Texto Firmino Paixão
Começamos pela Taça Distrito de Beja, cuja final foi disputada (no último feriado nacional, dia 16 de junho) no Complexo Desportivo Fernando Mamede, na cidade de Beja, entre o Futebol Clube Castrense e o Grupo Desportivo Renascente, de São Teotónio (Odemira). Uma tarde de festa nas bancadas do recinto e uma jornada muito competitiva dentro das quatro linhas. Os adeptos de ambas as equipas, foram incansáveis no apoio às suas cores, especialmente a animada claque vinda de São Teotónio, que deu imensa cor e alegria ao espetáculo.
No retângulo de jogo, viram-se duas equipas dispostas a conquistar o troféu e a dar força à expressão, usual no futebol, de que ‘as finais são para ganhar’. Nos primeiros 45 minutos, foi o Castrense quem mais e melhor fez por isso. Entrou melhor no jogo, foi mais pressionante, teve mais posse de bola e criou mais oportunidades, concretizando esse ascendente com dois golos, conseguidos já muito perto do intervalo.
No reatamento, a formação de Luís Miguel mudou muito. Equilibrou a partida, pressionou e concedeu menos espaço ao adversário, mas a defensiva de Castro Verde estava disposta a sofrer. O Renascente reduziu através de uma grande penalidade e, no período de compensação dado pelo juiz da partida, viu o guardião Miguel Cruz negar-lhe o tento do empate com uma defesa monumental. O Castrense que tinha ganho a última Taça Distrito na época desportiva 2016/2017, sucede ao Clube Desportivo Praia de Milfontes, como vencedor de uma prova que, nas últimas duas temporadas, não se realizou.
E assim se redimiu do insucesso no campeonato. No final, deu-se razão de existir ao provérbio de que ‘a cara de quem ganha não é igual à de quem perde’, mas os adeptos do Renascente, mesmo assim, prolongaram a festa.
Castrense 2 - Renascente 1
Complexo Desportivo Fernando Mamede, Beja
Miguel CruzNuno PiresVálter LopesJoão PauloRui Costa(Mateus Gama, 61’)Hélio Jorginho (cap.)(Hugo Fernandes, 78’)Ruy JimenezJosé Mestre(João Nabor, 70’)Georgi Staminirov(Thiago Wertonge, 70’)Miguel Romão(Yaggo Gomes, 78´) Treinador Ruben Vaz |
Jaime SantosLuciano FerreiraKénnyJuslain BebeleFrancisco Cruz(Hélder Silva, 87’)Xavier Fino(Lindionson, 45’)Francisco CorreiaJoel Reis (cap.)(Carino, 81’)Bernardo MateusDiogo Prima(Flávio Oliveira, 45’)Ibrahima Diallo Treinador Luís Miguel |
Marcadores: 1-0 João Paulo (40’), 2-0 Georgi Stamirinov (43’), 2-1 Joel Reis (66’ gp);
Disciplina: Amarelos a Francisco Cruz (32’), Rui Costa (45’), Luciano Ferreira (58’), José Mestre (65’) e Georgi Staminirov (68’);
Árbitro: João Sousa, assistido por Hugo Simão, Francisco Pereira e Nélson Hermosilha (4.º árbitro);
LUÍS MIGUEL, TREINADOR DO RENASCENTE, AFIRMA QUE FOI “UMA 1.ª PARTE MAL CONSEGUIDA”
"A 1.ª parte foi muito mal conseguida pela nossa equipa mas, no 2.º período tivemos, de facto, em campo o Renascente Que eu preparei para este jogo, criando variadíssimas oportunidades, contudo só conseguimos marcar um golo e atenuar a desvantagem de dois a zero que vinha do primeiro tempo de jogo. Mas quem ganhou esta Taça foi o guarda-redes do Castrense, com a defesa do outro mundo que fez aos noventa e tal minutos, já com o jogo a terminar. Portanto, parabéns ao Castrense e ao Renascente, porque dignificaram bastante esta festa com os fantásticos adeptos que aqui nos apoiaram. Foi pena não termos ganho”.
RUBEN VAZ, TREINADOR DO CASTRENSE, DIZ QUE A “A 2.ª PARTE NÃO CORREU COMO QUERÍAMOS”
“A vitória nesta final era um objetivo forte, pela frustração de não termos conquistado o campeonato e porque este grupo merecia esta vitória. Fizemos uma grande primeira parte, marcámos dois golos mas poderíamos ter marcado quatro ou cinco, porque não concretizámos mais oportunidades. Também é verdade que a 2.ª parte não correu como nós queríamos. Tivemos que sofrer, mas soubemos sofrer e uma equipa que sabe fazê-lo merece ganhar uma taça. Estamos muito felizes por levarmos, de novo, este troféu para Castro Verde porque, desde 2017, que não o conseguíamos fazer”
Fonte: https://diariodoalentejo.pt/
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