José Saúde
O mundo utópico com o qual o desporto se
depara, e com extremidades constantes, remete-nos para límpidas baías de
opiniões que modelam o cidadão para uma imprevisibilidade sempre
imutável. Debitamos singelas narrações num cenário onde há muito
coabitamos. Neste espaço, em que prolifera a essência desportiva, somos
confrontados com decisões que consideramos enquadrarem-se com
deliberações assumidas, não obstante o ónus da responsabilidade coletiva
de vozes avulsas que porventura se façam ouvir. Recentemente soubemos
de aleatórias decisões de diretores de clubes que militam no painel
superior da AFBeja. Primeiro: foi a deliberação avocada pelos dirigentes
do Sporting de Cuba renunciarem a sua continuidade no escalão principal
para a próxima temporada. Segundo: a posição do Cabeça Gorda em
rejeitar o convite dirigido pelos dirigentes associativos que visava a
sua permanência no futebol primodivisionário, pese embora a sua descida
ao escalão secundário constatado na última época. Todavia, sustentou o
presidente do popular “Ferróbico” que “a equipa participaria sim mas no
campeonato da 2ª divisão”. Terceiro: coube em sorte que, numa lógica
perfeitamente admissível e legal, o convidado para preencher a vaga em
aberto fosse o São Marcos, último classificada na época anterior. Tudo, a
meu ver, merece honras de dignidade e não como alguém defendeu no
passado que a repescagem deveria incidir sobre formação do escalão
inferior melhor classificada, essa que no momento decisivo não logrou
atingir o objetivo. Uma ideia presunçosa que não colheu nenhuma opinião
consentânea no mundo global do dirigismo associativo. Assim sendo,
iremos continuar a conviver na 1ª divisão com o Futebol Clube de São
Marcos que, na minha análise, reúne condições para dar continuidade a
uma coletividade que permanece empenhada na prática futebolística de um
povo que se deparou agora com a continuidade de Manuel Batista, sócio
nº1, na presidência do clube por mais dois anos.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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