terça-feira, 22 de julho de 2014

Fut. Praia Feminino: Potenciar qualidade técnica

Entusiasmada por estar a viver a primeira experiência no futebol de praia, Rita Martins enaltece a importância da modalidade para as jogadoras.
Fut. Praia Feminino - Seleção Nacional
"Não sei como é que vim aqui parar, mas tinha de vir para experimentar." É em tom de brincadeira e descontraído que Rita Martins começa por abordar esta experiência no futebol de praia. 
Apesar das diferenças entre a modalidade e o futsal - ambiente natural da internacional portuguesa - serem muitas, a jogadora garante que, depois da adaptação normal, a Equipa das Quinas estará pronta a competir com qualidade. "Ainda estamos numa fase de adaptação. Não é difícil, mas é diferente daquilo que conhecemos, é mais desgastante correr na areia do que em piso reto, mas depois de nos adaptarmos penso que temos qualidade técnica para jogar. À chegada, o 'mister' falou connosco, explicou-nos as regras básicas, as posições de cada uma em campo, as nossas tarefas ofensiva e defensiva, e no terreno temos tido oportunidade para ver como agir nas diversas situações de jogo. Ainda estamos muito concentradas na forma de jogar, mas penso que chegaremos lá. Provavelmente, só na quinta-feira começaremos a sentir mais a parte competitiva, mas se estamos cá é com o intuito de ganhar."
A habitual capitã da Seleção Nacional de futsal feminino assume a mesma posição nesta primeira seleção feminina de futebol de praia, mas confessa alguma surpresa por manter o estatuto. "Não sei se será por causa da idade (risos)... Penso que será pela personalidade, pela capacidade de liderança e pela forma como poderei criar um grupo forte, apesar de oriundo de vários clubes, de outras modalidades e de haver jogadoras muito jovens. A minha principal tarefa será tentar criar um grupo que se entreajude em campo, porque isto é bastante desgastante."

Elogiando a criação de um torneio feminino de futebol de praia, Rita Martins explica que a modalidade poderá assumir-se como uma forma de treino para todas as jogadoras que entram em fase de repouso nos meses de verão. "Esta pode ser uma boa oportunidade para quem não quer ter umas férias totalmente parada. No masculino existe já uma competição instituída, há rotinas muito próprias, enquanto o feminino demorará a ganhar notoriedade, caso queiram continuar a fazer este tipo de torneios. Em Portugal, as férias do futsal feminino duram dois meses e as férias do futebol de onze duram três, por isso esta parece-me ser uma ótima forma de nos mantermos ativas, além de potenciarmos as nossas qualidades técnicas. O tipo de jogo que é praticado, os pontapés de bicicleta, a liberdade de jogo, permitem-nos treinar a capacidade técnica que muitas das vezes não podemos aplicar no fusal ou no futebol."

A estreia da formação feminina lusa está marcada para as 18h00 de quinta-feira (24 de julho), diante dos EUA.

Fonte: FpF.PT

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