Ricardo Porém (Mini All4 Racing) venceu a 28ª edição
da Baja Portalegre 500, a última prova pontuável da Taça do Mundo de TT e do
campeonato português, e conquistou o título de campeão nacional. O russo
Vladimir Vasiliev, em carro idêntico ao do vencedor, foi sexto e assegurou, com
esse resultado, a vitória na competição internacional.
Na classificação geral da Baja Portalegre 500, Nasser
Al-Attiyah (Ford HRX) ficou em segundo, a 1m33s de Ricardo Porém, enquanto o
brasileiro Reinaldo Varela colocou a Toyota Hilux no último lugar do pódio a
2m40s do vencedor.
O piloto do Qatar não conseguiu, com o pódio, ficar
com a Taça do Mundo, um dos objectivos que tinha para esta prova. Também Miguel
Barbosa foi segundo em termos de campeonato nacional - quarto absoluto - e
entregou, assim, o título a Porém.
Para além dos dois duelos para a Taça do Mundo e para
o campeonato português, a Baja Portalegre 500 foi emocionante. Teve três líderes
diferentes. Primeiro Nasser Al-Attiyah, que venceu o prólogo. João Ramos
regressou com uma Toyota Hilux e terminou o SS2 na frente. Contudo, problemas
na direcção assistida do seu carro relegaram-no para oitavo.
O último líder e vencedor foi Ricardo Porém.
Destaque, também, para Filipe Campos (Mini All4
Racing), que chegou a andar na frente durante o sector da manhã de hoje mas
depois perdeu-se e quando voltou à pista chocou com o carro de Rómulo Branco
(Toyota Hilux). No final, teve de se contentar com o quinto lugar. A jogar em
casa, Nuno Matos, em Opel Mokka, fez uma prova quase isenta de problemas e
terminou em sétimo. O nono lugar foi para Miroslav Zapletal (Hummer H3),
enquanto Paulo Ferreira encerrou o lote dos dez primeiros.
Na categoria T2, Andrey Rudskoy colocou o Toyota Land
Cruiser no topo do pódio. No evento exclusivamente nacional, Luís Dias, o
“campeão” de 1992 e 1993 teve um regresso à competição excepcional com a
vitória nesta competição.
A Baja Portalegre 500 voltou a encerrar com chave de
ouro a Taça do Mundo e o campeonato português. A forte lista de inscritos
deixava antever muita competitividade e emoção e foi precisamente isso que
aconteceu numa edição que voltou a ter, como é habitual, bastante público.
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