sexta-feira, 28 de junho de 2013
Atletismo e ginástica da Zona Azul: Beja ainda merece mais...
A Associação Cultural e Recreativa Zona Azul organizou uma dupla jornada para encerramento das atividades nas modalidades de natação e ginástica. Uma prova da vitalidade do seu tradicional ecletismo.
Texto e fotos Firmino Paixão
“É um grande prazer, uma satisfação enorme e um grande orgulho pertencer a um clube que tenta passar os seus valores de boa prática desportiva e o gosto pela modalidade e ver os miúdos com este sorriso e tanta vontade de virem nadar”, confessou Nuno Loureiro, responsável pela Secção de Natação da Zona Azul, durante o XI Festival de Natação que o clube organizou em Beja, onde reuniu cerca de 160 jovens nadadores de todas as suas classes de aprendizagem. Loureiro fez uma avaliação positiva da dinâmica da disciplina, mas foi mais longe ao revelar que “nós acreditamos sempre que Beja merece um bocadinho melhor. Beja merece mais, agora, nós fazemos o que podemos e com os meios que temos, não nos queixamos, achamos que podemos fazer mais se nos derem condições para isso, mas fazemos o nosso papel e a avaliar pelas 160 miúdos que estão cá hoje connosco, achamos que a natação da Zona Azul está bem e recomenda-se”. Quando quisemos saber se é a falta de mais e melhores espaços que impede a otimização desse rendimento, Nuno Loureiro foi perentório na afirmação de que “não vale a pena entrarmos por aí, porque esse é o choradinho habitual e nós não fazemos essa política. Fazemos a política da qualidade, fazemos a política de que cada criança é importante, cada um tem os seus ganhos, apenas sentimos que podíamos fazer mais e que temos qualidade para o fazer”. Ainda assim lembrou que “os nossos técnicos têm formação superior, fazem formação sistemática e sentimos que podíamos chegar a mais crianças, mas que não nos deixam ou que não é possível neste momento”. O dirigente explicou a dinâmica da secção revelando que “as nossas atividades aquáticas estão montadas desde os três anos de idade, até aos dezasseis, porque a partir dessa idade o nível competitivo já é só para alguns que o conseguem acompanhar, apesar de termos grupos para adolescente e para adultos” e concluiu “a nossa grande preocupação com eles é que tenham vontade e sintam necessidade de praticar natação”.
Quinze anos de prática da ginástica em Beja foram acentuados com sarau A Secção de Ginástica da Zona Azul “está de boa saúde” afirma o responsável pela secção Carlos Jara, dinamizador da modalidade e rosto principal dos tradicionais saraus onde o clube e os ginastas fazem uma pública avaliação das suas capacidades técnicas. Carlos Jara lembrou “este foi o XV Sarau de Ginástica da Zona Azul, o que revela antes de mais que há 15 anos que a ginástica existe em Beja e que está de boa saúde”. Referiu ainda que “apesar de este ano não ter havido competição nesta modalidade, temos tido uma representatividade muito grande ao nível da ginástica, mostrando esta modalidade em eventos em todas as freguesias do concelho de Beja”. No XV sarau, que foi também o culminar da época desportiva “mostrámos aos pais e familiares dos nossos ginastas que este é um bom investimento e uma prática que todas a crianças adoram e que transparece na alegria que é visível na expressão de todas elas”. Quinze anos depois a modalidade está enraizada e Carlos Jara recorda que “apesar das dificuldades que temos que ultrapassar todos os anos, as pessoas já sabem que existe ginástica em Beja e quando se realiza um evento somos bem recebidos em todo o lado, porque as pessoas gostam de ver o que nós fazemos, é um motivo de muito orgulho para todos nós”. Uma modalidade que assenta numa retaguarda de intensa atividade sobretudo ao nível da motivação das crianças para a aprendizagem e treinos de aperfeiçoamento e que o dirigente elogia “o nível de assiduidade é bastante elevado. As crianças estão motivadíssimas e com muita vontade”. A Zona Azul tem, atualmente, classes de aprendizagem desde os dois anos e meio, uma classe de acrobática, uma de trampolins, outras de hip-hop, uma classe de ginástica rítmica e duas de dança, e mantém protocolos com infantários onde os técnicos vão ministrar aulas”.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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