Como treinador defendo e falo apenas até a 2.ª Divisão B, que um plantel deve ser constituído por um núcleo experiente com 15 a 17 atletas com capacidade para serem titulares e depois 5 ou 6 da formação, nunca esquecendo o lado financeiro. Mas por vezes chegamos a uma equipa que tem um plantel com excesso de jogadores, na minha opinião não é benéfico para ninguém, desde treinadores, jogadores, clube. Quanto maior for o numero de atletas maiores as probabilidades de se criarem focos problemáticos que levam a instabilidade, pois não jogando sabemos que alguns jogadores começam por ser ameaças ao grupo ainda mais quando é um atleta com estatuto no balneário, e com esses deve-se cortar rapidamente. Ao nível do treino também criam problemas, não só técnico-tácticos mas também á dinâmica de grupo, como tal um treinador deve intervir rapidamente e deve fazê-lo de modo profissional. Primeiro que tudo é importante sabermos e termos definido o nosso modelo e sistema de jogo de modo a ver com os quais atletas podemos contar e aqueles que são dispensáveis. È uma situação que não é fácil para treinador e atletas, e como tal deve ser gerido de forma correcta, existem jogadores que sabem pelos jornais, outros por colegas, alguns são lhe comunicados por directores, contudo essa responsabilidade deve ser nossa! Devemos ser nós a comunicar aos atletas a nossa decisão, e essa decisão deve ser baseada apenas em critérios profissionais, deixar claro ao atleta os motivos da dispensa pois o atleta é um ser humano e a sua dispensa também envolve um forte envolvimento emocional, facultar explicações aos que ficam, porque penso que dará uma maior coesão ao grupo, mesmo numa situação difícil devemos ter uma acção motivadora para com os que partem e para os que ficam tornando-se sempre uma pessoa referencia que os ajuda nestes momentos complexos.
Fonte :João Prates http://joaopratestreinadorfutebol.blogspot.com/
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