sexta-feira, 5 de julho de 2013
Desporto, obviamente
José Saúde
A atual realidade dos espaços desportivos regionais remete-nos, globalmente, para um crescimento constante de infraestruturas que seguramente se vão dimensionando, sendo que no universo de coincidências nem a mais recôndita freguesia do distrito de Beja passa incólume a uma evolução que escalou fronteiras e se assume como uma inquestionável certeza. Revejo lugares de outrora conhecidos e honro a entrega desmesurada de homens que jamais se quedaram ante tormentas deparadas. Beja, de forma generalizada, foi, e é, uma urbe que primou pela modernice de complexos desportivos onde nasceram atletas de renome que conduziram o Alentejo a patamares supremos. Permitam-me o espontâneo devaneio e num quimérico sonhar trazer à ribalta a antiquíssima época desportiva de 1930/31, por mim desconhecida, confesso, mas que marcou mais um passo em frente para a evolução do fenómeno regional, sendo que o auge do acontecimento se prendeu com a inauguração, a 1 de fevereiro de 1931, do Estádio Condessa d’Avilez, em Beja. Contam os cardápios que no torneio então realizado, o União sagrou-se vencedor e, consequentemente, houve lugar para a fundação do Esperança e do Sport Lisboa e Beja. Hoje, centralizo-me num rol de atenções por todos nós conhecidas e lanço laivos de uma desmedida certeza relativamente a latentes espaços desportivos que nos enchem de orgulho. Os campos de futebol outrora pelados, ou seja, de terra batida, são agora espaços verdes onde a bola desliza sobre um mítico relvado, em geral sintético para fazer face ao rigor de um clima algo atípico, a que acresce uma evolução cabal de um catálogo de bancadas que, emblematicamente, dão fulgor a uma infraestrutura que teima progredir numa terra que jamais imaginou tamanhos deslumbramentos. Porém, não obstante as eventuais precaridades, este assombro constatado avoca o que foi e é a evolução do desporto, obviamente, neste cantão sagrado.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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