O I Encontro Nacional de Monitores de Gira Praia decorreu em castro Verde, com organização da Federação Portuguesa de Voleibol e da Associação de Voleibol do Alentejo, reunindo cerca de 30 técnicos.
Texto e foto Firmino Paixão
A promoção do voleibol de praia e o desenvolvimento das competências do monitor de gira praia foram, entre outros, os objetivos ancorados a esta formação que contou com os principais quadros técnicos da Federação Portuguesa de Voleibol e uma participação de formandos acima da expectativa inicial.
Paulo Pinho, diretor técnico da Associação de Voleibol do Alentejo (AVAL), comentou: “A maior parte destes monitores está ligada ao projeto gira vólei e querem ver o que se vai passar agora com o gira praia”. Paulo Pinho lembrou que, em face da afirmação do presidente federativo na última assembleia geral, “o gira praia é para apostar na mesma medida em que se tem apostado no gira vólei, massificar a prática e chamar atletas para a modalidade, e está mais do que evidenciado que existe um investimento no Alentejo e no Algarve, e um cuidado muito especial em acompanhar e monitorizar o projeto”. Por isso, lembrou: “O professor Ricardo Rocha, coordenador nacional do gira praia, estará muito tempo no sul para acompanhar os projetos e fazê-los eclodir com alguma qualidade”. Anunciando também: “É o mesmo que queremos fazer aqui em castro Verde, sem clube para dar o apoio que a estrutura merecia, mas penso que a associação será capaz de aproveitar este magnífico campo de jogos de areia e trabalhar na aprendizagem com os jovens, pois estamos a fazer muitas ações no Alentejo, sobretudo nas escolas, e os encontros escolares têm sido um sucesso”. Quanto às novas competências que os monitores levaram desta ação, Paulo Pinho sublinhou: “O jogo de pavilhão é diferente do jogo de praia em alguns aspetos técnicos e táticos, porque o piso proporciona essas diferenças, um outro tipo de deslocamento, outra interação com a bola, e o Ricardo Rocha tem muita experiência nacional e internacional, por isso, ouvir os seus pequenos conselhos encurta-nos muito o caminho para a qualidade e para o sucesso”.
Qualificar técnicos a nível regional é outra das ideias, assegurou o diretor técnico da AVAL. “Este encontro nacional foi um primeiro contacto com a formação na areia, depois existirão formações de monitores de gira praia, como existem no gira vólei e temos previsto para 2015 um curso de treinadores de grau I. Depois, tentaremos fazer uma ação num patamar superior, dando sequência ao plano de formação, porque na interação que temos, permanentemente, com as estruturas, percebemos que querem formação e nós estamos cá para trabalhar e para lhe facultar esses meios”. No plano competitivo, acentuou Paulo Pinho: “Estamos com uma experiência engraçada, tivemos uma ideia, não direi inovadora mas, pelo menos, original, para estimularmos a participação no indoor, falámos com os clubes e através do Gira Vólei e do Gira Mais, com inscrições muito mais baratas que no federado e mais baratas que no futebol, por estranho que pareça, estamos a competir no campeonato distrital de 6x6 em pavilhão”. Acrescentou ainda:“Vamos alternar com o ar livre, porque o nosso circuito de ar livre começará no dia 20 de dezembro e faremos duas etapas no ar livre a combinar com o indoor, dando aos atletas mais rotinas de treino e competição, porque o nosso circuito de ar livre é um pouco informal e o que pretendemos é que os atletas treinem a competir”. “Tudo depende da nossa capacidade de trabalho, estamos com muita vontade para trabalhar, sentindo que ainda é preciso pedir muito para ir, para fazer, para estimular, mas notamos um progresso muito bom e creio que no futuro será ainda melhor. O topo da estrutura técnica está aqui e estarmos aqui com os melhores inspira-nos também a fazer algo de melhor no futuro”, concluiu.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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