Esta noite, no Estádio Olímpico de Kiev, a Itália derrotou Inglaterra por 4-2 no desempate por grandes penalidades, após um 0-0 no fim do tempo regulamentar e prolongamento, num jogo a contar para os quartos-de-final do EURO 2012. Nas meias-finais, os transalpinos irão defrontar a Alemanha.
Eis a constituição das equipas:
Inglaterra
Os
britânicos acabaram o Grupo D na liderança, com sete pontos, fruto de
duas vitórias (3-2 à Suécia e 1-0 à Ucrânia) e um empate (1-1 diante da
França).
Lescott
(Manchester City), Carroll (Liverpool), Walcott (Arsenal) e Welbeck e
Rooney (Manchester United) marcaram os golos na competição.
Itália
Os
transalpinos ficaram em 2º no Grupo C, com cinco pontos, apenas atrás
da Espanha. Dois empates (1-1 tanto contra “La Roja” como frente à
Croácia) e uma vitória (1-0 diante da Irlanda) foram os resultados
somados pela “squadra azzurra”.
Di Natale (Udinese), Pirlo (Juventus), Cassano (Milan) e Balotelli (Manchester City) apontaram os tentos dos italianos.
Chiellini está lesionado.
3’ De Rossi, de longe, acertou no poste.
5’ Milner serviu Glen Johnson que já muito próximo da pequena área, obrigou Buffon a mostrar os seus apuradíssimos reflexos.
Depois
de minutos iniciais bastante intensos, o jogo assentou, com ligeira
superioridade para os transalpinos. Já Inglaterra, apostava num estilo
à… italiana.
32’ Welbeck tabelou com Rooney e atirou por cima.
38’ Cassano rematou de fora da área para intervenção incompleta de Joe Hart.
Intervalo.
48’ Após passe de cabeça de Marchisio, De Rossi à boca da baliza falhou o alvo.
52’
O guarda-redes inglês negou sucessivamente o golo ao médio da Roma e a
Balotelli, sendo que numa posterior recarga Montolivo atirou por cima.
60’ Andy Carroll e Walcott renderam Welbeck e Milner.
78’ Cesare Prandelli trocou Cassano por Diamanti.
80’ De Rossi cedeu o seu lugar a Nocerino.
90+1’ Entrou Maggio, saiu Abate.
Fim do tempo regulamentar.
Tal
como se verificou ao longo dos 90 minutos, Itália apresentava maior
controlo na partida, nomeadamente através de maior percentagem de posse
de bola.
94’ Maggio viu o cartão amarelo e falhará o encontro das meias-finais.
Henderson substituiu Gerrard.
101’ Diamanti, através de um cruzamento/remate, acertou no poste.
Intervalo do prolongamento.
Final do tempo extra, a partida teria a sua decisão no desempate por grandes penalidades.
0-1 Balotelli;
1-1 Gerrard;
Montolivo atirou para fora;
2-1 Rooney;
2-2 Pirlo (à Panenka);
Ashley Young acertou na trave;
2-3 Nocerino;
Buffon defendeu o “penalty” de Ashley Cole;
2-4 Diamanti.
Roy
Hodgson escalou a equipa à procura de dar a provar ao adversário o seu
próprio veneno, oferecendo a iniciativa de jogo aos italianos,
apresentando uma postura defensiva, pouco pressionante e apenas a
limitar-se a tapar os caminhos para a sua baliza.
Itália,
por seu turno, numa partida muito intensa, mostrou sempre ligeira
superioridade, estando mais vezes perto de marcar, acertando por duas
vezes nos postes e vendo um golo ser anulado por fora-de-jogo.
No
prolongamento, com o cansaço a fazer-se sentir, o ritmo baixou e as
equipas arriscaram menos, esperando pelas grandes penalidades, onde os
comandados por Cesare Prandelli foram mais felizes.
Analisando os atletas em campo, começando pelos de Inglaterra…
Joe
Hart fez uma belíssima exibição, o quarteto defensivo esteve
concentradíssimo, raramente errando nas marcações, com Glen Johnson,
Terry, Lescott e Ashley Cole em grande nível, com destaque para o
central do Chelsea que foi o policia de Balotelli durante todo o
encontro.
Parker
e Gerrard fizeram um jogo muito desgastante, a correr atrás da bola,
apesar do médio do Liverpool ter sido menos influente que nas partidas
anteriores.
Ashley
Young apareceu em algumas transições rápidas e Milner defendeu mais do
que atacou, não dando a mesma verticalidade que o extremo do United no
outro flanco.
Rooney e Welbeck apareceram pouco, actuando muito longe da baliza contrária.
Andy
Carroll ganhou muitas bolas pelo ar mas insuficientes para mudar o rumo
dos acontecimentos, Walcott trouxe velocidade mas sempre que embalou
com a bola controlada acabou por se atrapalhar, e Henderson refrescou um
meio-campo, rendendo um muito desgastado Parker e servindo de muleta
para o também fatigado Gerrard.
Quanto aos jogadores de Itália…
Buffon mostrou reflexos apurados e bom posicionamento, defendendo ainda o “penalty” de Ashley Cole.
Abate
e Balzaretti fecharam bem os seus lados e deram alguma profundidade ao
ataque, e Bonucci e Barzagli formaram uma dupla de centrais bastante
sólida.
Pirlo
esteve sempre certeiro nos passes, fossem eles curtos ou longos, e
revelou uma grande frieza ao bater uma grande penalidade à Panenka, De
Rossi e Marchisio apareceram algumas vezes em zonas ofensivas, mas
tiveram sobretudo a preocupação de tapar os flancos, e Montolivo
revelou-se importante no que concerne ao último passe, desmarcando
várias vezes Balotelli na cara do golo, mas foi desaparecendo ao longo
da partida.
Cassano
esteve mais apagado do que é habitual, e o avançado do Manchester City,
sempre com o seu estilo insano, esteve bastante inconformado e
rematador.
Diamanti
trouxe para dentro de campo um par de pernas frescas cheias de bom
futebol, mostrando um pé esquerdo muito interessante, e foi dele o
“penalty” decisivo, Nocerino refrescou o meio-campo e Maggio o lado
direito da defesa.
Terminadas as partidas dos quartos-de-final, é este o quadro para as meias-finais:
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