sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Uma arte marcial milenar


O 10.º Congresso de Ju Jitsu, evento organizado pela Federação de Ju Jitsu e Disciplinas Associadas de Portugal (Fjjda), realizou-se na cidade de Beja, com a presença de 70 atletas de várias academias do País.

Texto e fotos Firmino Paixão

O programa do congresso, que decorreu na Escola de Santiago Maior, em Beja, incluiu a realização do 1.º e 2.º Dan, demonstrações técnicas e o Campeonato Nacional do Sistema Duo, e comparecerem cerca de 70 atletas, oriundos de academias de norte a sul do País. Teófilo Fonseca, presidente da Fjjda, explicou que o ju jitsu “é uma arte marcial oriunda do Japão, uma disciplina tradicional de onde saiu o karaté e o judo que, neste momento, tem grande divulgação. Referiu que “nós trabalhamos o ju jitsu tradicional, que tem as três vertentes, a parte dos atemis que é a área do karaté, a segunda parte é a do aikido, projeções ou nage waza, e a terceira é a luta de chão que é de controlo ou katame waza”. A diferença entre o ju jitsu tradicional e o brasileiro é que “o brasileiro trabalha somente no chão, no tradicional trabalhamos com as três vertentes, luta em pé, projeções e luta de chão”. Os objetivos do congresso, sublinhou o dirigente, “foram a realização dos exames, mas também as demonstrações de técnicas com o mestre Pedro Romana, que trouxe aqui ju jitsu brasileiro, e com o mestre Diogo Amado, na área do aikido. Nos nossos congressos tentamos apresentar sempre diferentes maneiras de trabalhar para podermos ir buscar aquilo que nos interessa para evoluirmos”. O líder federativo adiantou que “em Beja já tivemos atletas que competiram em campeonato do mundo; neste momento não temos ninguém preparado para isso, porque eles saíram de Beja e foram para outros clubes, alguns eram estudantes e militares, que saíram desta região, mas agora a formar jovens, dois terços dos nossos 60 alunos são jovens, e temos um sistema de competição que é o Sistema Duo em que temos dois atletas com 50 anos a representarem o clube de Beja. Será o duo mais antigo do País”.

Fonte:  http://da.ambaal.pt/

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