quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estudo revela que mais de metade da população de Évora pratica atividade física

Mais de metade da população de Évora com mais de 14 anos pratica atividade física e mais de 3/4 está satisfeita com a oferta desportiva no concelho, segundo as conclusões de um estudo hoje apresentado, avança a agência Lusa.

Designado “Atividade física no concelho de Évora”, o estudo resultou de um desafio feito pelo município à Universidade de Évora para conhecer o comportamento dos habitantes perante a atividade física desportiva, explicou à Agência Lusa o vice-presidente da autarquia, Manuel Melgão.

“Mais de metade dos habitantes do concelho com mais de 14 anos pratica atividade física, metade dos praticantes tem entre 28 e 57 anos e, das 25 modalidades identificadas, as mais praticadas são as caminhadas, as atividades de fitness e o ciclismo ou BTT”, adiantou o autarca.

De acordo com o vereador, o trabalho científico permitiu perceber que “as mulheres praticam atividade física essencialmente por motivos de saúde e os homens por saúde e diversão”.

“Metade dos praticantes treina no máximo três horas e 30 minutos por semana” e “90 por cento dos inquiridos pratica atividade física durante pelo menos oito meses por ano”, realçou o mesmo responsável.

Destacando que o estudo indicou que “mais de 3/4 dos inquiridos estão satisfeitos com a oferta desportiva no concelho de Évora”, Manuel Melgão considerou que o município “está no bom caminho”.

“Temos vindo a desenvolver projetos mais viradas para a área do lazer e da atividade física informal, quer através de programas como o “Mexa-se” e o “Seniores ativos”, quer pela criação de infraestruturas como a ecopista e outros caminhos pedrestes”, disse.

As freguesias com maior percentagem de praticantes são a Malagueira e o Bacelo, os equipamentos desportivos municipais mais utilizados são as piscinas e a ecopista e o Bikévora é a iniciativa desportiva municipal mais popular.

O estudo envolveu 653 questionários telefónicos válidos a pessoas do concelho com telefone fixo, sendo a taxa média de respostas de 96 por cento, o grau de confiança de 95 por cento e o erro máximo da amostra de 3,5 por cento.

O trabalho foi realizado pelo município e por membros do Centro de Investigação em Matemática e Aplicações (CIMA-UE) e do Departamento de Matemática (DMAT) da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora.

Sem comentários:

Enviar um comentário