"Já como jogador era ambicioso e como treinador ainda sou mais! Jogo a jogo vamos alimentando o nosso sonho, mas depois da prestação que tivemos na Taça somos um sério candidato a passarmos à segunda fase", declara sem rodeios o treinador da equipa, Hugo Silva, de 36 anos, convencido que a disputa na sua série contará com "quatro 'galos' para dois poleiros": Santaclarense, Castrense B, Amoreiras-Gare e Messejanense. "Certamente que destes quatro, dois vão passar", confia.
O treinador declara ao "SW" que prevê "uma primeira fase muito competitiva e bem disputada" porque, segundo argumenta, "há equipas a praticar bom futebol". "Isso até nos favorece, pois somos uma equipa que gosta de jogar futebol", declara, confiante que o "misto de experiência com juventude" da equipa permitirá atingir os objectivos.
"A equipa está a entrosar-se. Estamos a praticar bom futebol e como tenho jogadores no plantel que gostam de jogar com a bola pelo chão, não lhes posso dizer para darem pontapés para a frente. Os meus jogadores não gostam de jogar assim e isso, por vezes, prejudica-nos um pouco nos terrenos pesados e encharcados. Com terreno seco é totalmente diferente", assinala.
Satisfeito com o plantel que tem à sua disposição, embora o considere "curto", Hugo Silva admite a entrada de "mais um ou dois jogadores. Mas avisa que, se isso vier a acontecer, "têm de ter igual ou mais qualidade" do que aqueles que já estão na equipa.
"A entrar algum jogador será para o meio-campo ou para a frente. Tenho dois guarda-redes que me oferecem garantias, a defesa não é preciso reforçar! Eventualmente, reforços serão para o meio-campo e para a frente", esclarece, observando logo a seguir que tem um plantel que lhe "enche as medidas".
"Tenho um plantel à minha imagem. Sabe jogar futebol e entra em cada jogo para disputar a vitória. Mas por vezes há certas e determinas situações que um treinador não consegue controlar, como são as lesões ou os castigos", refere.
É neste ponto [dos castigos] que Hugo Silva deixa um reparo à Associação de Futebol de Beja (AFBeja). Segundo diz, essa entidade "devia ter mão mais leve nos castigos" porque, explica o jovem treinador, "um jogador que comete uma agressão leva dois jogos [de castigo] e um jogador que agarra um adversário que vai para a baliza leva os mesmos dois jogos" "Penso que isso prejudica os clubes e os jogadores! A AFBeja tem de ter um bocadinho de mais bom senso", declara.
Fonte: http://www.jornalsudoeste.com
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