sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Mértola e a canoagem
José Saúde
Nas águas do rio Guadiana, em Mértola, cresce uma modalidade onde têm nascido canoístas que elevam ao púlpito a imagem de Portugal aos quatro cantos do mundo. O grande rio do sul, passo o pleonasmo, possui componentes naturais atraentes que levaram homens audazes a fundarem o Clube Náutico de Mértola no dia 3 de junho de 1986. O clube, opino, tem ultrapassado problemas físicos, em particular, sendo que as instalações primárias cruzaram atempadamente uma nova rota, resultando o erigir de uma pomposa infraestrutura que tem capacidades múltiplas para conveniências diversas. Com o rio a seus pés, mesmo a coabitar de paredes meias, e o estonteante olhar as águas fluviais localizadas ao fundo do vale, a labuta diária que os atletas travam numa peleja titânica escarpa abaixo, escarpa acima, deixam explícito a sua entrega a uma modalidade à qual se entregam de corpo e alma: a canoagem. A Vila Museu assume-se como hino a um mundo desportivo que se depara com efetivas realidades de um Alentejo sem fronteiras. Do Clube Náutico de Mértola saem, regularmente, atletas de renome nacional e internacional. Carlos Viegas, um dos homens que tem carregado com o piano da canoagem às costas, é indubitavelmente um dirigente que jamais renegou a sua firme convicção em trazer para a ribalta valores que espalham perfume universal. O centro de estágio do Clube Náutico arroga-se como uma mais-‑valia que leva a Mértola os mais prestigiados atletas nacionais e internacionais, não obstante a originalidade das suas nacionalidades. Sei que as condições naturais que a vila acolhe, bem como as mansas águas que o leito do rio proporciona aos atletas, são equivalências imperdíveis. Mértola foi na semana passada anfitriã de 10 canoístas da seleção nacional de juniores que ali estagiaram. Sinais de um tempo onde a canoagem chancela Mértola como uma visita a não perder.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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