Atendendo às últimas prestações do Farense (2 empates com equipas do fim da tabela), à boa capacidade defensiva do Messinense (a melhor defesa da série F com apenas 4 golos sofridos) e às reduzidas dimensões do relvado, adivinhava-se um jogo cheio de dificuldades para a equipa visitante. Mas o futebol é um jogo cheio de surpresas onde muitas vezes o inesperado faz a história de um jogo e, contrariamente ao que nos querem fazer crer os "fazedores de opinião" a superioridade de uma equipa em termos tácticos ou técnicos, não faz o resultado. Se olharmos para o resultado 4-1, podemos pensar que o Farense fez uma exibição muito superior aos 2 jogos anteriores em que empatou, mas não é essa a minha opinião, especialmente no jogo de Faro em que empatou com o Redondense, fez uma exibição muito superior. Então como se justifica esta diferença de resultados? Para mim a diferença tem um nome: IGOR SANI. Enquanto que no jogo anterior, com meia dúzia de oportunidades de golo, ele não conseguiu marcar um golo ao Redondense, ontem em Messines, em 4 oportunidades, marcou 3 golos...«Quanto ao jogo no seu âmbito global, podemos dizer que o Messinense apareceu a querer comandar as operações, mas não foi capaz de criar perigo, pois a defensiva de Faro, anulou todas as tentativas de ataque, depois entre os 15 e os 30 minutos o Farense fez 3 golos e o jogo ficou decidido. O Farense começou a controlar o jogo com boa circulação de bola, sem arriscar muito, marcando ainda o 4º golo no inicio da 2ª parte. Nos últimos 15 minutos, com o Farense reduzido a 10 unidades por expulsão de Bruno Bernardo que levou o 2º amarelo por a bola lhe te batido no braço (na opinião do árbitro) após um cruzamento a 1m de distância de um adversário (agora em Portugal sempre que a bola toca num braço é falta), o Messinense empolgou-se com o golo de pénalti e fez um forcing final que não teve consequências.
Crónica de Eduardo Roque
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