Esta noite, no Estádio Nacional de Varsóvia, a Itália derrotou a Alemanha e apurou-se para a final do EURO 2012, onde defrontará a Espanha. Balotelli (2) marcou para os transalpinos e Mesut Özil, de grande penalidade, para os germânicos.
Eis a constituição das equipas:
Alemanha
Nos quartos-de-final, os alemães bateram a Grécia por 4-2, com golos de Lahm, Khedira, Klose e Reus.
Gundogan está lesionado.
Mario Gómez (3), Podolski, Lars Bender, Lahm, Khedira, Klose e Reus marcaram os tentos germânicos no EURO 2012.
Itália
Na
eliminatória anterior, os transalpinos derrotaram Inglaterra nas
grandes penalidades por 4-2, após um empate a zero que se registou no
final do prolongamento.
Christian Maggio está castigado.
Di Natale, Pirlo, Cassano e Balotelli apontaram os golos da “squadra azzurra” na competição.
6’ Na sequência de um canto, Buffon saiu em falso e Khedira quase marcou, valeu Pirlo que estava sobre a linha de golo.
12’ Buffon sacudiu um cruzamento de Boateng contra Barzagli e este quase fazia auto-golo.
13’ Kroos obrigou o guarda-redes italiano a defesa apertada.
O
equilíbrio era a nota dominante no encontro, com as duas equipas a
mostrarem qualidade para ocupar o meio-campo adversário e pressionar
alto.
20’
Cassano ganhou espaço a Hummels e cruzou para Balotelli que perante a
passividade de Badstuber, cabeceou para o fundo das redes.
35’ Khedira, com um grande remate de fora da área, obrigou o guardião da Juventus a uma intervenção complicadíssima.
36’
Um passe longo de Montolivo isolou Balotelli, que em posição legal
devido ao posicionamento de Lahm, fuzilou Neuer e fez o 2-0.
Itália
estava tranquila com a vantagem de um golo apenas, no entanto, com o
segundo tento obtido, a Alemanha aumentou a pressão e prometia agora um
jogo ainda mais interessante.
Ao intervalo, Joachim Löw trocou Mario Gómez e Podolski por Klose e Reus.
57’ Diamanti rendeu Cassano.
60’ Balotelli rematou ao lado.
62’ Reus, na cobrança de livre direto, só não marcou porque Buffon e a trave estiveram no caminho da bola.
63’ Montolivo cedeu o seu lugar a Thiago Motta.
67’ Diamanti serviu Marchisio mas este atirou ao lado.
70’ Saiu Balotelli, entrou Di Natale.
71’ Müller substituiu Jérôme Boateng.
75’ Marchisio, face a uma escorregadela de Badstuber, teve a baliza à sua mercê, mas o seu remate não acertou no alvo.
Os
transalpinos controlavam a partida geralmente sem bola, mas sempre que a
tinha na sua posse conseguiu chegar a zona adiantadas no terreno e até
criar algum perigo.
82’ Diamanti com um grande passe isolou Di Natale que foi lento a progredir no terreno e acabou por acertar nas malhas laterais.
90’ Balzaretti cortou a bola com o braço na sua área e foi assinalada uma grande penalidade que Özil converteu em golo.
Sem mais ocorrências até final, os italianos conseguiram suster a pressão e confirmar a qualificação para a final da competição.
A
partida começou de uma forma muito equilibrada, talvez com a Alemanha a
mostrar-se mais perigosa, no entanto, a célebre eficácia italiana deu
os seus frutos quando Balotelli surpreendeu a defesa germânica, e após
bom lance e Cassano, inaugurou o marcador num grande cabeceamento.
Em
vantagem, a “squadra azzurra” foi-se sentindo mais tranquila, baixou o
bloco tranquilamente e convidar a “Mannschaft” a subir o seu, e num
lance de contra-ataque, após um passe longo de Montolivo, o
ponta-de-lança do Manchester City dominou no peito e fuzilou Manuel
Neuer.
No
segundo tempo, Joachim Löw mudou as peças do ataque, no entanto, até
foram os transalpinos que tiveram mais perto do 3-0 do que propriamente a
Alemanha do 2-1 durante os últimos 45 minutos, até que, já nos
descontos, Özil reduziu de grande penalidade.
Analisando os atletas em campo, começando pelos da Alemanha…
Neuer
praticamente não fez uma única defesa e na fase dramática do encontro
actuou praticamente no meio-campo, Boateng viu o 0-1 nascer pelo seu
lado, lance no qual Hummels foi contornado por Cassano e Badstuber se
deixou antecipar por Balotelli, e Lahm colocou o avançado italiano em
jogo na jogada do 0-2.
Khedira
foi o elemento de maior rotação na equipa, dando-lhe bastantes
soluções, quer a defender quer a atacar, e Schweinsteiger esteve mais
posicional e discreto.
Özil,
mesmo sem encantar, foi das melhores unidades, actuando na primeira
parte pelo flanco direito, Kroos posicionou-se como “10” e não deu a
mesma dinâmica nessa posição que o médio do Real Madrid, e Podolski
esteve apagado, tal como Mario Gómez.
Klose lutou muito mas não facturou, Reus ainda acertou na trave num livre directo e Müller pouco acrescentou.
Quanto aos jogadores de Itália…
Buffon
pareceu entrar nervoso mas exibiu mais uma vez uns reflexos
fantásticos, Balzaretti como canhoto no lado direito fechou bem o seu
lado mas não deu muita profundidade a atacar, e acabou por cometer a
grande penalidade, Bonucci e Barzagli estiveram praticamente
intransponíveis e tomaram sempre as melhores opções para avaliar o
perigo, e Chiellini envolveu-se no lance do 0-1.
Pirlo
esteve mais uma vez a grande nível, ora a defender, no caminho da bola,
ora a fazer passes fantásticos, De Rossi povoou o meio-campo italiano,
tapando os caminhos para a sua baliza, Marchisio apareceu algumas vezes
em zonas de finalização mas não conseguiu marcar, e Montolivo, com um
passe longo, fez uma assistência extraordinária para o 0-2.
Cassano trocou as voltas aos defesas e cruzou para o primeiro golo, e Balotelli foi a grande figura do jogo, apontando um bis.
Diamanti
devolveu dinâmica ao ataque, rendendo o já desgastado Cassano, Thiago
Motta ajudou a povoar o miolo e Di Natale desperdiçou uma boa claríssima
oportunidade para colocar o resultado em 0-3.
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