Mais uma vez como se previa, um excelente jogo de futebol aconteceu no Rosário com duas equipas apoiadas com uma imensa moldura humana. Tarde algo cinzenta mas em nada ofuscou o brilho vindo do interior das quatro linhas. Entrou melhor o Castrense a imprimir grande velocidade no seu jogo. Logo, o Rosairense não o consentiu por muito tempo. Conseguindo empurrar a equipa de Castro para o seu reduto. Mas o Castrense sempre se mostrou mais esclarecido nos lances que criava. Conseguindo criar alguns calafrio para a defensiva da casa, sobretudo em cruzamentos na qual os defesas do Rosairense mostraram-se surpreendidos com o ditos lances. Embora o perigo espreita-se o baliza de Armindo, foi do Rosairense uma das jogadas mais esclarecidas. Cruzamento para o interior da área do Castrense e Daniel desfere um potente remate que não deu golo devido a uma intervenção gigantesca de Marco Hortense. Num lance rápido de contra ataque, Carrega, consegue isolar-se e frente a Armindo remata, mas o Guardião da casa consegue fechar o caminho para o interior da sua baliza.
Na segunda parte, viu-se um Rosairense com as marcações melhor afinadas, não dando tanta margem de manobra à equipa adversaria. Mas foi o Castrense de um livre consegue enviar a bola à trave da baliza de Armindo. Em lances de contra ataque o Rosairense criava mais perigo sendo cada vez mais pressionaste junto da área do Castrense. Destaque para um livre batido por Juelson de um lance em que Barradas está perto de concretizar. Os lances do Castrense não levavam grande perigo, pois foram feitos fora da grande área, conseguindo o Guardião local resolver todas defesas sem dificuldade. Neste momento avistava-se o prolongamento. Veio acontecer após três minutos de compensação. Nos primeiros quinze minutos a equipa de Francisco Fernandes veio mais pressionante, conseguindo pelas alas levar maior perigo até que ao minuto 101, Tiago Cavaco recebe um bolo de ressalto de Filipe Velhinho e na confusão remata para o interior da baliza do Rosairense. O intervalo do prolongamento estava à beira de acontecer. Nos restantes quinze minutos o Rosairense foi para cima do Castrense, pois nada teria a perder. já com Marinho e Carlinhos em campo, num canto marcado por Carlinhos, Nuno Guerreiro salta mais alto e cabeceia para o segundo poste onde a bola entra sem oposição. Estava o empate feito minuto 108. A equipa galvanizou-se ainda mais e continuou a pressionar a equipa visitante. Num cruzamento, apontado por Vítor Real, Juelson penteia a bola nas alturas, Sequeira corta para a frente onde a bola ressalta em Barradas, sobrando para Daniel que sem parar, arma o remate e coloca a bola no interior da baliza de Marco Hortense passava o minuto 113.
A partir deste momento o Castrense tentou chegar ao empate, destaque para um canto que passa junto de toda a grande área mas ninguém conseguiu alterar o resultado.
Apito final de Ricardo Diogo e consequente final para o Rosairense que irá defrontar o Milfontes em Beja.
Arbitragem equilibrada num jogo em que os intervenientes somente se preocuparam em jogar bom futebol.
Fonte: http://ajdrosairense.blogspot.com/
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