Desafiam longos quilómetros de asfalto de forma simplista e sobretudo desportiva. O calor, mesmo intenso, bem como as fortes bátegas de água sentidas em certas ocasiões e que arrepiam o perspicaz aventureiro, não obedecem a eventuais adversidades propostas pelo tempo aos amantes das máquinas de duas rodas que galgam fronteiras para participarem em concentrações que defendem como de essenciais. As suas indumentárias são interessantes. Primam pela originalidade. Adornam as suas máquinas com efeitos únicos. Nunca fui um galanteador deste misterioso mundo de velocidade sobre duas rodas. Gosto, porém, de toda a sua envolvência. A sinceridade como o motard apresenta a sua última novidade encanta-me. Encanta-me também os alaridos timbres de uma infindável conversa entre companheiros de azáfamas idênticas e a intensidade dos convívios. A firmeza das amizades. De grupos organizados que se deslocam sobre o alcatrão. O roncar dos motores. As Yamaha, Honda, Kawasaki, Ducati, BMW, Aprilia, Harley, entre muitas outras marcas de renome, apresentam-se como motivo de orgulho para gentes que se entregam a infindáveis momentos de lazer e de prazer. Olho o calendário motard de 2013 e ressaltam-me os vários encontros que o distrito de Beja confere aos ilustres homens e mulheres que teimam em preencher as suas agendas de imaculados e salutares encontros neste cantão lusitano que dá por nome Alentejo. Os grupos de motard de Vidigueira, Beringel, Beja, Almodôvar, Moura e muitos outros, lá têm o seu nome inscrito no respetivo almanaque desportivo nacional. Existem simultâneos convívios de outros grupos de motards que, ultimamente, se afirmaram no palco de uma modalidade que cresce desalmadamente no tempo. Desportivamente aprecio os estridentes sons dos motores das motos e da configuração airosa como a família motard chega afavelmente ao seio de uma comunidade que se depara com um dia hilariante e de prazeres indubitáveis.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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