Carlos Pinto
A Covid-19 veio colocar novos desafios a todos
nós, individual e colectivamente, assim como trazer imensos problemas
aos mais variados sectores da sociedade. Já muito se escreveu sobre os
impactos do coronavírus na economia, na área social ou na educação. Mas a
pandemia não se ficou por estes sectores e também no desporto tem tido
reflexos altamente negativos e que podem mesmo colocar em causa todo o
movimento associativo.
No caso do futebol, por exemplo, já foram retomados os campeonatos profissionais, sem público mas com transmissões televisivas, o que sempre garante algumas receitas. Mas nas competições amadoras (algumas das quais já arrancaram, caso do Campeonato de Portugal) não há público, nem TV e, consequentemente, não há receitas! E no caso da formação, treinos só com os atletas à distância de três metros entre si e ainda sem qualquer perspectiva sobre o arranque da temporada.
Este é um quadro que se verifica em todas as restantes modalidades, sejam elas de ar livre ou de pavilhão, em que são mais as provas e as equipas paradas do que aquelas que estão já em competição. Tudo porque as entidades competentes continuam a olhar para o desporto como o "patinho feio", ou seja, uma actividade em que não é possível haver espectadores a cumprir as necessárias regras de higiene e distanciamento social. Isto é, as mesmas pessoas que vão a concertos ou a corridas de toiros, que bebem um copo numa esplanada ou participam em manifestações políticas são incapazes de ver sossegadamente um jogo de futebol, andebol ou hóquei em patins
Esta obstinação de quem decide está, naturalmente, a causar grandes problemas a todas as colectividades espalhadas pelo país fora. E a colocar em risco o futuro de muitos clubes. Que se pense bem nesta realidade, pois não parece ajustado que no mesmo país haja "dois pesos e duas medidas" para situações idênticas.
No caso do futebol, por exemplo, já foram retomados os campeonatos profissionais, sem público mas com transmissões televisivas, o que sempre garante algumas receitas. Mas nas competições amadoras (algumas das quais já arrancaram, caso do Campeonato de Portugal) não há público, nem TV e, consequentemente, não há receitas! E no caso da formação, treinos só com os atletas à distância de três metros entre si e ainda sem qualquer perspectiva sobre o arranque da temporada.
Este é um quadro que se verifica em todas as restantes modalidades, sejam elas de ar livre ou de pavilhão, em que são mais as provas e as equipas paradas do que aquelas que estão já em competição. Tudo porque as entidades competentes continuam a olhar para o desporto como o "patinho feio", ou seja, uma actividade em que não é possível haver espectadores a cumprir as necessárias regras de higiene e distanciamento social. Isto é, as mesmas pessoas que vão a concertos ou a corridas de toiros, que bebem um copo numa esplanada ou participam em manifestações políticas são incapazes de ver sossegadamente um jogo de futebol, andebol ou hóquei em patins
Esta obstinação de quem decide está, naturalmente, a causar grandes problemas a todas as colectividades espalhadas pelo país fora. E a colocar em risco o futuro de muitos clubes. Que se pense bem nesta realidade, pois não parece ajustado que no mesmo país haja "dois pesos e duas medidas" para situações idênticas.
Texto de Carlos Pinto
Fonte: http://www.correioalentejo.com/?
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