sexta-feira, 5 de abril de 2013
Carol
José Saúde
O futebol feminino é uma modalidade desportiva que tem evoluído paulatinamente no tempo de forma digna e exemplar. Os eventuais anos cáusticos de marasmo em que a sua prática tardou em fixar-se, estabeleceu, entretanto, exequíveis tentações, algumas frustradas, mas que nunca afastaram os interessados diretos na sua sabedoria em atirarem a toalha ao chão, perspetivando-se sempre um amanhã risonho. Era também um hino à liberdade feminina em toda a sua dimensão. E foi justamente inserido nesse contexto que hoje, num retrocesso a uma causa que sempre me fascinou, humildemente confesso que me pasma a factual doutrina assimilada pelo futebol feminino. A sua afirmação no terreno traçou, também, outras barreiras que as atletas convictamente ultrapassaram. O boom da sua visualização nos órgãos de comunicação social trouxe novos adeptos e a modalidade progrediu com estrondo. E se em termos nacionais e internacionais o futebol feminino ganhou dimensão, é justo enaltecer o trabalho feito pela AF Beja neste campo, sabendo- ‑se, e é verdade, que os principais promotores do campeonato regional onde residem seis equipas, são as bases fundamentais para levarem ao púlpito o teor de uma inequívoca realidade que cresce literalmente ao longo das épocas desportivas. Recentemente a AF Beja esteve presente no 12.º Torneio Nacional Inter Associações em Futebol 7, evento realizado em castelo Branco, sendo que desse convívio Carolina Silva, vulgo Carol, foi eleita a melhor jogadora do respetivo acontecimento. Carol reside em Albernoa e é jogadora da Casa do Benfica de castro Verde, e merece, justa e honradamente, a minha singela homenagem. Uma homenagem que se alastra à sua chamada à seleção nacional em sub-19, onde terá por companhia a aljustrelense Ana Capeta, colega de equipa. Carol ficou referenciada e é seguramente um nome a fixar no futebol feminino, não só a nível regional como nacional. E quiçá internacional.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
Sem comentários:
Enviar um comentário