Peregrinando pelo histórico universo de coletividades que se mantêm ativas desde a sua origem, visitamos o Despertar Sporting Clube, cuja fundação data a 24 de junho de 1920 e que teve em Manuel Gonçalves Peladinho o seu convincente impulsionador. Histórico é a sua eterna dedicação ao futebol de formação. A fonte de inspiração, supõem-se, terá tido quiçá lugar antes da formação do emblemático grémio, dado que os seus primórdios relatam que o Despertar surgiu através da fusão de dois grupos de jovens com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos: o Libertário” e o “Infantil”. Desvendando os trilhos desses antigos tempos, sabe-se que esse conjunto de rapazes se reunião sob a luz ténue de um candeeiro a petróleo que iluminava à noite a via pública, lá para as bandas onde hoje se localiza a rua Fialho de Almeida, em Beja, e junto a uma estalagem que dava pelo nome de Bárbara Meneses. Curioso foi a mística lançada nas hostes em que a plebe bejense alcunhou o clube com a alcunha de “Rasga”, um veredito popular motivado pela avalanche de pessoal operário que envergava as suas camisolas. Diz-nos ainda o seu histórico pecúlio que a sua primeira sede foi numa vacaria localizada na rua Frei Amador Arrais, propriedade de um lavrador de nome Manuel Agostinho Dias. As instalações eram exíguas o que granjeou comentários do povo da bola apelidando o local como o sítio da “Pega Azul”. Mas o histórico do Despertar é sobretudo vasto. A sua ação desportiva no terreno foi sempre eclética. Estatutariamente só o boxe é uma modalidade que jamais entrou no rosário da velhinha agremiação. De resto, o seu património desportivo, assim como a plausível execução de infraestruturas, regem-se pelo positivismo. Com a presente época competitiva já a evoluir, o Despertar, como há muito vem sendo o seu hábito, apresenta-se aos associados em plenitude, ou seja, com todos os escalões que AF Beja contempla. Cerca de 250 atletas perfazem o corrupio de crianças e adultos que escrupulosamente defendem as cores despertarianas. Por outro lado, reconhecesse que para além do futebol, o Despertar foi continuamente uma coletividade que privilegiou outros valores infraestruturais. Neste contexto, é do conhecimento público uma sede construída de raiz na zona desportiva da cidade e uma bomba de gasolina que mensalmente vai deixando mais uns “cobres” na sua tesouraria. Não restam dúvidas que o histórico do Despertar é simplesmente fabuloso. Nada a contrapor.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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