sexta-feira, 3 de julho de 2015
Candidatos já, e a tudo...
António Gonçalves foi reeleito para mais um mandato, à frente de um alargado elenco, para gerir os destinos do Aljustrelense no próximo biénio 201/2017, com a prioridade de regressarem ao patamar nacional.
Texto e foto Firmino Paixão
Uma recandidatura normal tendo em conta o passado recente do clube e um percurso que merecia ter continuidade. O dirigente sublinhou que, face à forma como aconteceu a despromoção, havia que voltar a unir forças para fazer o caminho inverso, mantendo o Mineiro a navegar em águas tranquilas, com um pensamento positivo, para aquilo que aí vem no futuro. Por isso, disse o presidente dos tricolores, “é com agrado que olhamos para este órgãos sociais e vemos 45 pessoas que irão dar tudo pelo Mineiro, no sentido de mantermos a sua história e a sua vivacidade e dizermos aos sócios que estamos aqui para defender as nossas cores, o nosso clube e a vila de Aljustrel”.
Quanto à despromoção, está assumida? É passado?Já faz parte do passado. Foi uma situação difícil de digerir, uma situação que particularmente não entendo, nem assumo, não exijo que ninguém a assuma entre aqueles que estão ligados a nós, exijo sim que a federação o assuma, exijo que a associação o assuma. Essas são as entidades competentes para perceberem que as coisas não estão claras e que levaram este ano, pela primeira vez, um clube a ser despromovido desta forma. Criem regulamentos mais claros, que não deixem escapatórias que permitam que uma equipa que não tinha nada a ver com a nossa série entre numa eliminatória de desempate em vantagem, indo buscar benefícios a outra fase da prova para se manter. Como tal, assumimos a despromoção, mas não o erro, porque esse continua lá, do lado de quem comanda o futebol, e devem tirar conclusões do que se passou este ano.
Uma época difícil, três treinadores, um plantel onde entraram e saíram jogadores, uma temporada para esquecer…Nunca a poderemos esquecer, temos de pegar nesta época e tirar conclusões. Vermos o que correu menos bem para que seja corrigido no futuro. Acredito que a planificação não tenha sido a melhor, a saída de Vítor Rodrigues e a entrada de Francisco Agatão pressupunha melhorias, e, de facto, melhorámos mas, por diversos fatores e numa fase final onde não podíamos cair, foi precisamente onde caímos, quando era difícil à direção mexer onde quer que fosse. Francisco Agatão saiu pelo projeto que foi abraçar fora do País, entrou João Candeias, um treinador que estava muito próximo de nós, que conhece bem a mística do clube, foi a melhor solução que conseguimos encontrar e funcionou. O João mostrou competência nos dois jogos que fez à frente da equipa, teve liderança da equipa e do balneário, ainda bem que optámos por essa escolha.
Com esses argumentos João Candeias será o treinador para a próxima temporada?João Candeias assumirá a equipa na próxima temporada, juntamente com a equipa técnica que terminou a época, preparando um plantel que lute pelo título distrital e devolva já o Mineiro aos campeonatos nacionais. Estamos a trabalhar na planificação da próxima época e a breve prazo tornaremos públicos outros pormenores. Os atletas com quem conversámos até esta altura são do Mineiro, não são de mais ninguém, até porque sentem a revolta pela despromoção, sentem-se visados e querem eles próprios lutar pelo regresso do clube ao nacional.
É ponto assente que o Mineiro quer regressar na próxima época ao campeonato nacional?O Mineiro tem essa história e aquilo que faz quando está no distrital é planificar as épocas de forma a voltar rapidamente ao nacional. Este ano não será exceção, assumimos isso perante os sócios, que são aqueles que sentem o clube, o Mineiro será candidato ao título distrital, candidato a chegar à final da Taça Distrito de Beja e vencê-la e por sequência dessas competições chegar à supertaça e ganhá-la. É nisto que esta direção vai trabalhar e acreditamos que é possível chegar ao final da ápoca com estes objetivos concretizados.
Mantendo uma retaguarda de formação muito forte no futebol e nas modalidades?Reunimos as secções e pedimos-lhes que mantivessem o bom trabalho que têm vindo a fazer, quer na patinagem, quer no hóquei em patins, onde, no futuro, queremos ter de novo uma equipa sénior a competir. No futebol a aposta na formação é clara, todos os anos crescemos em relação ao ano anterior. O número de atletas vai aumentando em cada ano que passa e acreditamos que para existir uma continuidade da formação precisamos do escalão de juniores, importantíssimo para alimentar a equipa sénior, temos jovens da nossa formação dispersos por vários clubes, mas não temos visto a associação criar condições atrativas para os miúdos, mesmo sabendo que os clubes também têm responsabilidade nisso. Acho inacreditável como é que há dois anos não se faz um distrital de juniores. Mas nós estamos orgulhosos pelo trabalho da nossa formação.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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