quinta-feira, 9 de maio de 2013

Homengaem ao Dr Nana

Homenagem

Dr. Nana
Será eternamente um HOMEM recordado neste imenso Alentejo que tão bem soube enaltecer. Beja, a sua cidade, sempre o acarinhou. Homem simples e amigo solícito para “desenrascar” um pedido que o mais humilde cidadão porventura solicitasse. Falar do Dr. João Manuel Covas Lima, conhecido vulgarmente pelo Dr. Nana, é citar, simplesmente, o seu espirito solidário e humano.
A Câmara Municipal de Beja presta-lhe também, hoje, uma sentida homenagem.
Após a sua morte prestei-lhe a minha singela homenagem numa opinião feita no Diário do Alentejo.

OPINIÃO

Até logo, Dr. Nana!

Os homens bons, de corações enormes, aqueles que fazem a história da humanidade e que deixam explícitos exemplos a uma sociedade que jamais os esquecerá, serão eternamente recordados por um povo que, em uníssono, reclama a sua presença mesmo que ela seja espiritual.
O Dr. Nana (73 anos) deixou-nos. Partiu para o além. Revejo-o nas mais díspares situações que a vida terrena lhe proporcionou. Mantive com ele uma amizade que o tempo não ousou destruir. A sua simplicidade irrepreensível. Foi médico. Um “relações públicas” inigualável. A forma cordial como tratava os doentes, e o cidadão comum não olhando ao seu extrato social, deixou indestrutíveis marcas numa sociedade que sempre o venerou. A sua integridade moral conduziu-o aos píncaros do dever cívico e profissional. Foi marido e pai exemplar.
Recentemente trocámos ideias. Falámos do nosso Sporting. Humildemente endossei-lhe um até logo. Agora fui confrontado com a sua morte. Reconheço que esta é uma irreversível viagem sem regresso. Olho para o lado e em cima da minha secretária lá se mantém o livro “Torre de (Ho)menagem – Crónicas de Um Homem do Alentejo” – da sua autoria. O Dr. Nana, além de Homem do desporto, jogou no Despertar e mais tarde detentor de cargos associativos de toda a índole, foi também ao longo dos anos cronista habitual. No jornal “O ÁS” e “Diário do Alentejo” deixou o timbre da sua pena. Os seus escritos perpetuados. Autor do prefácio do livro “Glórias do Passado II”.
Volto a centrar-me na sua imagem. A maneira afável como tratava o próximo. “Bom dia moço” exemplificava a sua enorme humildade de trato. Todos tinham lugar no seu coração. A sua disponibilidade nunca conheceu fronteiras. Fui, sou e serei, um incondicionado fã de um Homem que espalhou virtudes no seu (nosso) Alentejo. Fez a vida à sua maneira. Até logo Dr. Nana! Descanse em paz.

Fonte: facebook de José saude

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