Com o titulo de campeão conquistado na jornada anterior, o Farense apresentou-se em casa do Quarteirense, completamente descontraído, tendo o treinador Manuel Balela apresentado de inicio uma equipa completamente transconfigurada em relação ao que foi habitual ao longo da época, de tal modo que apenas Bruno Bernardo apareceu no seu lugar habitual, pois os outros 2 titulares habituais apareceram de inicio a ocupar lugares diferentes do normal, com o habitual lateral esquerdo Eugénio a jogar de inicio no lado direito e o central Tiago começou a lateral esquerdo. De resto jogaram de inicio os jogadores com menos tempo jogado, e o rendimento da equipa ressentiu-se desse facto, permitindo ao adversário uma maior posse de bola, e na 1ª parte o jogo foi repartido pelos 2 meio campos, mas sem grandes jogadas de perigo, apenas sendo de
registar logo aos 3 minutos um remate ao poste da baliza de Edgar (que apareceu no lugar do habitual Nelson na baliza do Quarteirense) e os cantos ou lançamentos laterais para a grande área Farense que sempre constituem algum perigo. E foi precisamente num desses lances que aos 36 minutos Rui Graça, aproveitando uma bola que lhe caiu aos pés fez o 1-0 para o Quarteirense. Na 2ª parte, o Farense apareceu com vontade de alterar o resultado e o Quarteirense começou a jogar mais retraído privilegiando o contra ataque como forma de estar. Com uma defesa cerrada, o Quarteirense evitou que o Farense criasse grandes situações de perigo e Balela começou a mexer na equipa começando por tirar Tiago aos 63', colocando Vila a fazer todo o lado direito, e passando Eugénio para o seu lugar habitual. Passados 7 minutos entrou Atabu para o lugar de Jordan, com a intenção de acelerar os movimentos do meio campo Farense e finalmente aos 76 minutos Justo rendeu Barão, e Fajardo passou a jogar a lateral direito, dando, a Vila a hipótese de se preocupar apenas com o ataque. O Farense estava completamente instalado nas proximidades da área adversária e o Quarteirense podia ter decidido o jogo em 2 contra ataques, mas os seus avançados foram ineficazes.
Finalmente a 3 minutos dos 90, mais uma jogada de insistência do Farense em que a bola passou da direita para o meio e para a esquerda, foi metida em profundidade para Justo que sobre a linha cruzou para a dentro da área, tendo a bola passado pelos vários defensores da equipa da casa que não a conseguiram interceptar e Fajardo, já dentro da área, um pouco deslocado para a direita, deferiu um excelente remate que impossibilitou qualquer tentativa de defesa a Edgar.
E assim chegámos ao fim de um jogo, intensamente disputado e com um resultado justo, em que ambas as equipas ficaram satisfeitas, pois conseguiram festejar a subida de divisão.
Crónica de Eduardo Roque
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