as duas equipas referidas não foi a melhor opção, tendo em consideração que o mesmo foi atleta do FC São Marcos na presente época. Naturalmente que o CA ao ser alertado para essa situação – e para salvaguarda também do árbitro – decidiu substituí-lo", vinca José Rosa Soeiro.
Apesar desta situação, o responsável máximo pela arbitragem bejense afiança que o órgão a que preside "terá sempre atenção e o bom senso nas nomeações dos árbitros estagiários", à imagem do que "fazem os treinadores que a meio da época recebem um jogador de um clube concorrente e que, passados poucos dias, tem pela frente essa mesma equipa de onde é oriundo o novo jogador que se juntou ao seu plantel".
Fonte: http://www.correioalentejo.com
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