segunda-feira, 30 de abril de 2012

GUS perde Taça na lotaria dos penaltis

Depois de afastar Alcáçovas AC, AJES e Ferroviário de Vendas Novas, depois de festeja rum merecido título de Campeão e respetiva subida de divisão, o União disputou a Final da Taça, onde acabou por perder na lotaria dos penaltis por 3-3 (2-4 penaltis).
O GUS chegava a esta final muito condicionado, sem Miguel Figueira (castigado), João Ribeiro (em estágio), com Fábio Direitinho que passou a semana a debelar uma lesão contraída na última partida do campeonato, com João Foito sem poder treina por estar a cumprir serviço militar, e com Tó Cunha que ainda na quarta-feira havia estado no Hospital com uma gripe e também não treinou. Como é óbvio, a equipa não estava na máxima forma e a semana de treinos foi difícil pois existiam poucos atletas para trabalhar. Ainda assim, a equipa entrou em campo decidida a ganhar, perante uma equipa forte e muito motivada do Núcleo, fortemente apoiada pelos seus adeptos. Por opção do GUS, foi cedida a iniciativa de jogo ao Núcleo, pois talvez pela primeira vez na época o União não tinha a obrigação de o fazer, pois tanto uma equipa como outra partiam com as mesmas possibilidades. Os primeiros 15 minutos do jogo foram controlados pelo GUS e isso foi compensado pelo 1-0 apontado por Francisco Arraiolos. Depois o Núcleo arriscou mais e até ao intervalo só não empatou porque primeiro Morais defende uma grande penalidade e depois Direitinho tira de cima da linha um golo quase feito para o Núcleo. No segundo tempo a toada manteve-se e o jogo foi mais repartido com o Núcleo a ter mais posse de bola e o União a tentar explorar as transições. Numa bola para aos 4 minutos o Núcleo chega ao empate e o jogo continuava equilibrado. No entanto aos 12 minutos Tó Cunha após uma diagonal perfeita recebe o passe de Vítor e faz o 2-1. O jogo estava de parada e resposta e ambas as equipas começavam a ficar tapadas por faltas. A 5 minutos do final, Direitinho faz uma grande jogada e assiste João Foito para o 3-1 e parecia que tudo estava resolvido. Mas no futsal em poucos segundo tudo pode mudar e com ambas as equipas tapadas com faltas, o Núcleo desperdiça um livre de 10 metros e o União atira duas bolas aos ferros. Perto do último minuto uma boa jogada individual dá o 3-2 para o núcleo e já no último minuto, depois de assinalada uma falta que é bem assinalada, mas que existem centenas de lances idênticos em todos os jogos sem que seja apitado seja o que for, contra o GUS, o Núcleo chega ao empate que levava tudo para prolongamento. Nesse período extra o jogo foi mais calmo e apenas de destacar o desperdiçar de um livre de 10 metros para o União por Vítor Fernandes. 
Nos penaltis o Núcleo marcou as 4 penalidades enquanto que, primeiro Vítor e depois João Foito não conseguiram marcar, marcando apenas Tó Cunha e Direitinho. Vitória na Taça para o Núcleo e seja que equipa fosse que vencesse acabava por ser uma vitória justa pois foram duas equipas a dar tudo em campo, a respeitarem-se e a proporcionar um fantástico espetáculo de Futsal, com bancadas cheias de adeptos a puxar pelas suas equipas e que mereciam um palco bem diferente do Pavilhão da Malagueira (que na opinião de todos), é um pavilhão eu não reúne condições. Parabéns ao Núcleo não só pela Taça mas pela boa época efetuada e parabéns ao União pelo título e por tudo o que fizeram durante a temporada atingindo os seus objetivos e fazendo história num clube centenário como é o nosso GUS. O agradecimento aos inúmeros adeptos do GUS que acompanharam e aplaudiram a equipa sempre com entusiasmo e civismo e que mereciam mais, mas nem sempre é possível vencer.

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