O Futebol é indiscutivelmente a modalidade desportiva de maior impacto no nosso meio cultural/desportivo. Essa notoriedade faz com que grande parte dos nossos jovens sonhem ser futebolistas e possam encarnar os modelos que invadem o seu mundo diariamente, através dos mais variados meios de comunicação e quase de forma instantânea pela internet.
A fórmula para o êxito da modalidade parece simples. Qualquer espaço serve, para que com um objecto arredondado se possa “jogar à bola”. É esta a forma mais pura do jogo, o modelo que as crianças implementam com a maior das facilidades e com enorme sentido de justiça, onde não há árbitros e cada qual “marca” as suas faltas. Os adultos não intervêm no processo e o divertimento prolonga-se por largos períodos de tempo. Cada um desenvolve capacidades e habilidades que passam entre si e os tornam cada vez mais capazes.
Por alguma razão a maioria dos futebolistas de top da actualidade salienta que adquiriu parte significativa das suas competências através do “futebol de rua” que praticou enquanto criança.
No entanto esta magia parece cada vez mais controlada pelos adultos que de alguma forma sentem necessidade de condicionar as actividades desportivas das crianças. Os espaços seguros não abundam, a escola ocupa quase todo o dia das crianças e os pais trabalham cada vez mais, dispondo de reduzido tempo para proporcionar algum tempo verdadeiramente “livre” aos seus filhos.
Em Beja, nos tempos que correm, as crianças entram para o clube de futebol aos 6 anos de idade e algumas até mais cedo. A rua é substituída pelo relvado sintético. A liberdade do jogo é trocada, por “organização”, “tácticas” e “esquemas tácticos”. O passe e a recepção têm agora técnicas estanques que não promovem a “magia” do jogo. Os treinadores têm cada vez mais e melhores recursos humanos e materiais para formar bons futebolistas mas eles tardam em surgir.
A formação dos treinadores terá que ser repensada na sua forma e conteúdos de maneira a distinguir as várias fases de crescimento e formação dos jovens futebolistas até à sua idade adulta.
Os objectivos dos clubes terão que ser criteriosamente redefinidos. Os clubes da cidade precisam de acrescentar a formação de jogadores de qualidade em todas as suas vertentes às vitórias sucessivas em campeonatos distritais de futebol jovem.
Quanto tempo teremos que esperar para ter outro “Targino” ou outro “João Aurélio” a encher-nos de orgulho nos maiores palcos futebolísticos do país?
A fórmula para o êxito da modalidade parece simples. Qualquer espaço serve, para que com um objecto arredondado se possa “jogar à bola”. É esta a forma mais pura do jogo, o modelo que as crianças implementam com a maior das facilidades e com enorme sentido de justiça, onde não há árbitros e cada qual “marca” as suas faltas. Os adultos não intervêm no processo e o divertimento prolonga-se por largos períodos de tempo. Cada um desenvolve capacidades e habilidades que passam entre si e os tornam cada vez mais capazes.
Por alguma razão a maioria dos futebolistas de top da actualidade salienta que adquiriu parte significativa das suas competências através do “futebol de rua” que praticou enquanto criança.
No entanto esta magia parece cada vez mais controlada pelos adultos que de alguma forma sentem necessidade de condicionar as actividades desportivas das crianças. Os espaços seguros não abundam, a escola ocupa quase todo o dia das crianças e os pais trabalham cada vez mais, dispondo de reduzido tempo para proporcionar algum tempo verdadeiramente “livre” aos seus filhos.
Em Beja, nos tempos que correm, as crianças entram para o clube de futebol aos 6 anos de idade e algumas até mais cedo. A rua é substituída pelo relvado sintético. A liberdade do jogo é trocada, por “organização”, “tácticas” e “esquemas tácticos”. O passe e a recepção têm agora técnicas estanques que não promovem a “magia” do jogo. Os treinadores têm cada vez mais e melhores recursos humanos e materiais para formar bons futebolistas mas eles tardam em surgir.
A formação dos treinadores terá que ser repensada na sua forma e conteúdos de maneira a distinguir as várias fases de crescimento e formação dos jovens futebolistas até à sua idade adulta.
Os objectivos dos clubes terão que ser criteriosamente redefinidos. Os clubes da cidade precisam de acrescentar a formação de jogadores de qualidade em todas as suas vertentes às vitórias sucessivas em campeonatos distritais de futebol jovem.
Quanto tempo teremos que esperar para ter outro “Targino” ou outro “João Aurélio” a encher-nos de orgulho nos maiores palcos futebolísticos do país?
Crónica de Nuno Mamede
Fonte :http://www.radiopax.com
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