Começo a repensar o gosto pelos jogos à segunda-feira…. É que aquilo não correu nada mal! Claro que tudo é relativo, tudo depende, inclusivamente, do ponto vista do observador. Haverá certamente quem assim não entenda. Paciência.
Ao Domingo sofre-se muito mais. Isso, garanto-vos. A não ser que 4.ª feira… bom! Logo se vê.
Longe vão os tempos em que, mormente aos Domingos à tarde, por estas vilas e aldeias, havia qualquer coisa para fazer. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, e não é que com isso se perdem os hábitos? Distância, indiferença… tanto faz a quem pouco ou nada tem a ver com o pouco que acontece. E quando não acontece nada até nem se dá pela falta.
Mas a vida não é só “futebóis”. Muito mau seria se assim fosse. Por isso, podemos aproveitar para desviar um pouco a atenção catapultando-a para outras vertentes, como que lobrigando forma de achar que fazer. Não é fácil. Porém, acontecimentos se nos deparam perante os quais não podemos de forma alguma revelar indiferença. E se não valorizamos o pouco que temos, ainda pior ficamos.
Há 100 anos (faz na próxima 6.ª feira) faleceu, aquele que não é ainda estimado o suficiente no seu justo valor, o escritor mais representativo do Alentejo: Fialho de Almeida.
Apesar de todos os sarcasmos de Fialho, os melhores filhos da República souberam ver, para lá das opiniões controversas do homem, o artista, o escritor. Assim em 1915, por decreto de 20 de Abril, foi determinado denominar o Liceu Nacional de Beja de Liceu de Fialho de Almeida.
Com a instauração da ditadura, claro está, Fialho não era escritor que se pudesse recomendar às gerações mais novas… quanto mais manter o seu nome num estabelecimento de ensino, vai daí, desaparece o nome do panfletário de Os Gatos para dar lugar a outro: Diogo de Gouveia.
Com a reposição do regime democrático em 1974, o país exortativo, reparou memórias de homens e mulheres esquecidos, heróis e mártires da liberdade, mas, infelizmente, Beja e as suas Instituições esqueceram Fialho. É pena! É também tempo de repor alguma justiça.
As comemorações do centenário têm lugar na próxima Sexta e Sábado.
Domingo haverá outra vez futebol.
Crónica de José Roque
Fonte: SportAlentejo
Ao Domingo sofre-se muito mais. Isso, garanto-vos. A não ser que 4.ª feira… bom! Logo se vê.
Longe vão os tempos em que, mormente aos Domingos à tarde, por estas vilas e aldeias, havia qualquer coisa para fazer. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, e não é que com isso se perdem os hábitos? Distância, indiferença… tanto faz a quem pouco ou nada tem a ver com o pouco que acontece. E quando não acontece nada até nem se dá pela falta.
Mas a vida não é só “futebóis”. Muito mau seria se assim fosse. Por isso, podemos aproveitar para desviar um pouco a atenção catapultando-a para outras vertentes, como que lobrigando forma de achar que fazer. Não é fácil. Porém, acontecimentos se nos deparam perante os quais não podemos de forma alguma revelar indiferença. E se não valorizamos o pouco que temos, ainda pior ficamos.
Há 100 anos (faz na próxima 6.ª feira) faleceu, aquele que não é ainda estimado o suficiente no seu justo valor, o escritor mais representativo do Alentejo: Fialho de Almeida.
Apesar de todos os sarcasmos de Fialho, os melhores filhos da República souberam ver, para lá das opiniões controversas do homem, o artista, o escritor. Assim em 1915, por decreto de 20 de Abril, foi determinado denominar o Liceu Nacional de Beja de Liceu de Fialho de Almeida.
Com a instauração da ditadura, claro está, Fialho não era escritor que se pudesse recomendar às gerações mais novas… quanto mais manter o seu nome num estabelecimento de ensino, vai daí, desaparece o nome do panfletário de Os Gatos para dar lugar a outro: Diogo de Gouveia.
Com a reposição do regime democrático em 1974, o país exortativo, reparou memórias de homens e mulheres esquecidos, heróis e mártires da liberdade, mas, infelizmente, Beja e as suas Instituições esqueceram Fialho. É pena! É também tempo de repor alguma justiça.
As comemorações do centenário têm lugar na próxima Sexta e Sábado.
Domingo haverá outra vez futebol.
Crónica de José Roque
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