domingo, 1 de janeiro de 2012

Diáspora da arbitragem bejense

Hoje apito eu! 

Com o findar de um ano fecham-se ciclos, renovam-se esperanças, aproveitamos para reflectir sobre o menos bom que nos aconteceu, desejamos manter o melhor e ainda nos damos ao luxo de sonhar com mais! Típico esse ritual que nos assola em época marcada com sentimentos de esperança.
Na arbitragem bejense essa índole não difere! Todos queremos um 2012 preenchido de conquistas e vitórias. Sim! Os árbitros também vencem. Como? Só o saberemos no final da época em termos efectivos se vamos ter mais árbitros na 3ª ou 2ª categoria ou se colocamos alguém na liga, mas domingo após domingo também ganhamos nas quatro linhas, com boas exibições.
O apito baixo alentejano tem rejuvenescido bastante ao longo da última década. No entanto este novo vigor visível não significa obviamente experiência e maturação. O crescimento em qualidade é demorado, mais ainda devido à ausência de professores veteranos.
É que pouco a pouco os velhos do Restelo abandonaram a actividade e deixaram nos ombros de moços vintage a obrigação de os superar. Difícil tarefa de facto. Onde estão os ícones do passado? Mário Alves, Rosa Santos, Veiga Trigo e Teixeira Correia. Desertaram e deixaram um vazio nostálgico. E no distrital para onde foram os trintões e quarentões com saber e traquejo que antes recebiam e integravam os miúdos? Afastaram-se pouco a pouco na sua grande maioria.
O mundo é dos jovens então. É nessa esperança que o sonho se potencia alicerçado claramente numa melhor e mais capaz formação para que essa expectativa, que se quer alta, não saia defraudada. O sonho ainda não tem custo! E um dia a arbitragem bejense voltará à ribalta.
 Escrito por Homem do Apito   
Fonte:  http://www.distritalbeja.com

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