Nasceu
em Lisboa mas viveu a infância em Vendas Novas, onde começou a jogar, na
altura, numa equipa orientada pelo pai.
Ainda passou pelo Afeiteira. O talento não passou despercebido e aos oito anos
assinou pelo Benfica, clube onde fez a sua formação juvenil.
Agora,
aos 17, o lateral-direito vive um sonho. Há uns meses alinhava nos juvenis
do Benfica e atualmente joga no 9º classificado da Série A italiana.
Em
entrevista ao jornal A Bola, recorda uma particularidade de ter passado a
infância em Vendas Novas: «No Benfica, em vez de levar um bolo no meu
aniversário, era obrigado a levar bifanas».
Chegado
à Sampdoria apenas nesta temporada, Pedro Pereira rapidamente agarrou o lugar
na equipa principal da formação italiana, tendo esta quarta-feira recebido mais
um reconhecimento, ao ser integrado na lista dos 50 jovens jogadores mais
promissores do Mundo realizada pelo "The Guardian".
«Tem
estado extraordinário tendo em conta a sua idade e jogar em Itália irá melhorar
imenso o seu jogo», pode ler-se no texto atribuído ao defesa de 17 anos, no
qual são descritos ainda os passos que o levaram à titularidade na formação de
Génova.
Estreou-se
na terceira jornada do campeonato e já soma cinco partidas no principal escalão
italiano, quatro deles na condição de titular.
Em
declarações à televisão oficial da Sampdoria, o jogador considerou que a
adaptação ao clube italiano, onde chegou no verão, está a correr bem. «Vim para
jogar nos juniores, mas acabei por ficar na equipa A depois do estágio de
pré-época. Tive a oportunidade de jogar na Serie A e estou feliz», referiu.
«Jogar
na primeira equipa é um sonho que se torna realidade. Estou agradecido à
Sampdoria pelo projeto que me fez e pela confiança depositada em mim. Estou
aqui para crescer e ajudar», acrescentou.
Pedro
Pereira deixou o Benfica no final da época passada, depois de ter feito
praticamente toda a formação nos encarnados. O jogador recordou os tempos ao serviço
das águias e deixou uma revelação curiosa.
«Quando
tinha oito ou nove anos, fui para Lisboa, para começar a jogar no Benfica.
Quando fui para o Benfica, eu era adepto do Sporting. O dérbi de Lisboa é como
o Sampdoria-Génova. Depois de chegar ao Benfica, disseram-me que, se queria
jogar lá, tinha de ser adepto do Benfica. Depois do primeiro jogo tornei-me
adepto», disse o jogador, que ainda foi confrontado com a possibilidade de ser
convocado para a Seleção Nacional.
«É um
presente, um prémio para um jogador. Na seleção estão os melhores dos países.
Se estiver bem no clube, estarei bem na seleção. Mas não penso muito nisso.
Estou concentrado em trabalhar no clube», referiu.
(maisfutebol)

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