texto: António Barriga
Apesar de apurado, Beja Basket Clube não participa na segunda fase do campeonato nacional
Só faltaram os euros...
|
BASQUETEBOL. Dificuldades financeiras do
clube levaram direcção do Beja Basket Clube a desistir da partição na
segunda fase do campeonato nacional, para a qual estavam apurados.
O Beja Basket Clube garantiu a segunda posição
na Zona Sul do campeonato nacional da 2ª divisão B em basquetebol, mas
resolveu não disputar a segunda fase da prova devido a problemas
financeiros. Ainda assim, o presidente (e jogador) João Vilhena não se
deixa abater pelo sucedido.
"Ficámos em segundo lugar num campeonato que é muito competitivo, mas infelizmente não tivemos oportunidade de ir à segunda fase. Mas honrámos o clube e a cidade", confessa ao "CA".
Quanto aos motivos que levaram a equipa a não participar na segunda fase do campeonato, Vilhena refere que a "principal razão foi a questão financeira", pois o clube não teria condições de disputar a segunda fase. E "sem ter um apoio específico" até se poderia estar a comprometer o "futuro do clube e da modalidade na cidade", diz.
No entanto João Vilhena mostra-se "solidário" com o momento que a Câmara de Beja atravessa, afirmando que "mesmo que os subsídios da autarquia tivessem chegado a tempo e horas, o montante que foi prometido era insuficiente" para uma participação a este nível, fruto das "longas deslocações" e do pagamento das "taxas de arbitragem".
Contudo, refere o atleta-dirigente, os subsídios em atraso "impossibilitam a realização de um torneio" na cidade, além de que a própria Taça do Alentejo é sempre disputada em Évora, Vendas Novas ou Elvas, porque "não há uma vontade clara de chamar esses eventos para Beja".
Apesar destes contratempos, João Vilhena mostra-se "muito satisfeito" por o número de atletas ter "crescido em relação ao ano anterior" e dar continuidade ao "grande objectivo" da colectividade, que é "formar atletas para o futuro".
Para o que falta da temporada, a maior meta do Beja Basket passa por "vencer a Taça do Alentejo", uma competição que tem sido "bastante favorável" à equipa bejense. Mas a tarefa não se "afigura nada fácil", afirma João Vilhena.
Em relação à próxima época, o intuito é que os adversários "respeitem a equipa" e que "tenham que correr mais para vencer". Outro objectivo passa por "ganhar todos os jogos" e garantir o acesso à segunda fase. E mesmo que a equipa volte a não participar, que seja por "motivos alheios ao basquetebol", diz João Vilhena.
"Ficámos em segundo lugar num campeonato que é muito competitivo, mas infelizmente não tivemos oportunidade de ir à segunda fase. Mas honrámos o clube e a cidade", confessa ao "CA".
Quanto aos motivos que levaram a equipa a não participar na segunda fase do campeonato, Vilhena refere que a "principal razão foi a questão financeira", pois o clube não teria condições de disputar a segunda fase. E "sem ter um apoio específico" até se poderia estar a comprometer o "futuro do clube e da modalidade na cidade", diz.
No entanto João Vilhena mostra-se "solidário" com o momento que a Câmara de Beja atravessa, afirmando que "mesmo que os subsídios da autarquia tivessem chegado a tempo e horas, o montante que foi prometido era insuficiente" para uma participação a este nível, fruto das "longas deslocações" e do pagamento das "taxas de arbitragem".
Contudo, refere o atleta-dirigente, os subsídios em atraso "impossibilitam a realização de um torneio" na cidade, além de que a própria Taça do Alentejo é sempre disputada em Évora, Vendas Novas ou Elvas, porque "não há uma vontade clara de chamar esses eventos para Beja".
Apesar destes contratempos, João Vilhena mostra-se "muito satisfeito" por o número de atletas ter "crescido em relação ao ano anterior" e dar continuidade ao "grande objectivo" da colectividade, que é "formar atletas para o futuro".
Para o que falta da temporada, a maior meta do Beja Basket passa por "vencer a Taça do Alentejo", uma competição que tem sido "bastante favorável" à equipa bejense. Mas a tarefa não se "afigura nada fácil", afirma João Vilhena.
Em relação à próxima época, o intuito é que os adversários "respeitem a equipa" e que "tenham que correr mais para vencer". Outro objectivo passa por "ganhar todos os jogos" e garantir o acesso à segunda fase. E mesmo que a equipa volte a não participar, que seja por "motivos alheios ao basquetebol", diz João Vilhena.
Balanço positivo
| |
Já vão quase dois anos
desde que o Beja Basket Clube foi fundado. Tempo que permite a João
Vilhena fazer um balanço "extremamente positivo", embora admita terem
existido momentos "muito complicados" devido a questões financeiras e
porque o clube "começou do zero", com "capitais próprios" e sem "apoio
da Câmara Municipal no primeiro ano". Sobre as condições de trabalho, o
presidente do emblema bejense diz que a autarquia "disponibilizou o
Pavilhão Municipal", que ainda assim não é suficiente porque as equipas
da formação e os séniores têm de ir treinar ao pavilhão da Escola Mário
Beirão, que não oferece "grandes condições".
Fonte: http://www.correioalentejo.com
|
Sem comentários:
Enviar um comentário