Mais de metade da
população de Évora com mais de 14 anos pratica atividade física e mais de 3/4
está satisfeita com a oferta desportiva no concelho, segundo as conclusões de
um estudo hoje apresentado, avança a agência Lusa.
Designado “Atividade
física no concelho de Évora”, o estudo resultou de um desafio feito pelo
município à Universidade de Évora para conhecer o comportamento dos habitantes
perante a atividade física desportiva, explicou à Agência Lusa o
vice-presidente da autarquia, Manuel Melgão.
“Mais de metade dos
habitantes do concelho com mais de 14 anos pratica atividade física, metade dos
praticantes tem entre 28 e 57 anos e, das 25 modalidades identificadas, as mais
praticadas são as caminhadas, as atividades de fitness e o ciclismo ou BTT”,
adiantou o autarca.
De acordo com o vereador,
o trabalho científico permitiu perceber que “as mulheres praticam atividade
física essencialmente por motivos de saúde e os homens por saúde e diversão”.
“Metade dos praticantes
treina no máximo três horas e 30 minutos por semana” e “90 por cento dos
inquiridos pratica atividade física durante pelo menos oito meses por ano”,
realçou o mesmo responsável.
Destacando que o estudo
indicou que “mais de 3/4 dos inquiridos estão satisfeitos com a oferta
desportiva no concelho de Évora”, Manuel Melgão considerou que o município
“está no bom caminho”.
“Temos vindo a desenvolver
projetos mais viradas para a área do lazer e da atividade física informal, quer
através de programas como o “Mexa-se” e o “Seniores ativos”, quer pela criação
de infraestruturas como a ecopista e outros caminhos pedrestes”, disse.
As freguesias com maior
percentagem de praticantes são a Malagueira e o Bacelo, os equipamentos
desportivos municipais mais utilizados são as piscinas e a ecopista e o
Bikévora é a iniciativa desportiva municipal mais popular.
O estudo envolveu 653
questionários telefónicos válidos a pessoas do concelho com telefone fixo,
sendo a taxa média de respostas de 96 por cento, o grau de confiança de 95 por
cento e o erro máximo da amostra de 3,5 por cento.
O trabalho foi realizado
pelo município e por membros do Centro de Investigação em Matemática e
Aplicações (CIMA-UE) e do Departamento de Matemática (DMAT) da Escola de
Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora.
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