O Gabinete de Apoio às Atividades Desportivas do Instituto Politécnico de Beja organizou uma ação de formação em futsal, denominada Organização de jogo: ofensiva/defensiva.
Texto e foto Firmino Paixão
Jorge Braz, selecionador nacional de futsal, esteve em Beja como preletor de uma ação de formação organizada pelo Politécnico de Beja e apoiada pela Associação de Futebol de Beja, tendo como tema central os grandes princípios da organização ofensiva e defensiva de uma equipa. Cerca de três dezenas de atletas e técnicos de equipas do distrito estiveram no pavilhão da Escola de Santa Maria, numa altura em que se anuncia que na próxima época desportiva possam surgir, pelo menos, quatro equipas a competir nesta modalidade, em escalões de formação.
Jorge Braz referiu que foi uma ação bem participada e bem-sucedida, tendo em conta a realidade do futsal neste distrito, e acrescentou: É importante colaborarmos e, essencialmente, promovermos estes espaços de diálogo e debate, apresentando o que são as nossas ideias em termos de treino, em termos de jogo, de organização de treino e organização de jogo, mas, mais importante do que a nossa apresentação em si, é o espaço de diálogo que se abre e o confronto entre as ideias do que nós pensamos e o que pensa a maioria dos treinadores aqui do distrito de Beja.
E realçou: Isso é que foi importante, porque nós também aprendemos quando fazemos estas ações, trazemos sempre o nosso objetivo e entendemos que é essencial e extremamente positivo promovermos estes espaços de formação.
Sobre os objetivos desta etapa de formação, que passou por deixar algumas ideias sobre a organização ofensiva e defensiva, o técnico nacional da modalidade sublinhou: Só numa manhã não temos tempo para tudo, por isso, temos que tomar decisões em relação aos temas que são prioritários e, se calhar, o essencial foi termos abordado os grandes princípios de jogo e debruçarmo-nos mais especificamente sobre isso, mas como eu costumo dizer, espero que tenham ficado aí – pulgas atrás das orelhas – com uma série de conceitos que aqui deixámos, isso é importante. E acentuou: É como tirarmos a carta de condução, não aprendemos a conduzir só porque já temos a carta, é preciso mantermos o processo de aprendizagem e evoluirmos todos os dias, espero bem que esse bichinho tenha ficado presente em todos os treinadores do distrito que nos acompanharam nesta ação.
Questionado sobre a possibilidade de realizar em Beja nova etapas de formação, Jorge Braz revelou uma disponibilidade incondicional afirmando: É sempre um prazer enorme, foi a terceira vez que estive aqui com ações de futsal, com a seleção nacional já estivemos duas vezes em jogos, com formação esta foi a primeira, mas virei sempre, para o futsal estarei sempre disponível, será apenas uma questão de agenda, mas é uma obrigação nossa estarmos presentes e eu virei novamente a Beja para estar com os treinadores da região, concluiu.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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