Parece que o jogo da Taça, com o Beira Mar fez mal ao Farense. Na verdade a partir desse jogo, o Farense perdeu a veia vencedora fora de casa, e depois de um empate em Mafra, saiu derrotado (pela 1ª vez este ano) na Casa Pia, em jogo antecipado da 13ª jornada do campeonato nacional da 2ª divisão.
Se o empate na semana passada, em casa de um forte candidato à subida até acaba por ser um resultado positivo, já este na Casa Pia representa um passo atrás nas ambições da equipa para esta época.
Sem 3 elementos habituais na espinha dorsal da equipa: Anselmo, Gualter e
Diop, o Farense sentiu imensas dificuldades para impor o seu jogo ante um adversário possante que não teve qualquer repúdio em usar a força para anular de qualquer maneira a tentativa de jogar dos seus adversários, recorrendo sistematicamente a faltas sucessivas, ante a complacência do árbitro que deixou que tal acontecesse sem mostrar um cartão a quem cometeu mais de 5 faltas seguidas. As maiores vitimas foram os pesos/pluma do Farense: Ibukun e Pedro Marques, que por serem os mais tecnicistas só assim eram parados.
Este jogo fez-me recordar os 3 primeiros jogos em Faro esta época que terminaram com empate a 1, em que os adversários, fisicamente mais fortes, se acantonavam junto da sua baliza para formar uma cortina que impedia o Farense de criar perigo e num dos raros contra ataques conseguiam um golo. Desta vez foi através de um canto que a bola entrou na baliza do Farense, e pelo contrário, nas inúmeras vezes que o Farense subia no terreno, normalmente pelos flancos, o melhor que conseguiu foi acertar na barra por 2 vezes, e um remate fortíssimo de Hugo Luz que foi superiormente defendido pelo guarda redes.
Enfim, resta a consolação de ver que os jogadores tudo fizeram para evitar a derrota, mas as circunstâncias não tornaram possível...
Crónica de Eduardo Roque
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