Futebol - Sub-17
Inglesas mais fortes
As
Sub-17 lusas perderam, por 6-1, com a Inglaterra. Apesar da derrota, a
Equipa das Quinas foi aplaudida de pé pelos britânicos, no final do
jogo.
Portugal despediu-se,
esta segunda-feira, do Campeonato da Europa Sub-17 feminino, ao perder
com a seleção de Inglaterra por 6-1, no terceiro jogo do Grupo A. As
inglesas, com duas vitórias e seis pontos, apuraram-se para as
meias-finais, tal como a Itália, que perdeu por 1-0 com a Áustria, mas
tinha acumulado seis pontos nos jogos anteriores. No Grupo B, seguem em
frente as seleções de Espanha e Alemanha.
O triunfo por 6-1 premeia a audácia das britânicas e penaliza os erros defensivos da Equipa das Quinas, que entrou ansiosa na partida, porventura a acusar o ambiente favorável às cores de Inglaterra. É que nas bancadas do Estádio Burton Albion FC, o palco que acolheu o jogo, estiveram 1931 crianças a gritar pela seleção inglesa, anfitriã da fase final do Europeu Sub-17 feminino.
A Inglaterra entrou melhor, por isso apontou três golos na primeira parte: Mollie Rouse, aos 10', Evie Clarke, aos 33', e Atlanta Primus, aos 35'. A formação lusa tentou esboçar uma tímida reacção após o terceiro tento das inglesas, mas só conseguiu enganar a guarda-redes Kirstie Levell em cima do intervalo, num disparo de 25 metros de Carolina Ferreira, que foi uma das surpresas de Susana Cova no onze titular.
No segundo tempo, o conjunto português mostrou-se mais aguerrido e rápido sobre a bola, mas a expulsão da guarda-redes Catarina Barradas deixou a equipa reduzida a dez. Catarina Barradas viu um vermelho direto por derrubar Chloe Kelly em zona proibida. A avançada inglesa corria para o 'bis', pois tinha finalizado três minutos antes.
Foi a defesa Hassal que transformou com êxito a grande penalidade a favor de Inglaterra e Ana Oliveira, chamada à baliza portuguesa, nada pôde fazer para impedir o quinto golo de Inglaterra. A anfitriã da prova ampliou mais a vantagem aos 65', numa jogada de Lucy Porter.
Apesar do resultado que fecha esta primeira participação lusa na final de uma prova europeia feminina de Sub-17, para a história fica a caminhada de uma Seleção Nacional que nos primeiros meses de existência alcançou a ribalta e conseguiu afirmar-se entre as melhores oito formações europeias. Foi por isso que a formação lusa deixou o relvado do Estádio Burton Albion FC debaixo de uma enorme ovação. A equipa técnica da seleção inglesa, liderada pela treinadora Lois Fidler, fez questão de felicitar a Equipa das Quinas pelo percurso exemplar no primeiro ano de existência.
Susana Cova em discurso direto: "A Inglaterra foi uma justa vencedora, mas as nossas jogadoras estão de parabéns, porque fizeram o que estava ao alcance delas em termos individuais. Na primeira parte, cometemos muitos erros defensivos e o motivo não foram os nervos. Apenas uma atleta mostrou algum nervosismo. O problema foram os espaços que permitimos às adversárias, com receio de que a bola entrasse nas nossas costas. Fomos deixando a Inglaterra jogar e só quando perdemos uma jogadora, por expulsão, é que percebemos o que estava mal. Com menos uma, começámos a jogar com os setores mais ligados e dificultámos mais a vida à Inglaterra. De qualquer maneira, apreciámos muito esta aventura europeia. Esta experiência vai ser muito importante para as jogadoras. Nos primeiros jogos [com Áustria e Itália], sentiram que havia equilíbrio de forças. Diante da Inglaterra, foi completamente diferente, porque as inglesas jogaram a uma intensidade muito superior, que evidencia as diferenças entre as duas equipas a nível da preparação físico. Essas diferenças revelam o que falta ao futebol português. Há duas capacidades físicas que têm de ser desenvolvidas, para que as jogadoras possam mostrar o seu talento: a velocidade e a força. Esse trabalho tem de ser feito também a nível dos clubes, não é só na seleção; neste jogo, viu-se que faz uma diferença enorme."
Eis os dados do encontro:
Árbitra: Ana Minic (Sérvia)
Árbitras auxiliares: Susanne Küng (Suíça) e Ekaterina Marinova (Bulgária).
4ª árbitra: Irina Turovskaya (Bulgária)
PORTUGAL: Catarina Barradas, Susana Silva, Diana Gomes, Inês Silva, Sara Monteiro, Mariana Fong, Nadine Cordeiro (Ana Oliveira, 56'), Carolina Ferreira (Margarida Sousa, 46'), Leandra Pereira, Rita Cheganças (Josephine, 76'), Francisca Cardoso.
Suplentes não utilizadas: Sofia Silva, Margarida Machado, Cláudia Tecedeiro, Bárbara Azevedo.
Treinadora: Susana Cova.
Golos: Carolina Ferreira (40'+1')
Disciplina: Cartão vermelho a Catarina Barradas (55').
INGLATERRA: Kriestie Levell, Alice Hassall (LLoyd, 67'), Leah Williamson, Gabrielle George, Jemma Purfield (Williams, 67'), Keira Walsh (Wilkinson, 53'), Mollie Rouse, Lucy Porter, Evie Clarke, Chloe Kelly, Atlanta Primus.
Suplentes não utilizadas: Sian Rogers, Philippa Cowley, Brogan McHugh.
Treinadora: Lois Fidler.
Golos: Rouse (10'); Clarke (33'); Primus (35'); Kelly (47'); Hassall de g.p. (57'); Porter (65').
Disciplina: Nada a assinalar.
Fonte: http://www.fpf.pt/d
O triunfo por 6-1 premeia a audácia das britânicas e penaliza os erros defensivos da Equipa das Quinas, que entrou ansiosa na partida, porventura a acusar o ambiente favorável às cores de Inglaterra. É que nas bancadas do Estádio Burton Albion FC, o palco que acolheu o jogo, estiveram 1931 crianças a gritar pela seleção inglesa, anfitriã da fase final do Europeu Sub-17 feminino.
A Inglaterra entrou melhor, por isso apontou três golos na primeira parte: Mollie Rouse, aos 10', Evie Clarke, aos 33', e Atlanta Primus, aos 35'. A formação lusa tentou esboçar uma tímida reacção após o terceiro tento das inglesas, mas só conseguiu enganar a guarda-redes Kirstie Levell em cima do intervalo, num disparo de 25 metros de Carolina Ferreira, que foi uma das surpresas de Susana Cova no onze titular.
No segundo tempo, o conjunto português mostrou-se mais aguerrido e rápido sobre a bola, mas a expulsão da guarda-redes Catarina Barradas deixou a equipa reduzida a dez. Catarina Barradas viu um vermelho direto por derrubar Chloe Kelly em zona proibida. A avançada inglesa corria para o 'bis', pois tinha finalizado três minutos antes.
Foi a defesa Hassal que transformou com êxito a grande penalidade a favor de Inglaterra e Ana Oliveira, chamada à baliza portuguesa, nada pôde fazer para impedir o quinto golo de Inglaterra. A anfitriã da prova ampliou mais a vantagem aos 65', numa jogada de Lucy Porter.
Apesar do resultado que fecha esta primeira participação lusa na final de uma prova europeia feminina de Sub-17, para a história fica a caminhada de uma Seleção Nacional que nos primeiros meses de existência alcançou a ribalta e conseguiu afirmar-se entre as melhores oito formações europeias. Foi por isso que a formação lusa deixou o relvado do Estádio Burton Albion FC debaixo de uma enorme ovação. A equipa técnica da seleção inglesa, liderada pela treinadora Lois Fidler, fez questão de felicitar a Equipa das Quinas pelo percurso exemplar no primeiro ano de existência.
Susana Cova em discurso direto: "A Inglaterra foi uma justa vencedora, mas as nossas jogadoras estão de parabéns, porque fizeram o que estava ao alcance delas em termos individuais. Na primeira parte, cometemos muitos erros defensivos e o motivo não foram os nervos. Apenas uma atleta mostrou algum nervosismo. O problema foram os espaços que permitimos às adversárias, com receio de que a bola entrasse nas nossas costas. Fomos deixando a Inglaterra jogar e só quando perdemos uma jogadora, por expulsão, é que percebemos o que estava mal. Com menos uma, começámos a jogar com os setores mais ligados e dificultámos mais a vida à Inglaterra. De qualquer maneira, apreciámos muito esta aventura europeia. Esta experiência vai ser muito importante para as jogadoras. Nos primeiros jogos [com Áustria e Itália], sentiram que havia equilíbrio de forças. Diante da Inglaterra, foi completamente diferente, porque as inglesas jogaram a uma intensidade muito superior, que evidencia as diferenças entre as duas equipas a nível da preparação físico. Essas diferenças revelam o que falta ao futebol português. Há duas capacidades físicas que têm de ser desenvolvidas, para que as jogadoras possam mostrar o seu talento: a velocidade e a força. Esse trabalho tem de ser feito também a nível dos clubes, não é só na seleção; neste jogo, viu-se que faz uma diferença enorme."
Eis os dados do encontro:
Árbitra: Ana Minic (Sérvia)
Árbitras auxiliares: Susanne Küng (Suíça) e Ekaterina Marinova (Bulgária).
4ª árbitra: Irina Turovskaya (Bulgária)
PORTUGAL: Catarina Barradas, Susana Silva, Diana Gomes, Inês Silva, Sara Monteiro, Mariana Fong, Nadine Cordeiro (Ana Oliveira, 56'), Carolina Ferreira (Margarida Sousa, 46'), Leandra Pereira, Rita Cheganças (Josephine, 76'), Francisca Cardoso.
Suplentes não utilizadas: Sofia Silva, Margarida Machado, Cláudia Tecedeiro, Bárbara Azevedo.
Treinadora: Susana Cova.
Golos: Carolina Ferreira (40'+1')
Disciplina: Cartão vermelho a Catarina Barradas (55').
INGLATERRA: Kriestie Levell, Alice Hassall (LLoyd, 67'), Leah Williamson, Gabrielle George, Jemma Purfield (Williams, 67'), Keira Walsh (Wilkinson, 53'), Mollie Rouse, Lucy Porter, Evie Clarke, Chloe Kelly, Atlanta Primus.
Suplentes não utilizadas: Sian Rogers, Philippa Cowley, Brogan McHugh.
Treinadora: Lois Fidler.
Golos: Rouse (10'); Clarke (33'); Primus (35'); Kelly (47'); Hassall de g.p. (57'); Porter (65').
Disciplina: Nada a assinalar.
Fonte: http://www.fpf.pt/d
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