Campeonatos do Passado: 1945/46, 1946/47 e 1947/48

Campeonato 1945/46
1ª divisão

DESPERTAR SPORTING CLUBE
LUSO SPORTING CLUBE (Campeão)
MOURA ATLÉTICO CLUBE
PIENSE SPORTING CLUBE
UNIÃO SPORT CLUBE


Campeonato 1946/47
1ª divisão

DESPERTAR SPORTING CLUBE
LUSO SPORTING CLUBE
MOURA ATLÉTICO CLUBE (Campeão)
PIENSE SPORTING CLUBE
UNIÃO SPORTING CLUBE


Campeonato 1947/48
1ª divisão

DESPERTAR SPORTING CLUBE
FUTEBOL CLUBE SERPA (Campeão)

Fonte: Distrital de Beja

Futebol Clube de Serpa: “Balico” é o novo treinador, substitui Hugo Rolim “

“Balico” é o novo treinador do Futebol Clube de Serpa. O actual treinador dos juniores, deste Clube, passa assim, a substituir Hugo Rolim, no comando técnico da equipa sénior.

Manuel de Jesus Charraz, mais conhecido por “Balico”, é o novo treinador do Futebol Clube de Serpa. O actual treinador dos juniores deste Clube passa assim, a substituir Hugo Rolim - com quem o Clube rescindiu contrato, no passado domingo - no comando técnico da equipa sénior.

“Um nome que recolheu unanimidade dentro do Clube, porque todos eram da opinião que só podia ser um treinador de Serpa a tomar conta dos destinos da equipa”. As palavras são de João Cofones, presidente do Futebol Clube de Serpa:

João Cofones recordou também alguns dos feitos que “Balico” já alcançou no Serpa, referindo que “ganhou uma taça” e que “foi com ele que se ganhou a taça de distrito ao aljustrelense”. Disse ainda, que “tem experiência ao nível de seniores”. Terminou referindo que, “o Clube acredita ser um treinador capaz de unir o grupo e de voltar a dar alegrias ao balneário”.

Lembramos, igualmente, que à quinta jornada, o Serpa ocupa o 6º lugar na tabela classificativa do campeonato distrital da 1ª divisão, da Associação de Futebol de Beja, com 7 pontos, somando 2 vitórias, 2 derrotas e um empate. 

Fonte : Voz da Planicie

ALTERAÇÃO HORÁRIO - Torneio 1/2 Fundo e Saltos Horizontais

A Associação de Atletismo de Beja informa que o programa horário do Torneio de 1/2 Fundo e Saltos Horizontais foi alterado para o mesmo dia mas com a concentração a partir das 17 horas, em virtude de se ir realizar um jogo de futebol.




Fonte: Amílcar Pereira

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Grupo e sub-grupos no futebol

No futebol e em modalidades colectivas onde existe 22, 23 jogadores que constituem o plantel, ou por outras palavras, o grupo de trabalho leva a que dentro dele, se acabe por formar sub-grupos. Por grupo entende-se uma unidade social constituída por pessoas com papéis nterdependentes orientadas para objectivos comuns e que regulam o seu comportamento por um conjunto de normas, ou seja num balneário de futebol existe um grupo que deverá comungar de um objectivo comum, como por exemplo o titulo de campeão, uma qualificação europeia ou apenas uma manutenção, o objectivo é comum a todos, ou pelos menos deveria ser!
Esse grupo está sujeito a regras internas, umas criadas pelo próprio clube, outras pelo próprio grupo de trabalho, como multas por atrasos a treino, concentrações, faltas de caneleiras, etc...
Depois dentro do grupo é normal a criação de sub-grupos que poderão ser positivos ou negativos.
Estes sub-grupos formam-se por diversos factores, pela idade, por uma maior empatia entre determinados jogadores, por aqueles que fazem as viagens juntos, por ja terem uma relação de amizade extra futebol ou também porque não jogam!
De todos os grupos este é aquele que é mais perigoso para a estabilidade do balneário e que pode comprometer o objectivo principal do grupo no seu todo, porque a formação de grupos dos que não jogam, habitualmente a sua formação e o seu objectivo é feito de forma negativa, cabendo ai ao treinador estar atento e rapidamente neutralizar qualquer aspecto negativo de modo a que o grupo no seu total não seja afectado porque um grupo que esteja dividido nunca chegará ao sucesso.
Como costumo dizer, não é importante que se ande aos beijinhos dentro do balneário ou que cada um não tenhas as suas preferências em termos de relacionamentos, o importante é todos estarmos unidos na obtenção do objectivo!

«Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações»

FC Serpa: Hugo Rolim já não é treinador da equipa

Os maus resultados alcançados pela equipa, ditaram a saída de Hugo Rolim do comando técnico da equipa sénior do Futebol Clube de Serpa.

As expectativas criadas em torno da equipa do Serpa para esta temporada, face aos resultados obtidos neste arranque de campeonato, ditaram a saída de Hugo Rolim e dos seus adjuntos do comando da equipa sénior do Futebol Clube de Serpa.

A confirmação foi feita á Voz da Planície por João Cofones, Presidente do Serpa, que remeteu para muito breve o anúncio do substituto de Hugo Rolim no comando técnico da equipa.

Á quinta jornada o Serpa ocupa o 6º lugar na tabela classificativa do campeonato distrital da 1ª divisão da Associação de Futebol de Beja com 7 pontos, somando 2 vitórias 2 derrotas e um empate.

Fonte: Radio Vaz da Planicie

Próximos Jogos treinos do Ourique D.C.Na categoria de Séniores

O jogo no último Sábado, dia 30, pelas 16H00...com mt vento e chuva...ficou Campo Redondo 1 - 3 Ourique D.C.

Próximos jogos treino:

Hoje, terça-feira, dia 2 de Novembro - 20H00

Estádio da Nora - Ferreiras

F.C. Ferreiras (1ª distrital algarve) - Ourique D.C.


Quinta-feira, dia 4 de Novembro - 20H00

Estádio D. Afonso Henriques - Ourique

Ourique D.C. - Panóias (1ª Distrital Beja)

Sábado, dia 6 de Novembro - 15H00

Estádio D. Afonso Henriques - Ourique

Ourique - Messejanense (2ª distrital Beja)

Fonte : Sr Rui

Resultados do fim de semana

O CD Beja teve as suas equipas em acção durante o fim de semana.
Relativamente aos seniores, averbou a 3ª derrota consecutiva após um prometedor início de prova. Desta vez a derrota foi em Panóias por 4-2. A equipa iniciou o jogo praticamente a perder pois aos 10` já perdia por 1-0. o jogo começou equilibrado e após 2 boas situações para marcar, o Desportivo viria a empatar através de Pardal. A equipa sofreu no entanto um duro revés pois no minuto seguinte voltou a sofrer um golo. O Panóias mostrava-se extremamente eficaz e nos 4 remates que fez na 1ª parte, foi sempre feliz. Na segunda parte o Beja foi sempre mais forte, reduziu por Pepe, enviou uma bola ao poste e teve mais 2 ou 3 situações para marcar mas o resultado ficaria em 4-2.
O Desportivo jogou com : Artur, Manuel José (Oliveira 45`), Diogo, Serginho, Kiko, Romão, Pacheco, Renato (Chiquinho 70`), Matefe, Pepe e Pardal.
A equipa pagou caro os erros cometidos ao longo do jogo e foi vítima de uma eficácia altíssima da equipa do Panóias. Espera-se que no próximo fim de semana, diante o Piense, a equipa volte ao trilho das vitórias.
A equipa de Juniores iniciou com o pé esquerdo o seu campeonato ao perder por 2-3 com o SC Cuba.
Quanto aos iniciados, voltou às vitórias ao ganhar no Bairro da Conceição por 1-0. Para a semana, o CD Beja (2º class.), recebe o FC Castrense que é líder só com vitórias. 
 Fonte: C.D.Beja

APAF comunica fim do protesto

Na sequência de reunião havida ontem entre o Senhor Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Dr. Laurentino Dias e a Confederação das Associações de Juízes e Árbitros de Portugal (CAJAP), representada por Luís Guilherme, Hugo Virgílio e Tiago Monteiro, onde foi comunicado a esta Confederação a assinatura, naquele mesmo dia, do Despacho Conjunto entre o Ministério das Finanças e a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, que regula as Bolsas de Formação Desportiva para Juízes e Árbitros Desportivos, conforme previsto na alínea b) do n.º 5 do artigo 12.º do Código do IRS, que contempla todos os juízes e árbitros com idade até aos 30 anos, que, deste modo, ficam isentos do pagamento de impostos e Segurança Social, desde que os valores por si auferidos não ultrapassem a quantia de 2.095,00 € (dois mil e noventa e cinco euros) por ano.

Reconhecendo que não sendo a solução pretendida para a problemática da fiscalidade e segurança social que afecta o sector da arbitragem, não pode a APAF deixar de salientar ser este um pequeno passo, no sentido positivo, da caminhada que ainda é necessário percorrer para alcançar a tão desejada taxa liberatória, que, há muito definimos como sendo o instrumento juridico-fiscal adequado para resolver os problemas fiscais e contributivos que afectam os árbitros.

Registamos ainda com agrado a disponibilidade demonstrada por parte do Senhor Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, em continuar, com brevidade a desenvolver esforços para, em conjunto com a CAJAP, encontrar as soluções que melhor se adeqúem à especificidade do sector da arbitragem e do ajuizamento desportivo.

Face ao exposto, entende a Direcção da APAF, que estão criadas as condições mínimas, para que os Árbitros, possam retirar o seu pedido de indisponibilidade que, em devido tempo fizeram, para desempenhar as suas funções desportivas nos dias 6 e 7 de Novembro de 2010.

A APAF, não pode deixar de realçar e enaltecer o grande espírito de mobilização em todo o País por parte dos Árbitros, Árbitros Assistentes, Observadores e Cronometristas, dando um sinal inequívoco da sua união, demonstrando que quando estão em causa questões essenciais para o exercício da sua actividade, não hesitarão em tomar as medidas, que entendam mais adequadas em cada situação.

Finalmente gostaríamos de agradecer a colaboração e empenho de todos os Agentes da arbitragem, dos Núcleos de Árbitros, dos Conselhos de Arbitragem Distritais, do Conselho de Arbitragem da FPF, e da Comissão de Arbitragem da LPFP, pela compreensão, empenho e colaboração nesta acção de protesto.

Lisboa, 29 de Outubro de 2010

A Direcção da APAF- Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol

Fonte :Árbitro    daA.F.Beja

Rupturas musculares o que são, como prevenir e tratar

As rupturas musculares constituem das lesões mais comuns do futebol (20-30%), ocorrem nos músculos e inserção dos tendões, com ou sem formação de hematoma no local. Entre as causas mais frequentes temos a má condição física, desidratação, idade, cáries dentárias não tratadas, esforço muscular excessivo (sprints) com músculos ainda "frios", pisos duros/irregulares e história de lesões prévias. Os músculos mais afectados são os anteriores e posteriores da coxa (quadrigémeos, isquiotibiais, etc), abdominais e gemelares.

São classificadas em 3 graus, sendo o 1º - distensão muscular - apenas caracterizada por dor e tumefacção ligeira, sem hematoma e um processo inflamatório discreto, desaparecendo ao fim de 3 dias de tratamento. No 2º grau, existe uma lesão que compromete a integridade parcial dos tecidos, acompanhada de dor aguda impedindo a função motora e já com formação de hematoma. E a de 3º grau, a mais grave, pois ocorre a ruptura total das fibras do músculo, com impotência funcional total, dor severa e formação de hematoma de grande dimensão.

O diagnóstico obtém-se através da colheita da história de como ocorreu a lesão, quais os movimentos afectados pela dor e, acima de tudo, pela palpação por “mãos experientes” na procura de contracturas, hematomas ou descontinuidades das fibras musculares. Por vezes é útil recorrer a meios complementares de diagnóstico, por exemplo, ecografia ou ressonância magnética.

O tratamento inicial é comum a todas, com a paragem imediata da actividade desportiva durante 3-5 dias utilizando o método RICE, se necessário recorrer a medicamentos analgésicos (paracetamol, acido acetilsalicílico, etc) e relaxantes musculares (tiocolquicosido). Numa fase posterior deverá avançar-se para a reabilitação progressiva, entre 1 a 12 semanas, que passa por correntes de electroterapia, ultra-sons, infravermelhos, massagem com Hirudoid/Trombocid ou pomada natural de arnica e mobilizações/contracções/alongamentos de intensidade crescente, sempre com acompanhamento de um profissional de saúde. Na lesão de 3º grau poderá estar indicado uma intervenção cirúrgica. As principais complicações são fibrose, calcificação ou infecção de hematomas e recidivas de lesões “mal curadas”.

No nosso clube tentamos sempre investir na prevenção, através de uma eficaz identificação de lesões anteriores e diminuição de factores de risco, boa hidratação com água ou bebidas isotónicas, passando por exercícios de aquecimento e alongamentos adequados para todos os atletas e, para os mais predispostos a rupturas, alongamentos individuais acompanhados por enfermeiro.

Por Paulo Tito
Enfermeiro das equipas de Futebol do GDC Alvito
Fonte: http://www.gdcalvito.pt/

A utilização do frio em Medicina Desportiva

Em medicina desportiva, a crioterapia (gelo) é um importante instrumento de trabalho pela sua capacidade de induzir efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e prevenir/diminuir o edema. Por crioterapia entende-se a aplicação de frio em tecidos orgânicos com objectivos terapêuticos.

A aplicação de gelo provoca, primariamente, uma diminuição da temperatura dos tecidos superficiais e profundos, redução do metabolismo local e secundariamente inibe a hemorragia e a inflamação, através de uma diminuição da produção de linfa e da velocidade de condução nervosa, o que contribui para uma analgesia.

Está indicada em casos de: traumatismos mecânicos (entorses, rupturas musculares, luxações), inflamações e espasmos musculares (diminui a espasticidade, contracturas e hipertensões musculares), no período pós operatório, assim como em lesões crónicas ou periarticulares (tendinites), no nosso clube recomendamos a aplicação de gelo protegido 4/4h por períodos máximos de 20 minutos.

Quanto aos métodos de aplicação, o mais comum é o "saco de gelo" ( de fácil execução e baixo custo) devido aos efeitos vasoconstritores e anestésico, para evitar queimaduras deve-se colocar uma toalha. Por vezes recorre-se a "compressas frias/sacos de gel" é um método que promove um arrefecimento superficial e tem uma eficácia de cerca de 5 minutos. A "massagem com gelo", é um método bastante conhecido mas os seus efeitos terapêuticos não são consensuais.

Existe também o "banho de imersão", que consiste num método que provoca uma diminuição da temperatura muito rápida devido ao arrefecimento das extremidades. A temperatura da água e o tempo de imersão dos segmentos corporais são variáveis. Em alternativa surge o "banho de contraste", que consiste numa alternância entre o calor e o frio, com o objectivo de produzir vasodilatações e vasoconstrições repetidas. Deve-se iniciar com água quente e terminar com água fria por razões metabólicas.

Por ultimo surgem os "aerossóis/spray milagroso", com uma utilização terapêutica sintomática em traumatismos agudos (em terreno de jogo). O tempo de aplicação é breve e a temperatura baixa rapidamente com efeitos fisiológicos transitórios.

È importante ter em conta que a aplicação directa e prolongada do frio pode provocar queimaduras de diferentes graus de gravidade pelo que se exige a tomada das precauções necessárias à sua prevenção. A crioterapia por si só não leva à cura de nenhuma patologia mas constitui um instrumento que auxilia no tratamento de várias afecções. É um recurso de intervenção nos sintomas que quando aplicado adequadamente reduz a sintomatologia dolorosa, diminui o espasmo muscular, as reacções inflamatórias e o edema. A escolha do método de aplicação da crioterapia depende de vários factores: área afectada (localização, extensão), tipo de traumatismo, tipo de resposta orgânica que se pretende obter, objectivos terapêutico.

Por Paulo Tito Enfermeiro da equipa de Futebol do GDCAlvito

Fonte : http://www.gdcalvito.pt