quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Thomas Gregg. Um galês no Alentejo em busca de golos


A reportagem do Maisfutebol esteve no Alentejo. Um trabalho do jornalista Pedro Jorge Cunha.
Nasceu no País de Gales, foi colega de William Carvalho nos juvenis do Sporting, jogou três anos no Swansea, tornou-se internacional galês e escolheu o Alentejo para fazer golos. Faz sentido? Para Thomas Gregg, extremo do O Elvas, sim. Todo.
Ao Maisfutebol, o jogador de 21 anos conta tudo. Do ponto de partida no Reino Unido até ao momento em que aceitou o desafio do histórico emblema alentejano. Uma história incomum.
«A minha mãe é galesa e o meu pai português. Nasci em Swansea mas vim pouco depois para Portugal», começa por contar Thomas Gregg. Os primeiros passos no futebol levaram-no para o Estrela da Amadora e aos 14 conheceu William Carvalho no Sporting.
«Já se destacava. Jogava de forma muito tranquila, tinha qualidade técnica, só lhe faltava alguma confiança. É um bom rapaz e merece tudo o que está a viver», continua o galês do O Elvas.
Aos 16 foi dispensado dos leões e aceitou regressar a Swansea. «Treinei uma semana à experiência e assinei. Fiquei três anos, cheguei às reservas e defrontei grandes nomes do futebol mundial. Contra o ManUtd, por exemplo, joguei contra o Anderson (ex-FC Porto), o Federico Macheda ou o Darren Fletcher».
O Swansea chegou, entretanto, à Premier League. «Compraram muitos jogadores e eu tive uma lesão grave no tornozelo. Fui operado e voltei para Portugal».
Thomas teve de recomeçar do zero. «Através de um amigo cheguei ao Moura, também no Alentejo, e fiz uma boa época em 2012/13. Subimos e mudei-me para o Lourinhanense. Enquanto trabalhei com mister Bastos Lopes fui titular, depois o técnico saiu e comecei a jogar menos».
A estreia com a camisola do O Elvas teve lugar a 12 de janeiro, frente ao Casa Pia. Daí para cá mais duas partidas, sempre a jogar os 90 minutos. Só os resultados não ajudam.
«Não quero e não vou deixar cair o clube nos distritais. Quero ajudar e no próximo ano logo se vê. Gosto de viver em Elvas, é uma cidade calma e bonita. Às vezes vamos dar uma volta a Badajoz, mas o que mais importa é manter o clube nos nacionais».

Thomas Gregg, um galês feliz, mas sem golos este ano. É em Elvas que os vai encontrar?
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Fonte:  http://alentejoedesporto.blogspot.pt/

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